A Páscoa das Almas JUL 16
Pela tarde daquele dia,
que era o primeiro da semana, estavam os discípulos reunidos, com as portas
fechadas, com medo dos judeus. Apareceu Jesus no meio deles e disse-lhes: “A
paz seja convosco!” Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os
discípulos de verem o Senhor. Disse-lhes Jesus pela segunda vez: “A paz seja
convosco. Assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio.” Depois destas
palavras, soprou sobre eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo; a quem vós
perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; a quem vós os retiverdes, são-lhes
retidos.” João
20, 19 ss
“A paz seja convosco!”...
A paz da alma,
depois da horrenda tempestade dos últimos dias...
Tempestade de
terror, de covardia, de confusão, de culpa, de remorsos, de ruína universal...
A paz -- ó lindo
presente de Páscoa!
Paz é perdão, é
graça, é amor, é amizade, é reconciliação da alma com Deus.
E fez-se grande
bonança no agitado mar das almas dos discípulos.
E esta paz da
alma e bonança interior queria o divino Mestre comunicá-la a todos os seus
discípulos, de todos os séculos da história, de todos os países do mundo.
Por isso, enviou
à sua igreja o Espírito Santo, a cujo sopro divino se dilui a culpa, assim como
se dissipam as nuvens tangidas por impetuoso vendaval.
Ressuscita a alma
do sepulcro do pecado – e amanhece-lhe no interior a alvorada duma jubilosa
primavera espiritual!
Aleluia! aleluia!
aleluia!...
Huberto
Rohden
in “Em Espírito e Verdade”
Edição da Revista
dos Tribunais, SP – 1941
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