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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Esperanças e Consolações




Esperanças e Consolações


                            Bem-aventurados os que choram,
porque serão  consolados. – Jesus (Mateus – 5:5)



         Durante séculos, esperamos receber, no Céu, as consolações para os sofrimentos vividos na Terra.

            Todavia, vale recordar que Jesus, apesar de enunciar aquela bem-aventurança, afirmou mais adiante: Pedi e obtereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á..., lembrando-nos, portanto, que a consolação para as nossas aflições pode ser encontrada ainda aqui na Terra, desde que aprendamos a pedir pela oração, a buscar entender o motivo de nossas amarguras, e a bater às portas do raciocínio para que a nossa fé não seja vã.

            A Doutrina Espírita, revelando-nos a preexistência e a sobrevivência do Espírito, e portanto, a multiplicidade das vidas, todas interligadas, a fim de que se processe o nosso aperfeiçoamento, levanta o véu do mistério sobre o porquê de nossas dores, levando-nos a aceitá-las resignadamente.

            Por outro lado, ensina-nos que, como somos os construtores  de nosso destino, podemos com nossos gestos de amor, de compreensão e perdão, criar causas de felicidade desde hoje, tornando-nos queridos, amados e abençoados pelos que receberem de nossas mãos uma parcela de amor. E, podemos afirmar que, decerto, isto se constituirá em consolação para nossa alma, mesmo que ela esteja sob o guante de pesadas dores.

            Você, irmão amigo, pediu a Deus que o sustentasse.

            Você buscou a resposta para as suas aflitivas indagações.

            Você bateu à porta da Doutrina Espírita.

            Atravesse confiante esta porta que lhe está abrindo e reflita sobre os ensinamentos que lhe serão revelados, pouco a pouco.

            Sua fé se dilatará, a consolação que busca lhe envolverá a alma sofrida e uma viva esperança alentará seus dias.

            Conheça, estude, medite, incorpore em seu dia-a-dia a luz, que hoje o felicita, e a bem-aventurança, de que nos falou Jesus, soará aos seus ouvidos como o cântico da Verdade, ajudando-o a fruir, desde agora, a tão almejada Paz.
                                                                                  
Espírito Icléia  
Lar de Tereza - 1996



quinta-feira, 1 de março de 2012

No Exercício da Palavra



No exercício da palavra

Tu, porém, prega o que esteja em harmonia com a sã doutrina. 
– Paulo (Tito – 2:1)

          Dizem os sábios da Antiguidade: És senhor da palavra que não disseste e escrevo da que proferiste.

          Sendo assim, cuida bem de teus discursos.

          Há palavras que, embora nascidas de bons intentos, surgem revestidas com o fel do azedume, criando em quem as ouve a sensação de angústia.

          Outras há que expressam a justiça, mas surgem revestidas com o fel do azedume, criando em quem as ouve a sensação de angústia...

          Outras há que expressam a justiça, mas surgem envolvidas no véu escuro das cobranças, criando em quem as registra, o sentimento de culpa...

          Outras, ainda, aparentam concordância, mas chegam recheadas de dúvidas, dando origem à desconfianças.

          Alerta, igualmente, para a tua voz, a fim de que ela não se apresente como um ingrediente avinagrado, descaracterizando a tua mensagem de estímulo ou de concórdia.

          Observa o momento em que falas, para que não se torne em fator de repulsão, porquanto para tudo há um momento certo.

          Toma, por princípio, a vigilância, procurando analisar como te sentirias interiormente, se fossem os teus ouvidos que assinalassem o que teus lábios lançam nos ouvidos alheios.

          Mede as conseqüências do que pretendes dizer,  para que o arrependimento não te surpreenda mais adiante, arrancando-te lágrimas de compunção.

          Domina o teu primeiro impulso, evitando que, pela precipitação, não venhas a destruir o valor do que tens a dizer.

          Reflete antes, fala depois.

          Calar é sempre melhor, quando não conseguires conter teu pensamento nem clarificar teu sentimento.

          Falar, sim, mas apenas como recomenda a sã doutrina, isto é, só falar quando seja o Amor que nos inspire, levando quem nos ouve aos caminhos da Paz.
         
                                                                                        Icléia (Espírito) (1996)
                                                                 in “Evangelho e Vida” – Diversos Espíritos –
(Ed. Lar de Tereza RJ RJ)