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segunda-feira, 16 de maio de 2011

02 'Revelação dos Papas'



Papado


            Apresentamos abaixo a listagem dos papas com psicografias em “A Revelação dos Papas” (2ª Ed. U.E.S. 1936).
            Como esperado, todos os papas citados no livro “Revelação dos Papas” foram localizados também na listagem dos papas da Encarta Enciclopedia. Esta listagem foi blogada hoje aqui.
            Finalmente, aclaramos que os papas que têm seu numeral em negrito e itálico foram citados também ao longo deste arquivo:

Adriano           3
Alexandre       1
Benedito          4  5  7  10
Bonifácio        3
Celestino         2
Clemente         5  10 14
Constantino     1
Eugênio           2
Felix                3
Gregório          2  4  6  7  8  10
Inocêncio        2  3  4
João                 3  5
Júlio                            1  2
Leão                1  3  5  6  7  8  9  10
Paulo               2  5
Pio                   2  9  10
Silvestre          1
Urbano                        1
Xisto               2  5

Papado (Enciclopédia Folha 1996)

            Cargo do papa (bispo de Roma), cujo nome deriva do grego pappas e do latim pappa, formas familiares para ‘pai’.
            Inicialmente, muitos bispos e mesmo padres eram chamados papas, mas, na igreja ocidental o nome passou gradualmente a ser usado como um título e restringiu-se ao bispo de Roma.
            O papa Gregório VII, em 1073, proibiu a utilização do termo a respeito de qualquer pessoa, exceto o bispo de Roma.
            A tradição lista 265 portadores deste título, excluindo os antipapas, a partir de Pedro até o atual, bento XVI.
           
            A base da autoridade papal deriva da posição dita pelos católicos como de liderança (!?) de Pedro perante os doze apóstolos, que lhe teria sido confiado por Jesus (de acordo com a antiga tradição ele teria ido para Roma e lá martirizado), e da crença na vontade de Cristo de que lá se estabelecessem os sucessores (!?) de Pedro na Igreja.
            O fortalecimento político do bispo de Roma foi motivo de rompimento de várias igrejas com Roma, principalmente a igreja ortodoxa, em 1054 e as protestantes, na época da Reforma, no século 16. 

Da eleição dos papas

            O papa é eleito por um colégio de cardeais após algumas semanas da morte de seu predecessor. Os cardeais são como que sequestrados para um conclave mantendo-se a votação em secreto. O sistema, muitas vezes modificado, tem sido usado desde o século 11, quando substituiu a outros sistemas que o precederam. Embora, em teoria, qualquer pessoa do sexo masculino possa ser eleito, os cardeais têm escolhido entre um deles desde o século 16. Anteriormente, não era incomum eleger-se um papa a indivíduos que não tivessem ainda sido ordenados padres.

A Primazia de Roma
           
               Fomos buscar os elementos justificativos da primazia de Roma sobre os demais centros religiosos e encontramos o que se segue: (Encarta  96 Enciclopedia):
                Clemente (Prima Clementis, c. 100), escreveu epístola dos Cristãos de Roma aos de Corinto. Seu conteúdo pode ser interpretado como da consciência romana quanto à sua responsabilidade pelas demais igrejas. Ao final do século II, sob o papa Vitor I (189-99) (S.), e mais especialmente ao meio do século seguinte, sob o papa Estevão I (254-57) (S.), os bispos de Roma assumiram que a tradição de sua igreja era de alguma forma normativa para as demais, bem distantes.        
            Durante o século 4 e início do século 5, as papas fizeram vários pedidos por autoridade especial e quase nunca foram desafiados, talvez devido as más condições de comunicação, ou ainda confundir indiferença com aquiescência. No reinado do papa Leão I, o grande (440-61), as prerrogativas do papado foram articuladas por escrito e ganharam mais expressão. Nesta época, o cânon da sucessão apostólica, claramente proposto como uma norma de legitimação e ortodoxia ao final do século 2, estava totalmente desenvolvido, e Leão foi hábil em explorar esse cânon que o colocava como sucessor de Pedro e também, como ‘o vicário de Pedro’. Com o apoio da autoridade civil do Império Romano do Ocidente, Leão interveio, com sucesso, em assunto de outras igrejas do Ocidente como em Vienna, na França, onde ele posicionou-se contrariamente à decisão do bispo local.


