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sábado, 19 de maio de 2012

10 - Poemas de Paz




10 Poemas de Paz


            Narra antiga estória hindu que o rosto claro do dia, necessitando de repouso, submete as suas pálpebras cansadas à ternura da noite para reaparecer novo e jovial logo mais tarde.

            Permitimo-nos acrescentar que a face da manhã é qual o amor que sente necessidade, após o trabalho, de se agasalhar na paz da noite, para a caridosa tarefa de derramar luz no semblante da terra conturbada.

            Se a paz que possuímos se deriva do trabalho concluído, o nosso amor então cresce tanto que se trasveste da verdadeira caridade enriquecendo o mundo de esperança e luz.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986





quinta-feira, 17 de maio de 2012

09 - Poemas de Paz





09 Poemas de Paz


            Parafraseando o Apóstolo dos gentios, em torno da caridade, digamos também que a paz não se ensoberbece, não humilha, não ridiculariza, não se envaidece, não é estranha, nem mesquinha, não se engrandece, não sobe às alturas da prepotência nem desce aos bastiães vis da ignorância.

            A paz, qual tesouro de incalculável valor, pode coroar as virtudes excelentes da fé e da caridade, levando no seu conteúdo a esperança para conduzir o homem ao reino da consciência integral.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986

quarta-feira, 9 de maio de 2012

9 - Poemas de Paz




09 Poemas de Paz


            Parafraseando o Apóstolo dos gentios, em torno da caridade, digamos também que a paz não se ensoberbece, não humilha, não ridiculariza, não se envaidece, não é estranha, nem mesquinha, não se engrandece, não sobe às alturas da prepotência nem desce aos bastiães vis da ignorância.

            A paz, qual tesouro de incalculável valor, pode coroar as virtudes excelentes da fé e da caridade, levando no seu conteúdo a esperança para conduzir o homem ao reino da consciência integral.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986





terça-feira, 8 de maio de 2012

08 - Poemas de Paz



08 Poemas de Paz


             Deus é luz e o combustível de que se utiliza é o amor. Para identificá-Lo em nós basta que sintamos paz. Porque a paz é o amor de Deus transformado em luz imperecível dentro de nós.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986



segunda-feira, 7 de maio de 2012

07 - Poemas de Paz



07 Poemas de Paz


             Fala-se de paz como se esta pudesse ser adquirida por meio de um labor precipitado e de uma realização superficial.

            Crucificado por uma justiça arbitrária, Jesus não deblaterou; abandonado pela fraqueza dos amigos, não se queixou e deixado a morrer não acusou nem se defendeu. Esta é a lição-clímax da paz interior, feita da consciência integérrima pelo dever santamente cumprido, com olhos vistos na Imortalidade Triunfante.  

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986


sábado, 5 de maio de 2012

6 - Poemas de Paz



06 Poemas de Paz


             Pode-se adulterar a verdade sem lhe empanar a realidade intrínseca; pode-se perturbar a justiça sem lhe confundir a dignidade. Também se pode gozar de uma paz aparente e parasitária sem que seja real, tanto quanto realizar um trabalho deturpado e indefinido sem que ele confira os loiros da verdadeira tranquilidade. No entanto, somente na vivência da verdade e na consciência da justiça, por meio do trabalho desdobrado em ações corretas, se experimenta paz condigna.

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986





quinta-feira, 3 de maio de 2012

5 - Poemas de Paz


05 Poemas de Paz


             Na luta nobilitante da renovação espiritual, abençoa sempre.

            Se a pedra contundente te fere, abençoa o apedrejador.

            Se a maldade escarnece das tuas intenções, abençoa o mal.

            Se a infâmia te segue os passos, armando ciladas, abençoa o perseguidor.

            E se tombares, por falta de forças para seguir além, vítima, com a consciência serena, abençoa o resgate.

            Abençoa sempre!

            A Justiça inconfundível de Deus se encarregará, oportunamente, de alcançar aqueles que ainda estão enganados como hoje a ti mesmo alcança, alçando-te aos píncaros do amor em paz, após o débito liberado. 

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986



quinta-feira, 19 de abril de 2012

4 - Poemas de Paz



04 Poemas de Paz


             A lágrima de uma estrela solitária pediu ao mar silencioso que a recebesse e lhe desse ajuda.

            Respeitando-lhe a integridade o oceano a recebeu, alojando-a silenciosamente na nobreza calcárea de uma ostra.

            Transformada em pérola, pálida e fulgindo na coroa de um velho rei, bendizia o seio que a transformara.

            Era como se a submissão do amor proporcionasse a beleza da paz e esta bendissesse aquele amor que a fortalecera.    

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986




terça-feira, 17 de abril de 2012

3 - Poemas de Paz



03 Poemas de Paz


             Na andadura cristã o encontro com Jesus pode ser comparado a sublime deparar com o amanhecer, quando o sol doira a terra de luz.

            Quando Jesus penetra o coração do cristão se parece ao sol do meio-dia, em toda a plenitude, derramando claridade exuberante.

            Quando a alma se integra no Cristo é qual poente adornado de belezas em que todas as coisas fulgem e refulgem, para desaparecerem na despedida da claridade.   

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986



segunda-feira, 16 de abril de 2012

2 - Poemas de Paz





02 Poemas de Paz


             A terra abrasada se lamentava do sol. Veio a chuva em abundância e a terra se exasperou ante a tormenta. Quando, porém, o sorriso plácido da manhã lhe retirou o excesso d’água, a terra, gentil, repousou em paz.

            Muitas vezes, a alma em provação reclama e Deus lhe dá a meditação como lenitivo. Contudo a alma prossegue lamentando, a dor retorna mansamente e a desperta para a vida, enxugando o pranto e ensinando com reais possibilidades de paz.   


Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986




domingo, 15 de abril de 2012

1 - Poemas de Paz



Poemas de Paz


            A paz real se faz preceder de um desapego total a tudo quanto pode gerar perturbação e sofreguidão. Não é fruto da negligência ao dever nem se deriva do acúmulo possessivo. Resulta do perfeito equilíbrio entre a consciência e a correta execução do encargo que lhe compete.

            Aquele que consegue librar-se em serenidade concluída cada tarefa e tem consciência de novo compromisso a executar se permeia de paz, pois que essa, ao invés da inatividade, se alimenta do ritmo harmonioso do próprio labor.  


Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986