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quinta-feira, 19 de maio de 2011

12 / 12 Estudando com Emmanuel: Carta aos Romanos


12/12

“E o Deus de paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos vossos pés.”
Romanos 16,20
           
            Em toda parte do Planeta se poderá reconhecer a luta sem tréguas, entre o bem e o mal.
            Manifesta-se o grande conflito, sob as mais diversas formas, e, no turbilhão de seus movimentos, muitas almas sensíveis, de modo invariável, conservam-se na atitude de invocação aos gênios tutelares para que estes venham à arena combater os inimigos que as atordoam, prostrando-os de vez.
            Solicitar auxílio ou recorrer à lei da cooperação representam atos louváveis do Espírito que identifica a própria fraqueza, contudo, insistir para que outrem nos substitua no esforço, que somente a nós outros cabe despender, demonstra falsa posição, suscetível de acentuar-nos as necessidades
            Satanás, representando o poder do mal, na vida humana, será esmagado por Deus; todavia, Paulo de Tarso define, com bastante clareza, o local da vitória divina. O triunfo supremo verificar-se-á sob os pés do homem.
            Quando a criatura, pela própria dedicação ao trabalho iluminativo, se entregar ao Pai, sem reservas, efetuando-lhe a vontade sacrossanta, com esquecimento do velho egoísmo animal, apreendendo a grandeza de sua posição de espírito eterno, atingirá a vitória sublime.
            O Senhor Todo-Paternal já se entregou aos filhos terrestres, mas raros filhos se entregaram a Ele, indispensável, pois, não esquecer que o mal não será eliminado, a esmo, e sim debaixo dos pés de cada um de nós.
'Pão Nosso (Ed. FEB)'


11 / 12 Estudando com Emmanuel: Carta aos Romanos


11/12

“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos a esperança.”

Romanos  15,4
           
            A esperança é a luz do cristão.
            Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.
            Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas nunguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.
            A dor costuma agitar os que se encontram no “vale da sombra e da morte”, onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o “ranger dos dentes”, nas trevas exteriores, mas existe a luz interior que é a esperança.
            A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
            A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.
            Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isso mesmo, a esperança é um dos Cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
            Imensas tem sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança dop Cristo é sempre maior. Nào nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o “Vinde a mim...”
            Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.
Vinha de Luz
           
“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.” Romanos  15,1

            Com que objetivo adquire o homem a noção justa da confiança em Deus? Para furtar-se à luta e viver aguardando o céu?
            Semelhante atitude não seria compreensível.
            O discípulo alcança a luz do conhecimento, a fim de aplicá-la ao próprio caminho. Concedeu-lhe Jesus um traço do Céu para que o desenvolva e estenda através da terra em que pisa.
            Receber o sagrado auxílio do Mestre e subtrair-se-lhe à oficina de redenção é testemunhar ignorância extrema.
            Dar-se a Cristo é trabalhar pelo estabelecimento de seu reino.
         Os templos terrestres, por ausência de compreensão da verdade, permanecem repletos de almas paralíticas, que desertaram do serviço por anseio de bem-aventurança. Isto pode entender-se nas criaturas que ainda não adquiriram o necessário senso da realidade, mas vós, os que já sois fortes no conhecimento, não deveis repousar na indiferença ante os impositivos sagrados da luz acesa, pela infinita bondade do Cristo, em vosso mundo íntimo. É imprescindível tome cada um os seus instrumentos de trabalho, na tarefa que lhe cabe, agindo pela vitória do bem, no círculo de pessoas e atividades que o cercam.
            Muitos espíritos doentes, nas falsas preocupações e na ociosidade do mundo, poderão alegar ignorância. Vós, entretanto, não sois fracos, nem pobres da misericórdia do Senhor.
‘Pão Nosso’