            De Roma e o Evangelho”, de D. José Amigó y Pellícer (7ª Ed. FEB) lemos trechos do apêndice que reproduz o discurso do Bispo Strossmayer sobre a Infalibilidade Papal:

1.         “O papa Marcelino entrou no templo de Vesta e ofereceu incenso à deusa do paganismo. Foi, portanto, idólatra; ou, pior ainda: foi apóstata!”
Marcelino (296-304) - nº 031

2.         “Libório consentiu na condenação de Atanásio; depois, passou para o Arianismo.”
Libório ou Libério (352-66) - nº:  039

3.         “Honório aderiu ao Monoteísmo.”
                                   Honório I (625-638) - nº 081

4.         “Gregório I chamava AntiCristo ao que se impunha como -Bispo Universal; e entretanto, Bonifácio III conseguiu do parricida Focas obter este título em 607.”
Gregório I (590-604) - nº 075
Bonifácio III (607) - nº 077

5.         “Pascoal II e Eugênio III autorizavam os duelos, condenados pelo Cristo; enquanto que Júlio II e Pio IV os proibiram.”
Pascal II ou Pascoal II (1099-1118) - nº 183
Eugênio III (1145-53) - nº 197
Júlio II (1503-13) - nº 256
Pio IV (1559-65) - nº 264

6.         “Adriano II, em 872, declarou válido o casamento civil; entretanto, Pio VII, em 1823, condenou-o.”
Adriano II (867-72) - nº 124
Pio VII (1800-23) - nº 291

7.         “Xisto V publicou uma edição da Bíblia e, com uma bula, recomendou a sua leitura; e aquele Pio VII excomungou a edição.”
Xisto V (1585-90) - nº 267 
Pio VII (1800-23) - nº 291

8.         “Clemente XIV aboliu a Companhia de Jesus, permitida por Paulo III; e o mesmo Pio VII  a restabeleceu.”
Clemente XIV (1769-74) - nº 289
Paulo III (1534-49) - nº 260
Pio VII (1800-23) - nº 291

9.         “Porém, para que mais provas? Pois o nosso santo padre Pio IX não acaba de fazer a mesma coisa quando, na sua bula para os trabalhos deste Concílio, dá como revogado tudo quanto se tenha feito em contrário ao que aqui for determinado, ainda mesmo tratando-se de decisões dos seus antecessores?...”
            Pio IX (1846-78) - nº 295

10.       “... E vos atrevereis a sustentar que o Espírito Santo vos revelou que a infalibilidade dos papas apenas neste ano de 1870?...”
            “...Vergílio comprou o papado de Belisário, tenente do imperador Justiniano. Por isso, foi condenado no 2º Concílio de Calcedônia, que estabeleceu este cânone: - O bispo que se eleve por dinheiro será degradado.
            “Sem respeito àquele cânone, Eugênio III, seis séculos depois, fez o mesmo que Vergílio, e foi repreendido por S. Bernardo, que era a estrela brilhante de seus tempo.”
            Eugênio III (1145-53) - nº 197

11.       “Deveis conhecer a história do papa Formoso: Estevão XI (nota do blogueiro abaixo) fez exumar o seu corpo, com as vestes pontificais; mandou cortar-lhe os dedos e o arrojou ao Tibre. Estevão foi envenenado; e tanto Romano como João, seus sucessores, reabilitaram a  memória de Formoso.”
            Formoso (891-96) - nº 129

                Em nossos dados, os papas que se seguiram a Formoso foram
Bonifácio VI (896) - nº 130 e, logo após, Estéfano/Estevão V (VI) e não “XI”
 como aparece na publicação da FEB.
Estevão V (VI) foi feito santo. Após:
                Romano (897) - nº 132.
                João IX (898-900) - nº 134.
           

12.       “Lede Plotino, lede Barônio, Barônio, o Cardeal! É dele que me sirvo. Barônio chega a dizer que as poderosas cortesãs vendiam, trocavam e até se apoderavam dos bispados; e, horrível é dize-lo, faziam papas aos seus amantes!”
            “Genebrado sustenta que, durante 150 anos, os papas, em vez de apóstolos, foram apóstatas.”
            “Deveis saber que o papa João XII foi eleito com a idade de dezoito anos tão somente; e que o seu antecessor era filho do papa Sérgio com Marozzia.”
                João XII (955-64) - nº 149
                Antecessor: Agapito II (946-55).    
                                        Sérgio III (904-911) - nº 138.       

