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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Uma vaga no Sinédrio

Uma Vaga no Sinédrio
Editorial
Reformador (FEB) Agosto 1971

            Conquanto fracionadas, nem por isso as seitas judaicas deixavam de coexistir. Era o Judaísmo marcado por um divisionismo variegado: escribas, doutores da lei, saduceus, terapeutas, nazarenos, samaritanos (apesar de mal vistos), schamaítas e hilelitas (os fariseus, que se subdividiam em sete correntes), os essênios, etc. Dentre todos, os príncipes dos sacerdotes dominavam o Sinédrio, sede desse “episcopado” de há 2000 anos, que tolerava, ora mais, ora menos, os cultos similares, num ensaio muito curioso do que seria, afinal, o primeiro movimento ecumenista...

            Então, surgiu jesus, o enviado celeste, que não viria destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento. Houve o histórico entrechoque da nova doutrina cristã com a dos judeus. O Sinédrio ganhou a luta preliminar, inculcando no povo uma série de maranhões contra o Senhor e arrancando de Pilatos a sentença abominável. Jesus pagou alto o preço da sua firmeza; mas ela lhe daria, depois, a grande vitória do mundo. Seu sacrifício fincou a árvore do Evangelho, que medrou e se ramificou, sobrepairando frondosamente acima dos urticais da intolerância e da pacificação de fancaria. Sendo a Doutrina de Jesus uma superação do politeísmo e um avanço do henoteísmo (termo criado pelo orientalista e estudioso das religiões Max Müller (1823-1900) para designar a crença em um deus único, mesmo aceitando a existência possível de outros deuses. - Wikipedia), e apresentando, o seu monoteísmo, alguns parâmetros com a doutrina dos judeus, certamente os líderes religiosos não desprezaram a hipótese de chamar o novo profeta ao seu convívio, a fim de que formasse ao lado dos sacerdotes. Um convite à coexistência pacífica. Melhor dizendo: uma vaga para o Cristo no Sinédrio.

            Mas Jesus, mesmo sem precisar do expediente que Homero ensejara a Ulisses, não se deixaria embair pelo canto e o encanto das sereias do Templo... Não que se colocasse numa posição enfatuada, de altanaria condenável, ou porque o convite não lhe inspirasse confiança, mas sim, principalmente, porque o Cristianismo não vinha para ser apenas mais uma religião, irmanada às preexistentes. Por isso mesmo, abriu mão da vaga que lhe poderiam oferecer e deixou-se ficar do lado de fora, sozinho com sua verdade: “Eu sou a Luz do mundo”; “Eu sou o Pão da Vida”; “Eu sou o Bom Pastor”; “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. E quando Pilatos, desprezível, pergunta-lhe se é rei, o Mestre não tergiversa: “Tu o dizes”.

            O Cristianismo era a verdade que surgia. Jesus, à guisa de pacificação, de entendimento, de harmonia, poderia ter-se enfileirado ao lado dos fariseus, dos saduceus, dos escribas, com o poético talante de irmanar-se, e, com o tempo, talvez converter os outros. Não o fez. Não queria para a sua doutrina um lugar ao sol; ela era o próprio Sol. Não pretendia uma vaga no Sinédrio; ela estava acima do Sinédrio. Era a Religião. Nessa posição, não foi perdoado. Logo seria preso, escarmentado e suspenso à cruz. A ressurreição, porém, testemunhou sua superioridade e coonestou lhe a firmeza do silêncio, ante o convite da confraria duvidosa. O Sinédrio, hoje, é ruínas; e Jesus dividiu a História em Antes e Depois dele...


