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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Assim não dá prá explicar....



Assim não dá para explicar...  
Maria Ocampo
Reformador (FEB) Novembro 1972

            "Em verdade, em verdade, digo-te:
 ninguém pode ver o reino de Deus,
se não nascer de novo" ( João, cap. III, v. 3).

            Há certos acontecimentos de nossa vida diária que nos colocam em situação dupla. Junto com os sentimentos de felicidade e de segurança, proporcionados pelo conhecimento da Doutrina, assomam-nos tristeza e até mesmo pena ante a recusa de certas pessoas em reconhecerem o acerto e a lógica dos preceitos espíritas.

            Em nosso ambiente de trabalho convivemos com um grupo formado por mongolóides, imbecis, etc. Para a maioria das pessoas é apenas um grupo diferente, horrível. Mas, toda vez que deparamos com ele somos tomada por uma angústia indescritível, por vislumbrarmos ali espíritos como nós, fagulhas divinas, que por muito falirem acharam-se, um dia, satisfeitos em poder reencarnarem numa situação como esta.

            Uma tarde, indagaram-nos sobre a razão das crianças ditas mongolóides. Apresentamos então a justificativa da ciência: trissomia do cromossomo 21, motivada por diferentes razões. O interlocutor mostrou-se insatisfeito, pois queria saber o motivo primeiro pelo qual ocorria tal anomalia cromossômica. Respondemos com uma indagação: “Você aceitaria se nós disséssemos que isto acontece em face de reajustes expiatórios de erros passados?” Veio então a resposta entristecedora: “Não me venha com beatices de Espiritismo, que assim não dá para conversar...”

            Agora somos nós que dizemos: assim não dá para explicar...

            O espírito humano, rodeado de materialismos enganadores, às vezes é incongruente consigo mesmo. Ele morre de sede. Apresentamos-lhe a água saciadora. Ele a recusa. Não podemos entender a dificuldade e a ojeriza de alguns em aceitar os preceitos doutrinários a respeito da reencarnação. Mais ainda porque isto ocorre em uma época em que, aos poucos, passam os fenômenos da reencarnação a ser investigados, afirmados e aceitos pela mãe de todos os materialismos - a Ciência.

            Somente a reencarnação nos explica tantos fatos dolorosos: as variadas gamas de debilidades mentais, os desajustes familiares, a situação conturbada do mundo, etc. E a própria simplicidade do ensinamento crístico só poderá ser entendida, em alguns casos, à luz dos conhecimentos rencarnatórios.

            Não podemos admitir um Deus justo, um Deus bondoso se não aceitarmos a reencarnação.

            Como entender que por um erro, às vezes fruto da ignorância espiritual ou intelectual, sejamos condenados ao fogo eterno? Onde a justiça, se a uns é dado errar e a outros acertar, partindo todos do mesmo ponto? E, o que é pior, errar sem horizonte de pagamento. Então, mais caritativa seria a justiça humana que, com todas as suas falhas, permite ao condenado o resgate de suas faltas.

            Se a alma sobrevive ao corpo, como é preceito básico das religiões, qual o seu destino após a desencarnação? Será o céu ou o inferno, com alguma opção pelo purgatório?

            Há justiça nisso?

            E o que dizer a respeito das diferentes aptidões de cada indivíduo, resultando em desigualdades sociais, culturais e até econômicas?

            Até onde a educação pode influir sobre o indivíduo? Os estudiosos ainda não puderam estabelecer uma linha divisória entre o que é herança genética (e aqui completamos: herança de nós mesmos, de anteriores encarnações) e o que é influência ambiental. E assim permanecem inexplicados os exemplos de famílias onde, dos mesmos pais, possuidores dos mesmos genótipos, nascem sábios e ignorantes, santos e demônios. Será que a interação herança-ambiente é suficiente para explicar os intrincados caminhos das desavenças familiares? Será que ela explica as antipatias e simpatias espontâneas? Cremos que o ponto mais clamoroso da pseudo falha divina consiste no caso das referidas crianças débeis, física ou mentalmente. Se acreditarmos que o Espírito foi criado no instante da concepção, mais flagrante se torna a injustiça. Se pais e filhos possuem o mesmo princípio, criados que foram em instantes idênticos; se ambos não possuem ontem negativo, só o presente, e se o futuro só lhes reserva três alternativas (céu, inferno ou purgatório), perguntamos: seria isso prêmio ou castigo? Na primeira hipótese, seria prêmio a quê? Se fosse castigo, teríamos que admitir que as crianças estariam pagando pelos erros dos pais.

            Será que dá para explicar tudo isto à luz de alguma coisa diferente de reencarnação?