13.       “Que Alexandre VI era, nem me atrevo a dizer o que ele era de Lucrécia; e que João XXII negou a imortalidade da alma, sendo depois deposto pelo Concílio de Constança.”
            Alexandre VI (1492-1503) - nº 254
                João XXII (1316-34) - nº 230

Nota do Blogueiro: Os papas que têm seus nomes sublinhados estão presentes com psicografias no livro a “Revelação dos Papas”

            O Espírito Bittencourt Sampaio em psicografia de Frederico Jr no livro “Jesus perante a Cristandade” (5ª Ed. FEB)  nos aclara:

1.         Gregório, o Grande, (nascido em Roma em 540 e falecido em 604, foi eleito para em 590. Reformou a liturgia; acusam-no de ter mandado destruir grande número de manuscritos da antiguidade e de monumentos da arte pagã. Papa, apercebendo-se desse atentado (inovações - tentativas de restabelecimento da idolatria), mandou retirar de todas as igrejas os ídolos, censurando os ministros que em tal haviam consentido. Mais tarde, porém, vieram os seus sucessores Bonifácio II  e IV, que ordenaram não só o restabelecimento do culto aos ídolos, mas ainda o consideraram um dogma de fé!
                                   Gregório I (590-604) (S.) - nº 075.

2.         João XXIII  - Baldassare Cossa, natural de Nápoles, foi eleito papa em 1410, em Bolonha, por morte de Alexandre V, pelo voto de 16 cardeais, enquanto outros reconheciam papa Pedro de Luna, sob o nome de Bento XIII. João XXIII convocou o Concílio de Constança, que o depôs em 1415; foi, então, lançado em prisão, onde esteve durante três anos. O Concílio de Constança foi convocado por edito do imperador Segismundo em 1413; reuniu-se em 1414 sob a presidência do papa João XXIII.
                        João XXIII (1410-15) - nº 244.
                               Alexandre V (1409-10) - nº 243.
                               Bento (Benedito) XIII (1394-1423) - nº 242.

            João XXIII é também citado  pelo “Reformador”(FEB) de Abril de 1960:

            “O primeiro papa a receber o nome de João XXIII foi eleito em 17 de Maio de 1410, coroado em 25 e reinou até 29 de Maio de 1415, ou seja, durante cinco anos e dias.
            Seu nome civil era Baldassare Cossa, de uma nobre família napolitana. Nasceu em Nápoles, em 1360. Anteriormente foi acediago em Bologna e cardeal pontifício na România.
            Como papa, convocou o Concílio de Constança, em 1414.
            Acusado por seus inimigos de ter uma vida de desregramento, fugiu, com a proteção do duque Frederico da Áustria. Aprisionado e encerrado no castelo de Gottieben, foi deposto e mandado para Heidelberg, sendo libertado, em 1418, sob a condição de abdicar solenemente ao pontificado e reconhecer Martinho V, como seu sucessor, que lhe concedeu, em troca, o título de ‘decano dos cardeais’, com residência em Florença, onde desencarnou.”
Martinho V (1417-31) - nº 245

            Ainda Bittencourt Sampaio (Espírito):

3.         Honório I - papa de 626 a 628. Nasceu em Capua, era filho do consul Petrônio. Foi anatematizado muitos anos depois da sua morte, no Concílio de Constantinopla; e durante séculos os papas não subiam ao trono sem pronunciarem um anátema no qual proferiam o nome de Honório. Esta condenação de um papa como herético é o melhor argumento contra a infalibilidade.
            Diz P. Gratry: a anatemização de Honório é e será o eterno obstáculo à doutrina da infalibilidade papal.
Honório I (625-38) - nº 081

4.         Pio II - (Aeneas Silvius Piccolomini, 1405-64), papa (1458-64). Nascido de família nobre empobrecida, levou vida dissoluta como poeta mas reformou-se, ordenou-se em 1446 e tornou-se um importante humanista. Como papa proclamou a cruzada contra os turcos otomanos (outubro de 1458). Porém, o congresso de governantes cristãos reunidos em Mântua em 1459 redundou em fracasso e, apesar de repetidas tentativas de lançar a cruzada, a empreitada não foi levada a cabo. Morreu deixando para seu sucessor a herança de problemas com a heresia hussita e da guerra turca.
                                   Pio II (1458-64) - nº 250
Vide também “A Revelação dos Papas”
           
           
            O Espírito Bittencourt Sampaio em psicografia de Frederico Jr em  “Do Calvário ao Apocalipse” (6ª Ed. FEB) nos conta sobre...