            Dezenove anos mais tarde, Allan Kardec compreendeu essa posição e também se forrou ao envincilhamento (enredamento, emaranhado - do blog). Mas, atualmente, parece que ninguém entendeu ninguém, e aí temos, enfatizados, movimentos que surgem debaixo da aflição de conseguir para o Espiritismo um lugar ao lado das demais religiões. E o jargão é dolorosamente o mesmo: religiões irmanadas, ecumenismo, diálogo, pacifismo ... Enfim: uma vaga no Sinédrio para o Espiritismo. “o santa simplicitas!” - diria João Huss, Recordemos, a tempo, Jesus. É preferível o insulamento do escárnio, do vilipêndio e da cruz à comunhão suspeitosa do aplauso, do sorriso e da reverência. Nessa preferência é que também o Espiritismo, por ser a Religião, dividirá igualmente o mundo em Antes e Depois de Kardec...

domingo, 2 de agosto de 2015

Religiões Irmanadas


            Comentávamos a conveniência de se irmanarem as religiões, em favor da concórdia no mundo, quando meu amigo Tertuliano da Cunha, desencarnado no Pará, falou entre
brejeiro e sentencioso:

            - Gente, é necessário pensar nisso com precaução. Ideia religiosa é degrau da verdade e o discernimento varia de cabeça para cabeça. Exaltam vocês a excelência de larga iniciativa, em que os múltiplos templos sejam convocados à integração num plano único de atividade; entretanto, não será muito cedo para semelhante cometimento?

            Porque a pergunta vagueasse no ar, o experiente sertanista piscou os olhos, sorriu malicioso e aduziu:

            - Isso me faz lembrar curiosa fábula que me foi relatada por velho índio, numa de minhas excursões no Xingu.

            E contou:

            - Reza uma lenda amazônica que, certa feita, a onça, muito bem posta, surgiu na selva, imensamente transformada. Ela, que estimava a astúcia e a violência, nas correrias contra animais indefesos, escondia as garras tintas de sangue e dizia acalentar o propósito de reunir todos os bichos no caminho da paz.

            Declarava haver entendido, enfim, que Deus é o Pai de todas as criaturas e que seria aconselhável que todas o adorassem num só verbo de amor. Confessava os próprios erros. Reconhecia haver abusado da inteligência e da força. Despertara o terror e a desconfiança de todos os companheiros, quando era seu justo desejo granjear-lhes a simpatia e a veneração. Convertera-se, porém, a princípios mais elevados. Queria reverenciar o Supremo Senhor, que acendera o Sol, distribuíra a água e criara o arvoredo, animada de intenções diferentes. Para isso, convidava os irmãos à unidade. Poderiam, agora, viver todos em perpétua harmonia, porquanto, arrependida dos crimes que cometera, aspirava somente a prestigiar a fé única. Renunciaria ao programa de guerra e dominação. Não mais perseguiria ou injuriaria a quem quer que fosse. Pretendia simplesmente estabelecer na floresta uma nova ordem, que a todos levasse a se prosternarem perante Deus, honrando a fraternidade. Solenizando o acontecimento, congraçar-se-ia a família do labirinto verde em grande furna, para manifestações de louvor à Providência Divina. Macacos e cervos, lebres e pacas, tucanos e garças, patos e rãs, que oravam, em liberdade, a seu modo escutaram o nobre apelo, mas duvidaram da sinceridade de tão alto discurso. Todavia, apareceram serpentes e raposas, aranhas e abutres, amigos incondicionais do ardiloso felídeo, aderindo-lhe ao brilhante projeto. E tamanhos foram os argumentos, que a bicharada mais humilde se comoveu, assentando, por fim, que era justo aceitar-se a proposta feita em nome do Pai Altíssimo. Marcado o dia para a importante assembleia, todos se dirigiram para a toca escolhida, repentinamente transfigurada em santuário de flores. Quando a cerimônia ia a meio caminho, com as raposas servindo de locutoras para entreter os ouvintes, as serpentes deitaram silvos estranhos sobre os crentes pacatos, as aranhas teceram escura teia nos orifícios do antro, embaçando o ambiente, os abutres entupiram a porta de saída, e a onça, cruel, avançou sobre as presas desprevenidas, transformando a reunião em pavoroso repasto... E os bichos que sobraram foram escravizados na sombra, para banquete oportuno...

