quinta-feira, 19 de abril de 2012

4 - Poemas de Paz



04 Poemas de Paz


             A lágrima de uma estrela solitária pediu ao mar silencioso que a recebesse e lhe desse ajuda.

            Respeitando-lhe a integridade o oceano a recebeu, alojando-a silenciosamente na nobreza calcárea de uma ostra.

            Transformada em pérola, pálida e fulgindo na coroa de um velho rei, bendizia o seio que a transformara.

            Era como se a submissão do amor proporcionasse a beleza da paz e esta bendissesse aquele amor que a fortalecera.    

Simbá
por Divaldo Franco

do livro ‘Poemas de Paz’
Liv Espírita ‘Alvorada’ Editora  1986




Nenhum comentário:

Postar um comentário