1.         Pio V, originalmente Miguel Ghilieri: “Pontífice notável por seu caráter rígido e zelo ardente pelos interesses da igreja. Por seu ódio violento contra os heréticos, foi nomeado inquisidor da fé na Lombardia, cardeal em 1557, depois inquisidor geral de toda a cristandade, bispo de Sútri e de Mondóvi.
            Eleito papa em 1566, usou, no trono pontifício, de indizível severidade; o suplício do fogo era o recurso de que se servia para restabelecer a pureza da fé.
            O escritor Aonius Palearius foi uma de suas vítimas, mencionando os anais da época várias execuções desta espécie. Inflexível defensor do domínio da Santa Sé sobre todos os poderes seculares, ampliou a famosa bula - In Coena Domini.
            Distinguiu-se por suas grandes violências contra os protestantes da Alemanha, Polônia, Prússia, França, Países Baixos e a História lhe atribui a maior parte das conspirações papistas que perturbaram o reinado de Elizabeth da Inglaterra. Deixou cartas que foram publicadas em Antuérpia em 1640 e reeditadas por M. Luís de Potter, em Bruxelas, 1827.
            Na opinião deste escritor, as cartas de Pio V provam a toda evidência que a matança de S. Bartolomeu foi aconselhada e provocada por esse pontífice. Em vão, diz ele, sustentam o contrário os historiadores eclesiásticos, defensores do papado.
            Pio V, em sua correspondência diplomática, censura a Carlos IX a sua excessiva indulgência para com os hereges, ameaçando-o com a cólera divina, se os não mandasse degolar sem piedade.
            Em 28 de março de 1569, escreveu-lhe, a respeito da batalha de Jarnac: 

... “só conseguireis evitar a cólera do Senhor, vingando-o completamente dos celerados que o ofendem. Tome V. Majestade por exemplo o que sucedeu ao rei Saul que, tendo recebido ordem do Senhor, por intermédio do profeta Samuel, de exterminar os infiéis Amalecitas e não tendo cumprido essa ordem, perdoando ao rei desses infiéis, foi severamente punido, sendo privado do trono e da vida. Por este exemplo, quis Deus ensinar a todos os reis que esquecer os ultrajes que lhe fazem é provocar a sua cólera e indignação.”

            Continua L. de Poterr: - a simples morte dos culpados de heresia não satisfaz ao piedoso pontífice; ele exige o suplício.
            Assim, em 13 de abril de 1569, escrevia a Catarina de Médicis: - “Deveis, de acordo com vosso filho o réu Mto. Cristão, empregar todo o esforço para vingardes os ultrajes feitos a Deus e aos seus servos, tratando os rebeldes com justa severidade; só assim conseguireis comover o Senhor. Nada poupeis para que esses miseráveis sofram os suplícios que merecem.”
            Após a batalha de Mocontour, Pio V exorta o rei a mandar massacrar os prisioneiros protestantes, para acalmar a cólera divina. “Dai a morte, escreve ele, a todos quantos levantaram armas contra Deus e contra V. Majestade e estabelecei desde logo inquisidores em cada uma de vossas cidades, pois que só assim conseguireis o restabelecimento do antigo esplendor dos vossos estados.”
            Pio V (1566-72) (S.) - nº 265

2.         Xisto V - (Felice Peretti, 1521-90), importante religioso franciscano, com experiência na inquisição veneziana (1557-60), eleito papa (1585-90) como candidato de conciliação. Buscou repassar a desordem em que se encontravam os Estados papais. O consequente crescimento das receitas públicas permitiu que se engajasse em um extenso programa de construções, que destituíram Roma de sua feição medieval, conferindo-lhe características barrocas. As mudanças na administração da igreja central, por ele empreendidas, contribuíram para o sucesso da Contra Reforma.
            Xisto V (1585-90) - nº 267