sexta-feira, 13 de maio de 2011

10/12 Estudando com Emmanuel: Carta aos Romanos


10/12

“Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.“

Romanos  14,19
           
            Não podemos esperar, por enquanto, que o Evangelho de Jesus obtenha vitória imediata no espírito das povos. A influência dele é manifesta no mundo, em todas as coletividades; entretanto, em nos referindo às massas humanas, somos compelidos a verificar que toda transformação é vagarosa e difícil.
            Não acontece o mesmo, porém, na esfera particular do discípulo. Cada espírito possui o seu reino de sentimentos e raciocínios, ações e reações, possibilidades e tendências, pensamentos e criações.
            Nesse plano, o ensino evangélico pode exteriorizar-se em obras imediatas.
            Bastará que o aprendiz se afeiçoe ao Mestre.
           Enquanto o trabalhador espia questões do mundo externo, o serviço estará perturbado. De igual maneira, se o discípulo não atende às diretrizes que servem à paz edificante, no lugar onde permanece, e se não aproveita os recursos em mão para concretizar a verdadeira fraternidade, seu reino interno estará dividido e atormentado, sob a tormenta forte.
       Não nos entreguemos, portanto, ao desequilíbrio de forças em homenagens ao mal, através de comentários alusivos à deficiência de muitos dos nossos irmãos, cujo barco ainda não aportou à praia do justo entendimento.
         O caminho é infinito e o Pai vela por todos.
        Auxiliemos e edifiquemos.
     Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem. Semeando paz, colherás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo.
'Vinha de Luz'

“Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus”

Romanos 14,22
           
            No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus.
                Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guradam a fé no poder relativo que lhes foi confiado e, aumentando-o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas, com vistas à eternidade.
             Os que, no entanto, permanecem desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a idéia de fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro.
            Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do criador.
          Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação, a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante Dele.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

09 /12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos'


9/12

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.”
Romanos 14,14

            Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.
            Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.
            Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives. Fundamentalmente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.
            O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas esperimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.
            O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra.
            Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.
'Pão Nosso'

‘Mas, se por causa da comida se constrita teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa de tua comida aquele por quem o Cristo morreu.”
Romanos 14,15
           
            Preconceitos pragmáticos fazem vítimas, em todos os tempos, e os herdeiros do Cristianismo não faltaram nesse concerto de incompreensão.
            Ainda hoje os processos sectários, embora menos rigorosos nas manifestações, continuam ferindo corações e menosprezando sentimentos.
            Noutra época, os discípulos procedentes do Judaísmo provocavam violentos atritos, em face das tradições referentes à comida impura; agora, não temos o problema das carnes sacrificadas no Templo; entretanto, novos formalismos religiosos substituíram os velhos motivos da polêmica e discordância.
            Há sacerdotes que só se sentem missionários em celebrando os ofícios que lhes competem e crentes que não entendem a meditação e o serviço espiritualizante senão em horas domingueiras, com a prece em exclusiva atitude corporal.
            O discípulo que já conseguiu sobrepor-se a semelhantes barreiras deve cooperar em silêncio para estender os benefícios de sua vitória.
            Constituiria absurdo transpor o obstáculo e continuar, deliberadamente, nas demonstrações puramente convencionalistas, mas será também ausência de caridade atirar impropérios aos pobres irmãos que ainda se encontram em angustiosos conflitos mentais por encontrarem a si mesmos, dentro da idéia augusta de Deus.
            Quando reparares algum amigo, prisioneiro dessas ilusões, recorda que o Mestre foi igualmente à cruz por causa dele. Situa a bondade à frente da análise e a tua observação será construtiva e santificante. Toda vez que houver compreensão no cântaro de tua alma, encontrarás infinitos recursos para auxiliar, amar e servir.

'Pão Nosso'

sexta-feira, 29 de abril de 2011

08/12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos'


8/12

“Tu, porém, por que julgas teu irmão? 
e tu, por que desprezas o teu? 
pois todos compareceremos 
perante o Tribunal de Cristo.”
       Romanos  14,20
           