            Esta representa para o espírito humano bendita oportunidade para o resgate de suas faltas pretéritas. Excetuando-se o caso da herança genética, em que herdamos de nossos pais genes que determinam nossas características físicas, somos herdeiros de nós mesmos, do ponto de vista espiritual. E se analisarmos bem, veremos que, mesmo no plano físico, somos herdeiros do que fomos no passado. Isto porque sabemos que o nosso desenvolvimento é regulado pela ação do perispírito e que este guarda os desequilíbrios e acertos de encarnações passadas. Portanto, espíritos muito transgressores, perispíritos desequilibrados, organizações físicas deficitárias.

            O que faz com que muitos de nós rejeitem os princípios reencarnacionistas é o medo de encarar a responsabilidade advinda de tal fato. Aceitando-os, não podemos viver por viver, gozar por gozar. Ao contrário, a cada minuto somos lembrados de que estamos jogando com o nosso futuro e que de nós próprios depende a felicidade na Terra. É mais cômodo, para - muitos, continuarem na ilusão em que estão, da “liberdade sem responsabilidade”.

            O fator biológico, para aqueles espíritos que reencarnaram em corpos de mongolóides ou de débeis mentais, funcionou apenas como uma válvula de escape para o cumprimento da lei de causa e efeito, segundo a qual nada do que fizermos de mal contra o nosso semelhante ficará impune. Como todas as ciências humanas, a Biologia é campo de ação da justiça e sabedoria divinas e cremos que, principalmente nela, a manifestação divina é grandiosa.

            Não podemos jamais admitir e mesmo entender uma Biologia sem Deus, uma Biologia sem ética.

            Todos aqueles que sofrem (e quem não sofre?) encontrariam grande lenitivo para as suas dores se cressem na reencarnação.

            Mas não basta aceitar o que a Ciência, cem anos após Kardec, vem confirmar.

            É preciso que a partir desta aceitação façamos a extrapolação para o plano moral da questão. Nele reside o verdadeiro ponto de consolação e de autocontrole.

            Na aceitação das consequências éticas das vidas sucessivas reside, em grande parte, o primeiro passo para a solução de nossos problemas. A partir dela, encetaremos a luta contra o nosso orgulho e vaidade milenares, exercitaremos a prática mais ampla da lei de amor, encararemos o presente com maior noção de responsabilidade e garantiremos um futuro com menos sofrimentos.

sábado, 7 de novembro de 2015

Assim não dá prá explicar...


"Em verdade, em verdade, digo-te: ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo" 
( João, cap. III, v. 3).

            Há certos acontecimentos de nossa vida diária que nos colocam em situação dupla. Junto com os sentimentos de felicidade e de segurança, proporcionados pelo conhecimento da Doutrina, assomam-nos tristeza e até mesmo pena ante a recusa de certas pessoas em reconhecerem o acerto e a lógica dos preceitos espíritas.

            Em nosso ambiente de trabalho convivemos com um grupo formado por mongolóides, imbecis, etc. Para a maioria das pessoas é apenas um grupo diferente, horrível. Mas, toda vez que deparamos com ele somos tomada por uma angústia indescritível, por vislumbrarmos ali espíritos como nós, fagulhas divinas, que por muito falirem acharam-se, um dia, satisfeitos em poder reencarnarem numa situação como esta.

            Uma tarde, indagaram-nos sobre a razão das crianças ditas mongolóides. Apresentamos então a justificativa da ciência: trissomia do cromossomo 21, motivada por diferentes razões. O interlocutor mostrou-se insatisfeito, pois queria saber o motivo primeiro pelo qual ocorria tal anomalia cromossômica. Respondemos com uma indagação: “Você aceitaria se nós disséssemos que isto acontece em face de reajustes expiatórios de erros passados?” Veio então a resposta entristecedora: “Não me venha com beatices de Espiritismo, que assim não dá para conversar...”

            Agora somos nós que dizemos: assim não dá para explicar ...

            O espírito humano, rodeado de materialismos enganadores, às vezes é incongruente consigo mesmo. Ele morre de sede. Apresentamos-lhe a água saciadora. Ele a recusa. Não podemos entender a dificuldade e a ojeriza de alguns em aceitar os preceitos doutrinários a respeito da reencarnação. Mais ainda porque isto ocorre em uma época em que, aos poucos, passam os fenômenos da reencarnação a ser investigados, afirmados e aceitos pela mãe de todos os materialismos - a Ciência.

            Somente a reencarnação nos explica tantos fatos dolorosos: as variadas gamas de debilidades mentais, os desajustes familiares, a situação conturbada do mundo, etc. E a própria simplicidade do ensinamento crístico só poderá ser entendida, em alguns casos, à luz dos conhecimentos rencarnatórios.

            Não podemos admitir um Deus justo, um Deus bondoso se não aceitarmos a reencarnação.