3.         Clemente XIV - Sucedeu a Clemente XIII. Seu nome era João Vicente Antônio Ganganelli. Foi  eleito papa em 1769, morto em 1774, por envenenamento. - Franciscano. Por duas vezes recusou a dignidade de Geral de sua ordem.
            Elevado ao Pontificado, portou-se com muita prudência e doçura. A questão mais importante do seu governo foi a da ordem dos Jesuítas, cuja supressão quase toda a Europa reclamava. Não querendo esse pontífice deixar-se levar por pressão do poder temporal e desejando mesmo salvar a existência dessa ordem, leu com muita atenção tudo quanto se havia publicado a favor e contra ela, nomeando uma comissão de cardeais para examinar todas as peças desse grande processo.
            Afinal, depois de várias outras medidas preliminares, decretou a supressão da Ordem pelo Breve Dominus ac Redemptor, a 24 de Julho de 1773. Esse seu procedimento lhe valeu grande número de inimigos, que muito o caluniaram e insultaram, em sucessivas publicações de odiosos panfletos.
            Morreu pouco depois de ter assinado o Breve, havendo quem afirme que fora envenenado. Clemente XIV era instruído, inteligente, caritativo, desinteressado e infatigável trabalhador. A seu respeito pode ser consultada a “História do Pontificado de Clemente XIV” (Paris, 1853), pelo Padre Theiner. Trecho do livro “Do Calvário ao Apocalipse” (FEB), de Bittencourt Sampaio por Frederico Jr.
            Clemente XIII (1758-69) - nº 288
Clemente XIV ( 1769-74) - nº 74

01 'Revelação dos Papas'


'Revelação dos Papas'

                 Os nomes apresentados em itálico, à direita, são de antipapas.
                Os nomes apresentados em negrito têm psicografia registrada em “Revelação dos Papas” (2ªEd. União Espírita Suburbana (U.E.S.) - 1936). O livro 'Revelação dos Papas' também está sendo digitalizado e será postado oportunamente.

001
Pedro                
S.
42-67
002
Linus               
S.
67-79
003
Anacleto          
S.
79-92
004
Clemente I       
S.
92-101
005
Evaristo          
S.
101-05
006
Alexandre I     
S.
105-15
007
Xisto I            
S.
115-25
008
Telésforo        
S.
125-36
009
Higino            
S.
136-40
010
Pio I               
S.
140-55
011
Aniceto          
S.
155-66
012
Sotero
S.
166-75
013
Eleutério
S.
175-89
014
Vitor I
S.
189-99
015
Zefirino
S.
199-217
016
Calisto I
S.
217-22
017
Hipólito[1]
S.
217-35
018-017
Urbano I
S.
222-30
019
Pontiano
S.
230-35
020-018
Antero
S.
235-36
021-019
Fabiano
S.
236-50
022-020
Cornélio
S.
251-53
023
‘Novação’
S.
       251
024-021
Lúcio I
S.
253-54
025-022
Estéfano I
S.
254-57
026-023
Xisto II
S.
257-58
027-024
Dionísio
S.
259-68
028-025
Félix I
S.
269-74
029
Eutiquio
S.
275-83
030-026
Gaio (Caio)
S.
293-96
031-027
Marcelino[2]
S.
296-304
032-028
Marcelo I
S.
308-09
033-029
Eusébio
S.
       309
034-030
Miltiades
S.
311-14