            Constrangido a examinar a conduta do companheiro, nessa ou naquela circunstância difícil, não lhe condenes os embaraços morais.
            Lembra-te dos dias de cinza e pranto em que o Senhor te susteve a queda a poucos milímetros da derrota.
            Não te acredites a cavaleiro dos novos problemas que surgirão no caminho...
            Todo serviço incompleto, que deixaste na retaguarda, buscar-te-á, de novo, o convívio para que lhe ofereças acabamento. E o remate legal de todas as nossas lutas pede o fecho do amor puro como selo da Paz Divina.
            As pedras que arremessaste ao telhado alheio voltarão com o tempo sobre o teto em que te asilas, e os venenos que destilaste sobre a esperança dos outros tornarão, no hausto da vida, ao clima de tua própria esperança, testando-te a resistência.
            Apreende, pois, desde hoje, a ensaiar tolerância e entendimento, para que o remédio por ti mesmo encomendado às mãos do “agora” não te amargue a existência, destruindo-te o coração.
            Toda semente produz no solo do tempo e as almas imaculadas não povoam ainda a Terra.
            Distribuí, portanto a paciência e a bondade com todos aqueles que se enganaram sob a neblina do erro, para que te não faltem a paciência e a bondade do irmão a que te arrimarás no dia em que a sombra te ameace o campo das horas.
            Auxilia, enquanto podes.
            Ampara, quanto possas.
            Socorre, quanto possível.
            Alivia, quanto puderes.
            Procura o bem, seja onde for.
            E, sobretudo, desculpa sempre, porque ninguém fugirá do exato julgamento na Eterna Lei.

'Palavras de Vida Eterna' (Ed. FEB)



 “De maneira que cada um de nós 
dará conta de si mesmo a Deus.”
Romanos 14,12

            É razoável que o homem se consagre à solução de todos os problemas alusivos à esfera que o rodeia no mundo; entretanto, é necessário saiba a espécie de contas que prestará ao Supremo Senhor, ao termo das obrigações que lhe foram cometidas.
            Inquieta-se a maioria das criaturas com o destino dos outros, descuidadas de si mesmas. Homens existem que se desesperam pela impossibilidade de operar a melhoria de companheiros ou de determinadas instituições.
            Todavia, a quem pertencerão, de fato, os acervos patrimoniais do mundo? A resposta é clara, porque os senhores mais poderosos desprender-se-ão da economia planetária, entregando-a a novos operários de Deus para o serviço da evolução infinita.
            O argumento, contudo, suscitará certas perguntas dos cérebros menos avisados. Se a conta reclamada refere-se ao círculo pessoal, que tem o homem a ver pelas contas de sua família, de sua casa, de sua oficina? Cumpre-nos, então, esclarecer que os companheiros da intimidade doméstica, a posse do lar, as finalidades do agrupamento em que se trabalha, pertencem ao Supremo Senhor, mas o homem, na conta que lhe é própria, é obrigado a revelar sua linha de conduta para com a família, com a casa em que se asila, com a fonte de suas atividades comuns. Naturalmente, ninguém responderá pelos outros; todavia, cada espírito, em relacionando o esforço que lhe compete, será compelido a esclarecer a sua qualidade de ação nos menores departamentos da realização terrestre, onde foi chamado a viver.
 'Caminho, Verdade e Vida' (Ed. FEB)



domingo, 24 de abril de 2011

7 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso


7/12

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.”
 Romanos 14,6
           
            A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
            Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
            Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circuntâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
            É lógico que todo homem conte com o tempo, mas se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
            Não obstante a opotunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
            A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
            Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
            Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
            Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

'Caminho, Verdade e Vida'

“Porque nenhum de nós vive para si...”

Romanos 14,7

            A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
            A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
            Assim como o fio d’água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
            Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
            “Ninguém vive para si...” - assevera-nos a Divina Mensagem.
            Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
            Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais...
            Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
            Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
            Sentindo, pensas.
            Pensando, realizas.
            E tudo quilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
            Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si.”
'Fonte Viva'

domingo, 10 de abril de 2011

7 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso


6/12

“Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.”
Romanos 13,7
           
            Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
            A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferenre.
            A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio espiritual.
            Valiosas oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação.
            Que prodigioso éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça!
            O homem comum, todavia, gravitando em torno do próprio “eu”, em clima de egoísmo feroz, cerra os olhos às necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao aperfeiçoamento e à redenção. A qualquer exigência do campo externo, agasta-se e irita-se, acreditando-se o credor de todos.
            Muitos sabem receber, raros sabem dar.
            Por que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o espírito? Por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita?
            Resgata os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
            Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
            Não te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, 
caminharás na Terra recebendo o amor e a recompensa de todos.
'Vinha de Luz'

