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Poemas de Paz
A lágrima de uma estrela solitária pediu ao mar
silencioso que a recebesse e lhe desse ajuda.
Respeitando-lhe a integridade o
oceano a recebeu, alojando-a silenciosamente na nobreza calcárea de uma ostra.
Transformada em pérola, pálida e
fulgindo na coroa de um velho rei, bendizia o seio que a transformara.
Era como se a submissão do amor
proporcionasse a beleza da paz e esta bendissesse aquele amor que a
fortalecera.
Simbá
por Divaldo
Franco
do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita
‘Alvorada’ Editora 1986
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