036-031
Silvestre I
S.
314-35

037-032
Marcos
S.
336

038-033
Júlio I
S.
337-52

039-034
Libério
-
352-66

040
lix II[3]
-
355-65

041-035
Damaso I
S.
366-84

042
Ursino
-
366-67

043-036
Sirício
S.
384-99

044-037
Anastácio I
S.
399-401

045-038
Inocêncio I
S.
401-17

046-039
Zózimo
S.
417-18

047-040
Bonifácio I
S.
418-22

048
Eulálio
-
418-19

049-041
Celestino I
S.
422-32

050-042
Xisto III
S.
432-40

051-043
Leão I
S.
440-61

052-044
Hilário
S.
461-68

053-045
Simplício
S.
468-83

054-046
Felix III (II)
-
483-92

055-047
Gelásio I
S.
492-96

056-048
Anastácio II
-
496-98

060-048
Simáquio
S.
498-514

061
Laurêncio[4]
-
498; 501-5

062-049
Hormisdas
S.
514-23

063-050
João I
S.
523-26

064-051
Felix IV (III)
S.
526-30

065-052
Bonifácio II
-
530-32

066
Dióscoro
-
530

067-053
João II
-
533-35

068-054
Agapito I
S.
535-36

069-055
Silvério
S.
536-37

070-056
Virgílio
-
537-55

071-057
Pelágio I
-
556-61

072-058
João III
-
561-74

073-059
Benedito I
-
575-79

074-060
Pelágio II
-
579-90

075-061
Gregório I
S.
590-604

076-062
Sabino
-
604-6

077-063
Bonifácio III
-
607

078-064
Bonifácio IV
S.
608-15

079-065
Deusdedite I
S.
615-18

080-066
Bonifácio V
-
619-25

081-067
Honório I
-
625-38

082-068
Severino
-
640

083-069
João IV
S.
640-42

084-070
Teodoro I
-
642-49

085-071
Martinho I
S.
649-55

086-072
Eugênio I
S.
654-57

087-073
Vitalino
S.
657-72

088-074
Deusdedite II
-
672-76

089-075
Donus
-
676-78

090-076
Ágato
S.
678-81

091-077
Leão II
-
682-83

092-078
Benedito II
-
684-85

093-079
João V
-
685-86

094-080
Conon
-
686-87

095
Teodoro
-
687

096
Pascoal
-
687

097-081
Sérgio I
S.
687-701

098-082
João VI
-
701-5

099-083
João VII
-
705-7

100-084
Sissinio
-
709

101-085
Constantino
-
708-15

102-086
Gregório II
S.
715-31

103-087
Gregório III
S.
731-41

104-088
Zacarias
S.
741-52

105-089
Estéfano (II)[5]
-
752

106-090
Estéfano II (III)
-
752-57

107-091
Paulo I
S.
757-67

108
Constantino
-
767-69

109
Filipe
-
768

110-092
Estéfano III (IV)
-
768-72

111-093
Adriano I
-
772-95

112-094
Leão III
S.
795-816

113-095
Estéfano IV (V)
-
816-17

114-096
Pascoal I
S.
817-24

115-097
Eugênio II
-
824-27

116-098
Valentino
-
827

117-099
Gregório IV
-
827-44

118
João [6]
-
644

119-100
Sérgio II
-
844-47

120-101
Leão IV
S.
847-55

121-102
Benedito III
-
855-58

122
Anastácio
-
855

123-103
Nicolau I
S.
858-67

124-104
Adriano II
-
867-72

125-105
João VIII
-
872-82

126-106
Marino I
-
882-84

127-107
Adriano III
-
884-85

128-108
Estéfano V (VI)
S.
885-91

129-109
Formoso
-
891-96

130-110
Bonifácio VI
-
896

131-111
EstéfanoVI (VII)
-
896-97

132-112
Romano
-
897

133-113
Teodoro II
-
897

134-114
João IX
-
898-900

135-115
Benedito IV
-
900-03

136-116
Leão V
-
903

137
Cristovão
-
903-04

138-117
Sérgio III
-
904-11

139-118
Anastácio III
-
911-13

140-119
Lando
-
913-14

141-120
João X
-
914-28

142-121
Leão VI
-
928

1431-22
EstéfanoVII (VIII)
-
928-31

144-123
João XI
-
931-35

145-124
Leão VII
-
936-39

146-125
Estéfano VIII (IX)
-
939-42

147-126
Marino II
-
942-46

148-127
Agapito II
-
946-55

149-128
João XII
-
955-64

150-129
Leão VIII[7]
-
963-65

151-130
Benedito V
-
964-66

152-131
João XIII
-
965-72

153-132
Benedito VI
-
973-74

154-133
Bonifácio VII
-
974; 984-85

155-134
Benedito VII
-
974-83

156-135
João XIV
-
983-84

157-136
João XV
-
985-96

158-137
Gregório V
-
996-99

159
João XVI
-
997-98

160-138
Silvestre II
-
999-1003

161-139
João XVII
-
1003
162-140
João XVIII
-
1004-9
163-141
Sérgio IV
-
1009-12
164-142
Benedito VIII
-
1012-24
165
Gregório VI
-
1012
166-143
João XIX
-
1024-32
167-144
Benedito IX[8]
-
1032-44
168-145
Silvestre III
-
1045