“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
Romanos  14,12

            Benfeitores garantem.
            Instrutores educam.
            Pastores guiam.
            Amigos amparam.
            Companheiros alentam.
            Adversários avisam.
            Relações ajudam.
            Preces iluminam.
            Lições preparam.
            Dificuldades adestram.
            Provas definem.
            Dores corrigem.
            Lutas renovam.
            Problemas propõem.
            Soluções indicam.
            Atitudes revelam.
            Lágrimas purificam.
            Experiências marcam.
           
            Entretanto, segundo a palavra do Apóstolo Paulo, todas as criaturas e todas as situações, todas as circunstâncias e todas as coisas foram dispostas, nas contas da Lei, “de maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”

'Palavras de Vida Eterna'

sábado, 9 de abril de 2011

5 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso



5/12
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”
Romanos  12,21
           
            Repara que, em plena casa da Natureza, todos os elementos, em face do mal, oferecem o melhor que possuem para o reajustamento da harmonia e para a vitória do bem.
            Quando o temporal parece haver destruído toda a paisagem, congregam-se as forças divinas da vida para a obra do refazimento.
            O Sol envia luz sobre o lamaçal, curando as chagas do chão.
            O vento acaricia o arvoredo e enxuga-se os ramos.
            O cântico das aves substitui a voz do trovão.
            A planície recebe a enxurrada, sem revoltar-se e converte-a em adubo precioso.
            O ar suporta o peso das nuvens e o choque da faísca destruidora, torna à leveza e à suavidade.
            A árvore de frondes quebradas ou feridas regenera-se, em silêncio, a fim de produzir novas flores e novos frutos.
            A terra, nossa mãe comum, sofre a chuva de granizos e o banho de lodo, periodocamente, mas nem por isso deixa de engrandecer o bem cada vez mais.
            Por que conservaremos, por nossa vez, o fel e o azedume do mal, na intimidade do coração?
            Aprendamos a receber a visita da adversidade, educando-lhe as energias para proveito da vida.
            A ignorância é apenas uma grande noite que cederá lugar ao sol da sabedoria.
            Usa o tesouro de teu amor, em todas as direções, e estendamos o bem por toda parte.
            A fonte, quando tocada de lama, jamais se dá por vencida. Acolhe os detritos no próprio seio e, continuando a fluir, transforma-os em bênçãos, no curso de suas águas que prosseguem correndo, com brandura e humildade, para benefício de todos.
 'Fonte Viva'
Para a mesma passagem...

            Muita gente, quando não se mostre positivamente inclinada à vingança, perante o mal que recebe, demonstra atitudes de hostilidade indireta, como sejam o favor adiado, o fel da reprovação de permeio com o mel do elogio, o deliberado esquecimento quando se trate da honra ao mérito ou a diminuição do entusiasmo na prestação de serviço, em favor da pessoa menos simpática...
            Entretanto, para vencer o mal não basta essa “meia-bondade”, peculiar a quantos se devotam à desculpa cortês sem adesão do campo íntimo...
            Todas as nossas manifestações que acusem essa ou aquela percentagem de mal, são sempre plantação do mal, gerando insucesso e desgosto contra nós mesmos.
            O Evangelho é claro na fórmula apresentada para a extinção do flagelo.
            Para que estejamos libertos da baba sinistra do antigo dragão que trava o progresso da Humanidade, é indispensável guardemos paciência contra as suas investidas, procurando esquecê-lo, perdoá-lo e fazer-lhe o bem tanto quanto nos seja possível, porque o bem puro é a única força suscetível de desarmar-lhe as garras inconscientes.
            Não nos esqueçamos de que anular a sombra noturna não basta arremeter os punhos cerrados contra o domínio da noite.
            É preciso acender uma luz.
'Palavras de Vida Eterna'


