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quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Quanto Pode a Fé Espírita?



O quanto pode 
a fé espirita?

Hospital Espírita
Pedro de Alcântara
                                                                                             
in Reformador (FEB) Janeiro 1946


            “Na tarde do dia 30 de dezembro, foi inaugurado, nesta Capital, o Hospital Espírita Pedro de Alcântara, à rua Santa Alexandrina n." 181, no bairro do Rio Comprido[1]. Esse bem organizado  departamento de caridade da Associação Espírita Obreiros do Bem veio, sem dúvida alguma, ao encontro dos anseios gerais da grande família espírita do Distrito Federal. E tanto isto é verdade que, não obstante o mau tempo então reinante, grande, extraordinário mesmo, foi o número de confrades que compareceram ao ato inaugural e cujas fisionomias irradiavam a imensa alegria de seus espíritos.

            O Presidente da Federação Espírita Brasileira, por motivo de força maior e de última hora, deixou, aliás com grande pesar seu, de integrar a delegação composta dos Srs. Francisco Virgílio da Rocha Garcia, Américo Lopes Vieira, Manuel Jorge Gaio e Sílvio Brito Soares, que foi levar a mensagem fraterna e de solidariedade cristã, em nome da "Casa de Ismael", à dedicada diretoria da Obreiros do Bem. O presidente dessa Associação Espírita, Sr. Agostinho Pereira de Sousa, ao dar como inaugurado o Hospital Espírita Pedro de Alcântara, leu expressivo discurso, em que teve ensejo de historiar os trabalhos, árduos sem dúvida, e que agora alcançavam seu objetivo com a feliz inauguração desse Hospital, montado com todos os requisitos da técnica moderna, o qual ficou entregue à competência profissional de três médicos psiquiatras de reconhecido valor. O nosso irmão Agostinho Pereira de Sousa terminou a leitura de seu discurso com a voz embargada pela justa emoção de que se achava possuído. O Sr. Rocha Garcia, 2º Secretário da Federação, foi o primeiro orador a se fazer ouvir em nome dos representantes das organizações espíritas. Em breve improviso, felicitou vivamente a diretoria da Associação Espírita Obreiros do Bem, ao mesmo tempo que ressaltou a grandiosidade da iniciativa em foco. Ufanava-se disse, o nosso 2º Secretário, em declarar que a Federação Espírita Brasileira sentia-se feliz porque essas obras de benemerência social e que tão alto colocam o Espiritismo no consenso público, constituíam o reflexo pujante da prática daquilo que a entidade máter do Espiritismo no Brasil vem pregando há mais de meio século! Após falarem vários oradores, ouviu-se a mulher espírita. Foi o fecho de ouro, pois a nossa irmã Hermínia Donato, a quem coube a delicada tarefa de proferir a prece de encerramento da solenidade, foi ouvida no meio de absoluto silêncio. Tocou fundo o coração de todos, pela sua sensibilidade aliada à justeza de sua sincera imprecação a Deus!

            A Federação Espírita Brasileira, mais uma vez, por meio deste singelo comentário, roga a Jesus que beneficie tão bela realização, para que o Hospital Espírita Pedro de Alcântara venha, em futuro próximo, testemunhar o quanto pode a fé espírita a serviço da Ciência e da Caridade. “




 *****

            Os nomes que aparecem neste artigo de 1946 
 fizeram a parte deles quando de suas passagens entre nós. 

Agora, este Blog roga a SUA CONTRIBUIÇÃO 
pois o Hospital precisa do nosso auxílio.



            Como, quanto e de que forma?   Visite o site...

            www.hospitalpedrodealcantara.com.br
            Presidente: Dr. Paulo Eduardo Mansur Hobaica








[1] Rio de Janeiro, RJ – do Blog.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Morte do Codificador por D. Pedro II (espírito)


            Em “ Veleiro de Luz” de Bezerra de Menezes por Mª Cecília Paiva, lemos mensagem de D. Pedro II (espírito) sobre o desencarne de Allan Kardec:

A Morte do Codificador
 Corria o ano de 1869... Exatamente no dia 31 de março, o céu de França recobriu-se de luzes.
            Dos arcanos do infinito, foram tiradas as mais sublimes notas, os mais  leves harpejos e com eles adornada a residência do Codificador.
            Ao som da música celeste e das flores luminosas que atapetavam todo o caminho, desprendeu-se do casulo terrestre o Codificador do Espiritismo.
            Para os homens, uma simples morte, para o Cristo de Deus, o regresso de um missionário vitorioso e por isso mesmo homenageado com as honras da glória justa e merecida.
            O túmulo de Kardec, significaria para a Humanidade muito mais que o simples pedaço de terra do Père Lachaise.Era a base sólida da Verdade que surgia triunfante para o Mundo.
            Rasgara-se, mais uma vez, os véus dos templos e, sob a égide do Cristo de Deus, a seiva viva do Evangelho passava a circular vitoriosa por todo o planeta, levando aos corações as flores do céu.
            A morte do Codificador não era simplesmente o tombar de um corpo humano na terra fria e úmida, mas o renascimento glorioso do Cristianismo puro.
            Irmãos, amigos que recebestes de braços abertos a Revelação do Senhor, olhai o céu constelado de luzes, o vosso Brasil, abençoado pelo cruzeiro magnífico e esplêndido, verificai a paz que vibra  em todos os recantos de vossa Terra; silenciai diante da Majestade Divina que se vos demonstra com tanta força, bendizei a vida jubilosa de cristãos voltados para o supremo ideal e colocai estrelas de amor em vossos caminhos a espargir as luminosidades do Espiritismo por todos os homens.
            Arregimentai-vos sob a luz esplendente do estandarte de Ismael e erguendo-vos com o Cristo, edificai um Mundo de harmonia e felicidades.
            Levantai a Humanidade ao som da música divina do Evangelho, usai as armas da caridade, do amor e da paz.
            Que os céus esplêndidos e belos, que o esplendor de vossa Terra vos diga da promessa cumprida do Senhor, nutrindo-vos do mel abençoado do cristianismo redivivo.
            Que a lembrança do Codificador seja para vós estímulo, luz e paz.