            Nosso amigo fez longa pausa e ajuntou: - A união de todos os credos é meta divina para o divino futuro, mas, por enquanto, a Terra ainda está fascinada pelo critério da maioria. Como vemos, é possível trabalhar pela conciliação dos religiosos de todas as procedências; no entanto, segundo anotamos, será preciso enfrentar a onça e os amigos da onça. .. Onde o melhor caminho para a melhor solução?..

            Sorrimos todos, desapontados, mas não houve quem quisesse continuar o exame do assunto, após a palavra do engraçado e judicioso comentarista.

Religiões Irmanadas
Irmão X
por Chico Xavier

Reformador (FEB) Agosto 1971

Uma vaga no Sinédrio

               Conquanto fracionadas, nem por isso as seitas judaicas deixavam de coexistir. Era o Judaísmo marcado por um divisionismo variegado: escribas, doutores da lei, saduceus, terapeutas, nazarenos, samaritanos (apesar de mal vistos), schamaítas e hilelitas (os fariseus, que se subdividiam em sete correntes), os essênios, etc. Dentre todos, os príncipes dos sacerdotes dominavam o Sinédrio, sede desse “episcopado” de há 2000 anos, que tolerava, ora mais, ora menos, os cultos similares, num ensaio muito curioso do que seria, afinal, o primeiro movimento ecumenista...

            Então, surgiu jesus, o enviado celeste, que não viria destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento. Houve o histórico entrechoque da nova doutrina cristã com a dos judeus. O Sinédrio ganhou a luta preliminar, inculcando no povo uma série de maranhões contra o Senhor e arrancando de Pilatos a sentença abominável. Jesus pagou alto o preço da sua firmeza; mas ela lhe daria, depois, a grande vitória do mundo. Seu sacrifício fincou a árvore do Evangelho, que medrou e se ramificou, sobrepairando frondosamente acima dos urticais da intolerância e da pacificação de fancaria. Sendo a Doutrina de Jesus uma superação do politeísmo e um avanço do henoteísmo (termo criado pelo orientalista e estudioso das religiões Max Müller (1823-1900) para designar a crença em um deus único, mesmo aceitando a existência possível de outros deuses. - do blog)., e apresentando, o seu monoteísmo, alguns parâmetros com a doutrina dos judeus, certamente os líderes religiosos não desprezaram a hipótese de chamar o novo profeta ao seu convívio, a fim de que formasse ao lado dos sacerdotes. Um convite à coexistência pacífica. Melhor dizendo: uma vaga para o Cristo no Sinédrio.

            Mas Jesus, mesmo sem precisar do expediente que Homero ensejara a Ulisses, não se deixaria embair pelo canto e o encanto das sereias do Templo... Não que se colocasse numa posição enfatuada, de altanaria condenável, ou porque o convite não lhe inspirasse confiança, mas sim, principalmente, porque o Cristianismo não vinha para ser apenas mais uma religião, irmanada às preexistentes. Por isso mesmo, abriu mão da vaga que lhe poderiam oferecer e deixou-se ficar do lado de fora, sozinho com sua verdade: “Eu sou a Luz do mundo”; “Eu sou o Pão da Vida”; “Eu sou o Bom Pastor”; “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. E quando Pilatos, desprezível, pergunta-lhe se é rei, o Mestre não tergiversa: “Tu o dizes”.

            O Cristianismo era a verdade que surgia. Jesus, à guisa de pacificação, de entendimento, de harmonia, poderia ter-se enfileirado ao lado dos fariseus, dos saduceus, dos escribas, com o poético talante de irmanar-se, e, com o tempo, talvez converter os outros. Não o fez. Não queria para a sua doutrina um lugar ao sol; ela era o próprio Sol. Não pretendia uma vaga no Sinédrio; ela estava acima do Sinédrio. Era a Religião. Nessa posição, não foi perdoado. Logo seria preso, escarmentado e suspenso à cruz. A ressurreição, porém, testemunhou sua superioridade e coonestou lhe a firmeza do silêncio, ante o convite da confraria duvidosa. O Sinédrio, hoje, é ruínas; e Jesus dividiu a História em Antes e Depois dele...