sexta-feira, 8 de abril de 2011

4 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso


4/12

‘Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.”
Romanos 12,15

            Realmente, na Terra, é mais fácil chorar com os que choram.
            Em muitas circunstâncias, mágoas alheias servem de consolação para nossas mágoas.
            Quem carrega fardos enormes como que nos estimula a suportar os estorvos leves.
            Num desastre qualquer, que nos teria colhido, inclinamo-nos, comovidamente, para as vítimas, guardando, muita vez, a ilusão de que fomos agraciados por Deus, como se a responsabilidade de moratórias e empréstimos, que nos são concedidos pela Misericórdia Divina, dentro da Lei, fosse para nós regime de favoritismo e exceção.
            Ajudar aos que se encontram em provações maiores que as nossas é caridade sublime; no entanto, é forçoso reconhecer que aconselhar paciência aos que choram, na posição de superiores tranqüilos, é o mesmo que falar à margem de um problema, sem estar dentro dele.
            Com isso, não queremos diminuir o valor da beneficiência. Sem ela, nossas mãos se fariam garras de usura e o egoísmo transformaria a Terra num manicômio.
            Desejamos simplesmente afirmar que é mais fácil chorar com os que choram, que alegrar-se alguém com os que se alegram; porquanto, ajudar com o pão ou com a alegria que nos sobram é ato que podemos realizar sem dificuldade, ao passo que, para regozijar-vos com o regojizo dos outros, sem qualquer ponta de inveja ou despeito, é preciso trazermos suficiente amor puro no coração.

'Palavras de Vida Eterna'

“... não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes.”
Romanos  12,16

            “Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes”- recomenda o apóstolo, sensatamente.
            Muitos aprendizes do Evangelho almejam as grandes realizações de um dia para outro...
            A coroa da santidade...
            O poder da cura...
            A glória do conhecimento superior...
            As edificações de grande alcance...
            Entretanto, aspirar só por si não basta à realização.
            Tudo, nos círculos da Natureza, obedece ao espírito de seqüência.
           Se desejas ser desculpado de alguma falta, aproxima-te agora daqueles a quem feriste e revela o teu propósito de reajustamento.
           Se te propões auxiliar o companheiro, ajuda-o sem demora para que a bênção de teu concurso fraterno responda às necessidades de teu irmão, com a desejável eficiência.
            Não durmas sobre a possibilidade de fazer o melhor.
            Não te mantenhas na expectativa inoperante, quando podes contribuir em favor da alegria e da paz.
            A dádiva tardia tem gosto de fel.
            “Ela agora”- diz-nos o Evangelho, na palavra apostólica.
            Adiar o bem que podemos realizar é desaproveitar o tempo e furtar do Senhor.

'Fonte Viva'



quinta-feira, 7 de abril de 2011

3 / 12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos de Paulo de Tarso


3/12

 “Se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; 
porque poderoso  é Deus para os tornar a enxertar.”
Romanos  11,23
           
            Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
            Cada homem, qual ocorre ao vegetal, apresenta diferenciados períodos na existência.
            Sementeira, germinação, adubação, desenvolvimento, utilidade, florescência, frutificação, colheita...
            Nas vésperas do fruto, desvela-se o pomicultor, com mais carinho, pelo aprimoramento da árvore.
            É imprescindível haja fartura e proveito.
            Na luta espiritual, em identidade de circunstâncias, o Senhor adota iguais normas para conosco.
           Atingindo o conhecimento, a razão e a experi6encia, o Pomicultor Celeste nos confere preciosos recursos de enxertia espiritual, com vistas à nossa sublimação para a vida eterna.
            A cada novo dia de tua experiência humana, recebes valioso concurso para que os resultados da presente encarnação te enriqueçam de luz divina pela felicidade que transmites aos outros. És, contudo, uma “árvore consciente”, com independência para aceitar ou não os elementos renovadores, com liberdade para registrar a bênção ou desprezá-la.
            Repara, atentamente, quantas vezes te convoca o Sublime Semeador ao engrandecimento de ti mesmo.
            A enxertia do Alto procura-nos através de mil modos.
            Hoje, é na palestra edificante de um companheiro.
            Amanhã, será num livro amigo.
            Depois, virá por intermédio de uma dádiva aparentemente insignificante da senda.
            Se guardas, pois, o propósito de elevação, aproveita a contribuição do Céu, iluminando e santificando o templo íntimo. Mas, se a incredulidade por enquanto te isola a mente, enovelando-te as forças no carretal do egoísmo, o enxerto de sublimação te buscará debalde, porque ainda não produzes, nos recessos do espírito, a seiva que favorece a Vida Abundante.
                                                                                 'Fonte Viva'