Benedito IX
-
1045
169-146
Gregório VI
-
1045-46
170-147
Clemente II
-
1046-47

Benedito IX
-
1047-48
171-148
Damaso II
-
1048
172-149
Leão IX
S.
1049-54
173-150
Vitor II
-
1055-57
174-151
Estéfano IX (X)
-
1057-58
175-152
Benedito X
-
1058-59
176-153
Nicolau II
-
1059-61
177-154
Alexandre II
-
1061-73
178-155
Honório II
-
1061-72
179-156
Gregório VII
-
1073-85
180
Clemente III
-
1080-1100
181-157
Vitor III
-
1086-87
182-158
Urbano II
-
1088-99
183-159
Pascoal II
-
1099-1118
184
Teodorico
-
1100
185
Alberto
-
1102
186
Silvestre IV
-
1105-11
187-160
Gelásio II
-
1118-19
188
Gregório VIII
-
1118-21
189-161
Calisto II
-
1119-24
190-162
Honório II
-
1124-30
191
Celestino II
-
1124
192-163
Inocêncio II
-
1130-43
193
Anacleto II
-
1130-38
194-164
Vitor IV
-
1138
195-165
Celestino II
-
1143-44
196-166
Lúcio II
-
1144-45
197-167
Eugênio III
-
1145-53
198-168
Anastácio IV
-
1153-54
199-169
Adriano IV
-
1154-59
200-170
Alexandre III
-
1159-81
201-171
Vitor IV
-
1159-64
202
Pascoal III
-
1164-68
203
Calisto III
-
1168-78
204
Inocêncio III
-
1179-80
205-172
Lúcio III
-
1181-85
206-173
Urbano III
-
1185-1187
207-174
Gregório VIII
-
1187