            Dezenove anos mais tarde, Allan Kardec compreendeu essa posição e também se forrou ao envincilhamento (enredamento, emaranhado - do blog). Mas, atualmente, parece que ninguém entendeu ninguém, e aí temos, enfatizados, movimentos que surgem debaixo da aflição de conseguir para o Espiritismo um lugar ao lado das demais religiões. E o jargão é dolorosamente o mesmo: religiões irmanadas, ecumenismo, diálogo, pacifismo ... Enfim: uma vaga no Sinédrio para o Espiritismo. “o santa simplicitas!” - diria João Huss, Recordemos, a tempo, Jesus. É preferível o insulamento do escárnio, do vilipêndio e da cruz à comunhão suspeitosa do aplauso, do sorriso e da reverência. Nessa preferência é que também o Espiritismo, por ser a Religião, dividirá igualmente o mundo em Antes e Depois de Kardec...

Uma Vaga no Sinédrio
Editorial

Reformador (FEB) Agosto 1971

sábado, 26 de março de 2011

Ecumenismo (II)





Ecumenismo



Reformador (FEB) Fevereiro 1972

            A História está referta de ensinamentos. Perpassá-la é aprender a errar menos. Esse mal digerido movimento ecumenista, que a tantos tem empolgado, está a exigir pelo menos duas atitudes firmes e categóricas do espírita; mais decisão para acertar, e menos ingenuidade para não se equivocar. Sabe-se que foi na Gália, entre os druidas, que viveu Kardec. É ele próprio, pois, quem nos reporta à figura genial de Caio Júlio César, conquistador dos gauleses ao tempo em que o futuro Codificador ali viveu. Estadista predestinado, a princípio dividiu o poder com Pompeu, até que, num gesto de inaudita coragem e coesão indizível, ultrapassou o Rubicão, limite nevrálgico da província que lhe cabia, colocando em fuga os que o adversavam. Fez-se cônsul, ditador por 1 ano, por 10 anos e, afinal, ditador vitalício! A travessia do Rubicão foi a decisão que o fez atravessar a porta da História.
            Mas César e suas reformas nem sempre foram compreendidos. Granjeou inimigos indiscretos como Marco Antônio. Numa conspiração, seu sobrinho Brutus apunhalou-o pelas costas, nas escadarias do Senado. Ingenuamente, os conjurados acreditaram numa coalizão política e que Roma aclamaria a ‘liberdade’. Enganaram-se. O povo amava a César e se rebelou. Marco Antônio foi o primeiro a deixar o Capitólio, esconderijo dos senadores amedrontados. Discursou na praça, endeusando César. O povo ovacionou-o e ele se julgou todo-poderoso. Outro incogitado engano. Otávio, filho adotivo de César, rivalizou-lhe o poder, pondo-o em fuga na direção da Gália (de novo a Gália...), e marchou sobre Roma. A tola ingenuidade dos conjurados e de Marco Antônio, levada além dos portais da sensatez, fe-los transpor o portal da História...
            Em termos de Ecumenismo, a Federação Espírita Brasileira procurou sempre, pela forma mais sincera, confiar em que a extemporânea idéia se esvaziasse com o tempo, caindo em si, afinal, os que, não raro de boa fé, confundem ecumenismo com fraternidade. Parece, entretanto, não ter sido compreendido. Vê-se, assim, a Casa-Máter, diante dos limites do Rubicão, em que não tem por que tergiversar, embora a imagem histórica valha tão só para configurar seu espírito de decisões claras e tempestivas, jamais qualquer tipo de conquista, senão, como convém, as do campo das virtudes morais. Certo é que à FEB impõe-se mais uma vez a histórica opção de parar, deixando-se envolver nos baraços de movimentos ardilosamente concebidos pelos que a temem desde a fundação ou, ao contrário, seguir, ainda que sozinha, sem condescender com coalizões doutrinárias que o Cristo não exemplificou ante o farisaísmo. Optando pela segunda razão, é dever da Casa-Máter do Espiritismo expor peremptoriamente o seu ponto de vista no sentido de que não adere, de forma alguma, a qualquer movimento de natureza ecumenista. Faça ecumenismo, tal o propôs, a Igreja Católica ou quem mais o queira; jamais com o Beneplácito da FEB, que continuará, como sempre a fazer apenas Espiritismo.
            Há muito, nos tempos religiosos hodiernos, da ingenuidade dos que supunham que o assassínio de César pacificaria os espíritos e ‘‘libertaria’ o regime; e também da ingenuidade que fez Marco Antonio ser mordido pela ‘mosca azul’. É possível, porém, que ela desvaneça, agora que a alta hierarquia clerical veio a público para dizer que o ecumenismo está mal entendido pelos que vêem nele uma conciliação de princípios inconciliáveis. E é até possível, também, que o contumaz radicalismo dos ingênuos de todos os tempos venha a simbolizar nova arma mortífera em mãos de novo Brutus. Nada obstante, este é o pensamento da FEB. Com uma diferença: César, embora missionário, era passível de morte corpórea, porque no fundo tinha suas ambições pessoais... 