“E não vos conformeis com este mundo mas transformai-vos 
pela renovação  de vossa mente, 
para que proveis qual é a boa, 
agradável e perfeita vontade de Deus.”
Romanos  12,2

            Não adianta a transformação aparente da nossa personalidade na feição exterior.
            Mais títulos, mais recursos financeiros, mais possibilidades de conforto e maiores considerações podem ser simples agravo de responsabilidade.
            Renovemo-nos por dentro.
            É preciso avançar no conhecimento superior, ainda mesmo que a marcha nos custe suor e lágrimas.
            Aceitar os problemas do mundo e superá-los, à força de nosso trabalho e de nossa serenidade, é a fórmula justa de aquisição do conhecimento.
            Dor e sacrifício, aflição e amargura, são processos de sublimação que o Mundo Maior nos oferece, a fim de que a nossa visão espiritual seja acrescentada.
            Facilidades materiais costumam estagnar-nos a mente, quando não sabemos vencer os perigos fascinantes das vantagens terrestres.
            Renovemos nossa lama, dia a dia, estudando as lições dos vanguardeiros do progressso e vivendo a nossa existência sob a inspiração do serviço incessante.
            Apliquemo-nos à construção da vida equilibrada, onde estivermos, mas não nos esqueçamos de que somente pela execução de nossos deveres, na concretização do bem, alcançaremos a compreensão da vida, e, com ela, o conhecimento da “perfeita vontade de Deus”, a nosso respeito.
'Fonte Viva'

quarta-feira, 6 de abril de 2011

2 /12 Estudando com Emmanuel: 'Carta aos Romanos' de Paulo de Tarso

2/12
 ‘Que diremos pois à vista destas coisas? 
Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Romanos  8,31
           
            A interrogação de Paulo ainda representa precioso tema para a comunidade evangélica dos dias que correm.
            Perante nosso esforço desdobra-se campo imenso, onde o Mestre nos aguarda a colaboração resoluta.
            Muitas vezes, contudo, grande número de companheiros prefere abandonar a construção para disputar com malfeitores do caminho.
            Elementos adversos nos cercam em toda parte.
            Obstáculos inesperados se desenham ante os nossos olhos aflitos, velhos amigos deixam-nos a sós, situações favoráveis, até ontem, são metamosfoseadas em hostilidades cruéis.
            Enormes fileiras de operários fogem ao perigo, temendo a borrasca e esquecendo o testemunho.
            Entretanto, não fomos situados na obra a fim de nos rendermos ao pânico, nem o Mestre nos enviou ao trabalho com o objetivo de confundir-nos através de experiências dos círculos exteriores.
            Fomos chamados a construir.
            Naturalmente, deveremos contar as mil eventualidades de cada dia, suscetíveis de nascer das forças contrárias, dificultando-nos a edificação; nosso dia de luta será assediado pela perturbação e pela fadiga. Isto é inevitável num mundo que tudo espera do cristão genuíno.
            En razão de semelhante imperativo, entre ameaças e incompreensões da senda, cabe-nos indagar, bem-humorados, à maneira do apóstolo aos gentios: “- Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

'Pão Nosso'

“Porque a Escritura diz: 
Todo aquele que nele crer não será confundido.”
Romanos  10,11

            Em todos os círculos do Cristianismo, há formas diversas quanto à crença individual.
            Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.
            É natural, portanto, a colheita de desilusões.
            Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.
            Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação... Quase sempre, os devotos não pedem algo  mais que a satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.
            O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.
            O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.
            Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.
            Em que objeto centraliza a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.
'Vinha de Luz'