208-175
Clemente III
-
1167-91

209-176
Celestino III
-
1191-98

210-177
Inocêncio III
-
1198-1216

211-178
Honório III
-
1216-27

212-179
Gregório IX
-
1227-41

213-180
Celestino IV
-
1241

214-181
Inocêncio IV
-
1243-54

215-182
Alexandre IV
-
1254-61

216-183
Urbano IV
-
1261-64

217-184
Clemente IV
-
1265-68

218-185
Gregório X
-
1271-76

219-186
Inocêncio V
-
1276

220-187
Adriano V
-
1276

221-188
João XXI
-
1276-77

222-189
Nicolau III
-
1277-80

223-190
Martinho IV[9]
-
1281-85

224-191
Honório IV
-
1285-87

225-192
Nicolau IV
-
1288-92

226-193
Celestino V
S.
1294

227-194
Bonifácio VIII
-
1294-1303

228-195
Benedito XI
-
1303-4

229-196
Clemente V
-
1305-14

230-198
João XXII
-
1316-34

231-199
Nicolau
-
1328-30

232-200
Benedito XII
-
1334-42

233-201
Clemente VI
-
1342-52

234-202
Inocêncio VI
-
1352-62

235-203
Urbano V
-
1362-70

236-204
Gregório XI
-
1370-78

237-205
Urbano VI
-
1378-89

238-206
Bonifácio IX
-
1389-1404

238-207
Inocêncio VII
-
1404-6

240-208
Gregório XII
-
1406-15

241
Clemente VII
-
1378-94

242
Benedito XIII
-
1394-1423

243
Alexandre V
-
1409-10

244
João XXIII
-
1410-15

245-209
Martinho V
-
1417-31

246-210
Eugênio IV
-
1431-47

247
Félix V
-
1440-49

248-211
Nicolau V
-
1447-55

249-212
Calisto III
-
1455-58

250-213
Pio II
-
1458-64

251-214
Paulo II
-
1464-71

252-215
Xisto IV
-
1471-84

253-216
Inocêncio VIII
-
1484-92

254-217
Alexandre VI
-
1492-1503

255-218
Pio III
-
1503

256-219
Júlio II
-
1503-13

257-220
Leão X
-
1513-21

258-221
Adriano VI
-
1522-23

259-222
Clemente VII
-
1523-34

260-223
Paulo III
-
1534-49

261-224
Júlio III
-
1550-55

262-225
Marcelo II
-
1555

263-226
Paulo IV
-
1555-59

264-227
Pio IV
-
1559-65

265-228
Pio V
S.
1566-72

266-229
Gregório XIII
-
1572-85

267-230
Xisto V
-
1585-90

268-231
Urbano VII
-
1590

269-232
Gregório XIV
-
1590-91

270-233
Inocêncio IX
-
1591

271-234
Clemente VIII
-
1592-1605

272-235
Leão XI
-
1605

273-236
Paulo V
-
1605-21

274-237
Gregório XV
-
1621-23

275-238
Urbano VIII
-
1623-44

276-239
Inocêncio X
-
1644-55

277-240
Alexandre VII
-
1655-67

278-241
Clemente IX
-
1667-69

279-242
Clemente X
-
1670-76

280-243
Bl. Inocêncio XI
-
1676-89

281-244
Alexandre VIII
-
1689-91

282-245
Inocêncio XII
-
1691-1700

283-246
Clemente XI
-
1700-21

284-247
Inocêncio XIII
-
1721-24

285-248
Benedito XIII
-
1724-30

286-249
Clemente XII
-
1730-40

287-250
Benedito XIV
-
1740-58

288-251
Clemente XIII
-
1758-69

289-252
Clemente XIV
-
1769-74

290-253
Pio VI
-
1775-99

291-254
Pio VII
-
1800-23

292-255
Leão XII
-
1823-29

293-256
Pio VIII
-
1829-30

294-257
Gregório XVI
-
1831-46

295-258
Pio IX
-
1846-78

296-259
Leão XIII
-
1878-1903

297-260
Pio X
S.
1903-14

298-261
Benedito XV
-
1914-22

299-262
Pio XI
-
1922-39

300-263
Pio XII
-
1939-58

301-264
João XXIII
-
1958-63

302-265
Paulo VI
-
1963-78

303-266
João Paulo I
-
1978

304-267
João Paulo II
-
  1978-2005  

305-268
Bento XVI

2005-....... 


Fonte: Microsoft Encarta Encyclopedia 96







[1] Hipólito (217-35) foi antipapa sob Calisto I, Urbano I e Pontiano. Exilado na Sardenha com Pontiano, reconciliou-se com esse papa e morreu como mártir.
[2]Existe um intervalo de 4 anos entre Marcelino (296-304) a Marcelo I (308-309). Alguns historiadores entendem que, na realidade, estes dois papas foram a mesma pessoa; outros discordam e afirmam que Marcelo I efetivamente governou de 304 a 309. 
[3] O antipapa Felix II (355-365) foi, antigamente, considerado um papa legítimo. Os dois numerais seguintes ao nome de Felix III (II), que reinou de 483 a 492, e Felix IV (III), que reinou de 526 a 530, indicam que Felix II foi legitimado (o primeiro numeral) ou não (o segundo numeral); qualquer que seja o numeral usado refletirá a aceitação ou não aceitação do conceito antigo. Dado que Felix V (1440-1449), ele mesmo um antipapa, não chamou a si próprio de Felix IV é evidência que ele considera Felix II legítimo. A listagem dos papas não é consistente sobre este assunto. Assim, João XVI (997-98) era um antipapa, e assim o papa seguinte ao assumir um nome chamou-se João XVII (1003). Entretanto, o oposto também ocorreu. João XXIII (1410-15) era um antipapa e assim o recente João XXIII (1958-63) ignorou-o e assumiu o mesmo nome e numeral. Caso idêntico foi o do antipapa Vitor IV (1138) e papa Vitor (1159-64).
[4] O antipapa Laurêncio foi antipapa duas vezes: Em 498 e, de novo, em 501-5.
[5]  Estéfano (II) foi legitimamente eleito papa em 752, mas morreu antes da sacração episcopal. Devido a essa circunstância, ele era considerado não tendo sido papa. A mais recente teologia sobre o papado alterou essa opinião, e o ANNUARIO PONTIFICIO listou seu nome na edição de 1961; assim, nos dois conjuntos de números para os últimos ‘Estéfano’, os conjuntos entre parênteses refletem essa opinião mais recente.
 [6] João XIX (1024-32): Devido a erros de listagem ainda à época medieval, não existe João XX. Pode ele ter sido o antipapa João (?-844) que confundiu a listagem.
[7] O período de pontificado de Benedito V (964-66) se entrelaça com aqueles de seu predecessor Leão VIII (963-65), e de seu sucessor João XIII (965-72). Benedito é, mesmo assim, considerado um papa legítimo.
[8]  Benedito IX (1032-44, 1045, 1047-48) foi legitimamente eleito 3 vezes e deposto 2 vezes.
[9] Martinho IV (1281-85): Não existem Martinho II ou Martinho III. Marinho I (882-84) e Marinho II (942-46) foram listados erroneamente como Martinho II e Martinho III, respectivamente e, assim, em 1281, o papa eleito Martinho escolheu ser chamado Martinho IV.