Ecumenismo (I)






Ecumenismo e Espiritismo

                                                               
Reformador (FEB)  Julho 1978

           Existem, como se sabe, movimentos ecumênicos instaurados no mundo com finalidades muito específicas, visadas pelas organizações eclesiásticas que as criaram. A Igreja de Roma, por exemplo, excluiu do seu ‘ecumenismo’, os adeptos do Espiritismo.
            Todavia, nunca faltaram, como ainda não faltam, entre religiosos esclarecidos de várias origens e procedência, os que cultivam, com pureza e sinceridade, as virtudes ecumênicas, juntamente com seguidores da Doutrina Espírita. Pedindo a Jesus que os faça instrumentos da Sua Paz, levam-lhe a Mensagem de fé, esperança e amor aos que dela mais necessitam.
            Ora, os discípulos de Allan Kardec conhecem muito bem essa Mensagem, revivescida pelo Consolador prometido e enviado pelo Pastor do imenso Rebanho, destinada às criaturas de todos os quadrantes do orbe (‘ecúmeno’, termo empregado pelos geógrafos gregos para designar toda a terra habitada’), e sabem que ela deve ser entregue aos que a desejam, sem preconceitos ou discriminações, que nela não encontram guarida.
            Se, pois, o termo ecumênico significa universal, pode aplicar-se, sem restrições, aos sentimentos de verdadeira fraternidade, embora não deva levar a qualquer abdicação de princípios ou à abertura de Centros e Casas do Espiritismo à pregação de ideologias de conteúdo programático estranho à Codificação Kardequiana.
            Os espíritas podem e devem ir - como de fato têm ido e vão - a toda parte, entre e com ‘judeus’ e ‘gentios’ de boa-vontade, conforme exemplificou o Messias de Nazaré, mas sem acolher ensinos fragmentários de seitas e doutrinas religiosas ou filosóficas quaisquer, pois isto seria, pura e simplesmente, trair os ideais da nobre causa da Terceira Revelação.
            É o que se depreende da inconfundível lição de fraternidade, renúncia, perdão e amor - capaz de resistir a todos os sofismas - dada por Jesus, junto ao poço de Jacó, à mulher de Samaria. Em contraposição à estranheza dos discípulos, muitos foram os samaritanos que creram n’Ele. (João, 4:1 1 42). 

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