            Como entender que por um erro, às vezes fruto da ignorância espiritual ou intelectual, sejamos condenados ao fogo eterno? Onde a justiça, se a uns é dado errar e a outros acertar, partindo todos do mesmo ponto? E, o que é pior, errar sem horizonte de pagamento. Então, mais caritativa seria a justiça humana que, com todas as suas falhas, permite ao condenado o resgate de suas faltas.

            Se a alma sobrevive ao corpo, como é preceito básico das religiões, qual o seu destino após a desencarnação? Será o céu ou o inferno, com alguma opção pelo purgatório?

            Há justiça nisso?

            E o que dizer a respeito das diferentes aptidões de cada indivíduo, resultando em desigualdades sociais, culturais e até econômicas?

            Até onde a educação pode influir sobre o indivíduo? Os estudiosos ainda não puderam estabelecer uma linha divisória entre o que é herança genética (e aqui completamos: herança de nós mesmos, de anteriores encarnações) e o que é influência ambiental. E assim permanecem inexplicados os exemplos de famílias onde, dos mesmos pais, possuidores dos mesmos genótipos, nascem sábios e ignorantes, santos e demônios. Será que a interação herança-ambiente é suficiente para explicar os intrincados caminhos das desavenças familiares? Será que ela explica as antipatias e simpatias espontâneas? Cremos que o ponto mais clamoroso da pseudo falha divina consiste no caso das referidas crianças débeis, física ou mentalmente. Se acreditarmos que o Espírito foi criado no instante da concepção, mais flagrante se torna a injustiça. Se pais e filhos possuem o mesmo princípio,  criados que foram em instantes idênticos; se ambos não possuem ontem negativo, só   presente, e se o futuro só lhes reserva três alternativas (céu, inferno ou purgatório), perguntamos: seria isso prêmio ou castigo? Na primeira hipótese, seria prêmio a quê?
Se fosse castigo, teríamos que admitir que as crianças estariam pagando pelos erros dos pais.

            Será que dá para explicar tudo isto à luz de alguma coisa diferente de reencarnação?

            Esta representa para o espírito humano bendita oportunidade para o resgate de suas faltas pretéritas. Excetuando-se o caso da herança genética, em que herdamos de nossos pais genes que determinam nossas características físicas, somos herdeiros de nós mesmos, do ponto de vista espiritual. E se analisarmos bem,  veremos que, mesmo no plano físico, somos herdeiros do que fomos no passado. Isto porque sabemos que o nosso desenvolvimento é regulado pela ação do perispírito e que este guarda os desequilíbrios e acertos de encarnações passadas. Portanto, espíritos muito transgressores, perispíritos desequilibrados, organizações físicas deficitárias.

            O que faz com que muitos de nós rejeitem os princípios reencarnacionistas é o medo de encarar a responsabilidade advinda de tal fato. Aceitando-os, não podemos viver por viver, gozar por gozar. Ao contrário, a cada minuto somos lembrados de que estamos jogando com o nosso futuro e que de nós próprios depende a felicidade na Terra. É mais cômodo, para - muitos, continuarem na ilusão em que estão, da “liberdade sem responsabilidade”.

            O fator biológico, para aqueles espíritos que reencarnaram em corpos de mongolóides ou de débeis mentais, funcionou apenas como uma válvula de escape para o cumprimento da lei de causa e efeito, segundo a qual nada do que fizermos de mal contra o nosso semelhante ficará impune. Como todas as ciências humanas, a Biologia é campo de ação da justiça e sabedoria divinas e cremos que, principalmente nela, a manifestação divina é grandiosa.

            Não podemos jamais admitir e mesmo entender uma Biologia sem Deus, uma Biologia sem ética.

            Todos aqueles que sofrem (e quem não sofre?) encontrariam grande lenitivo para as suas dores se cressem na reencarnação.

            Mas não basta aceitar o que a Ciência, cem anos após Kardec, vem confirmar.

            É preciso que a partir desta aceitação façamos a extrapolação para o plano moral da questão. Nele reside o verdadeiro ponto de consolação e de autocontrole.

            Na aceitação das consequências éticas das vidas sucessivas reside, em grande parte, o primeiro passo para a solução de nossos problemas. A partir dela, encetaremos a luta contra o nosso orgulho e vaidade milenares, exercitaremos a prática mais ampla da lei de amor, encararemos o presente com maior noção de responsabilidade e garantiremos um futuro com menos sofrimentos.





Assim não dá para explicar...
Maria Ocampo

Reformador (FEB) Novembro 1972

sábado, 30 de maio de 2015

Considerações sobre a Humildade



            Como a maioria dos conceitos abstratos, o de humildade empreste-se a muitas interpretações disparatadas, sendo que, na maioria das vezes, isso acontece na razão direta do orgulho ou da vaidade de cada um.

            Através do Sermão da Montanha, foi lançada sobre os séculos a voz da esperança e da consolação. A todos, de todas as partes do mundo, foram anunciadas as bem-aventuranças. E uma delas referia-se à humildade: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles será o Reino dos Céus."

            Mas, se estas palavras são de molde a sobrepairarem ao tempo, também o seu significado tem sido deturpado através do perpassar dele. Os materialistas, os negativistas, chegaram a explicá-las como uma bênção dada aos carentes de inteligência. Assim, justificavam o seu orgulho, a sua vaidade, de um modo tranquilo, porque amparados em um "erro" dos Evangelhos.

            Muito pelo contrário, Jesus, nesta passagem, abençoou os ricos de humildade, "pobres de espírito" para o vão conceito humano. Deu sua bênção aos inteligentes em espírito e verdade, e que são capazes de conceber Deus em toda a Sua grandeza e em todo o Seu poder.

            Possuem eles a simplicidade de coração e a humildade de espírito.

            Têm-nas em seu verdadeiro e lato conceito e para eles tais atitudes são fontes inesgotáveis de resignação, de amor, de tolerância, de perdão, de brandura. Não confundamos, todavia, resignação com um conformismo estéril, que não leva a nada positivo, senão à inércia e ao mau uso de energias. Ao contrário, quem é resignado verdadeiramente possui o entendimento claro e sadio das leis, máxime as do livre arbítrio e de causa e efeito. Dessa forma, aceita os padecimentos que lhe advêm, porque sabe que muito já fez em outras existências para merecê-las. Nesta certeza, ele se resigna por saber que tudo tem uma finalidade e que esta terá como consequência a evolução para mundos melhores.

            Igualmente, sabemos também que o amor abrange um entendimento mais espiritual e não se prende exclusivamente aos liames passageiros da paixão desenfreada. Assim, amar é tolerar e relevar o erro alheio, mas é preciso também empregarmos todo o nosso discernimento para que não nos façamos coniventes e acordes com o erro. O Evangelho nos pede tolerância, perdão e indulgência com as falhas do nosso próximo, mas não nos pede que nos transformemos em cúmplices. O verdadeiro amor perdoa, mas, justamente por ser aquele amor em toda a sua extensão espiritual, não se coaduna com o escândalo, porque sabe que os seus artífices pagarão até o último ceitil a fraqueza, o orgulho, o seu egoísmo, que os tornaram ponto de atração para os espíritos menos esclarecidos.

            Aquele que ama verdadeiramente, quer ver o objeto de seu amor na senda da verdadeira evolução espiritual. Por isso, não se acumplicia e nem chama a si as consequências dos erros de outrem.

            Perdoa e tolera, porque sabe que se cumprem até o derradeiro parágrafo as leis do Todo-Poderoso.

            Preciso se faz, também, que distingamos a verdadeira humildade, a de espírito, daquela que visa a alcançar benefícios próprios. Para sermos humildes, não é preciso que nos apresentemos maltrapilhos, que nos utilizemos de um linguajar chulo. O meio termo é sempre a medida ideal. Quantas vezes, debaixo de tais características, jaz um espírito estreitamente ligado às trevas do mais ferrenho orgulho, da mais crassa vaidade espiritual. Quantas vezes, no dia-a-dia, deparamo-nos com mendigos que são o exemplo objetivo de tais qualidades negativas. E que surpresa não nos assoma quando topamos com pessoas que, momentaneamente, ocupam cargos de relevo e que exemplificam a mais sincera humildade.

            O verdadeiro atributo não se manifesta por exterioridades; ele se traduz por  aquele sentimento de afabilidade e doçura no trato com o próximo. Manifesta-se no verdadeiro perdoar, no verdadeiro amar a humanidade, na pessoa do irmão em erro. O pobre de espirito, a que se refere Jesus, não se faz juiz senão de si mesmo.

            Pobres de espirito são, portanto, aqueles suficientemente humildes para confiarem no Criador. São pobres, sim, porque carecem de orgulho, de vaidade. Por isso, são livres, pois não dependem de situações externas. A verdadeira liberdade insere-se em um contexto espiritual evoluído. Escravos há que gozam de plena liberdade, porque libertos estão das coisas materiais; senhores existem que arcam com as mais pesadas cadeias espirituais.

            Na amplitude moral do espírito contém-se toda a condição de ser livre. Sejamos humildes e nossas dores serão menos doloridas; nossas amarguras, menos amargas, e nossa liberdade será mais verdadeira. Se queremos fazer jus ao amor inesgotável do Mestre, cumpramos em espírito e verdade a máxima da mais bela página de consolação e amor até hoje escrita: "Bem-aventurados os pobres de espirito, porque deles será o Reino dos Céus."

Considerações sobre Humildade
por Maria Ocampo

Brasil-Espírita Maio 1972