Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Agar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agar. Mostrar todas as postagens

domingo, 14 de junho de 2020

Calvário acima


 Calvário acima
Agar por Chico Xavier
Reformador (FEB) Janeiro 1958

            O calvário das provas terrenas é o preço de nossa ressurreição.
            Agradeçamos a poeira da senda que atravessamos sob o peso da cruz, bendizendo as chagas que nos purificam o coração.
            A dor revela júbilos sublimes como a noite descerra as maravilhas celestiais.
            Tenhamos coragem, ainda e sempre.
            Enquanto escalamos o monte da redenção, o suor e o pranto da fadiga nos  expurgam a face, muita vez, enevoando-nos a visão; contudo, atingiremos o Alto e, de joelhos, abençoaremos os espinhos que nos dilaceram e as pedras que nos feriram.
            Decerto, no jardim humano, o perfume das flores passageiras nos entontece, mas, no escabroso caminho da ascensão espiritual, nossas flores mais belas são as que desabrocham da compreensão e do amor que nunca morrem.
            Busquemos a alegria recôndita das almas que gradativamente, se libertam dos compromissos com a sombra e acariciam as promessas da luz e desfrutaremos a divina serenidade daqueles que selam na renúncia e no sofrimento a certeza da própria renovação.
            Continuemos lembrando o Eterno Benfeitor que passou na Terra como sendo o “Amor não amado”... Nem por isso deixou Jesus de estender a bênção do serviço a todos no soerguimento do bem. Levantando os tristes e curando os doentes; ajudando e amparando sem descansar, não dispunha de uma pedra onde repousar a dolorida cabeça.
            Seja o Cristo nosso exemplo constante! Recordemo-lo, em todas as nossas horas, para que o tempo não seja para nós um empréstimo frustrado e procuremo-lo, cada dia, a fim de que saibamos desculpar infinitamente e servir em esmorecer.
            Nossas dificuldades são nossos guias. e os aguilhões do mundo, criando em nós  desencanto e ansiedade, são as bênçãos de luz que nos incentivam a procura do Céu.
           

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Santuário interior



Santuário interior
Agar por Chico Xavier  
Reformador (FEB) Abril 1958

            Na procura da felicidade e da paz todos somos viajantes do mundo, caminhando sobre as cinzas de nossos ídolos mortos.

            Construímos palácios de ouro de que nos retiramos desencantados e abraçamos paixões que nos calcinam os sonhos a fogo de angústia e arrependimento.

            Seguimos para diante, entre flores que morrem, luzes que se apagam, cânticos que emudecem...

            Só existe, na vida, em verdade, uma edificação que resiste à ventania implacável das horas - aquela que, em nossa alma, recolhe da argila humana a experiência necessária para erguer em si mesma o templo da humildade e do amor.

            Santuário feito de suor e de lágrimas, nele rendemos culto incessante à compreensão e à fraternidade, por facultar-nos mais amplo entendimento da Bondade de Deus.

            Nele, por vezes, agoniada solidão nos aflige, entretanto, é aí dentro que conseguimos o silêncio bastante para ouvir os apelos do alto proclamam à Glória Celeste, através da renunciação incansável no bem dos outros.

            E, quase sempre, a fim de erigi-lo no coração e na consciência, é imprescindível padecer todas as provas e conhecer todas as dores.

            Alcançando-o, porém, respiramos na antecâmara da Vida Mais Alta, porque, aí, nesse altar indevassável e luminoso, fala o Mestre e ouve o aprendiz, assimilando, por fim, a lição preciosa que o integrará na posse do Céu para sempre.

terça-feira, 24 de março de 2020

Calvário acima



Calvário acima
Agar por Chico Xavier
Reformador (FEB) Janeiro 1956

            O calvário das provas terrenas é o preço de nossa ressurreição.  

            Agradecemos a poeira da senda que atravessamos sob o peso da cruz, bendizendo as chagas que nos purificam o coração.

            A dor revela júbilos sublimes como a noite descerra as maravilhas celestiais.
           
            Tenhamos coragem, ainda e sempre.

            Enquanto escalamos o monte da redenção, o suor e o pranto da fadiga nos expurgam a face, muita vez, enevoando-nos a visão; contudo atingiremos o Alto e, de joelhos, abençoaremos os espinhos que nos dilaceraram e as pedras que nos feriram...  

            Decerto, no jardim humano, o perfume das flores passageiras nos enternece, mas  no escabroso caminho da ascensão espiritual, nessas flores mais belas são as que desabrocham da compreensão e do amor que nunca morrem.

            Busquemos a alegria recôndita das almas que, gradativamente, se libertam dos compromissos com a sombra e acariciam as promessas da luz e desfrutemos a divina serenidade daqueles que selam na renúncia e no sofrimento a certeza d própria renovação.

            Continuamos lembrando o Eterno Benfeitor que passou na Terra como sendo o “Amor não amado”... Nem por isso deixou Jesus de estender as bênçãos do serviço a todos no erguimento do bem. Levantando os tristes e curando os doentes, ajudando e amparando, sem descansar, não dispunha de uma pedra onde repousar a dolorida cabeça.

            Seja o Cristo nosso exemplo constante!... Recordemo-lo, em todas as nossas horas, para que o tempo não seja para nós um empréstimo frustrado e procuremo-lo, cada dia, a fim de que saibamos desculpar infinitamente e servir sem esmorecer.

            Nossas dificuldades são nossos guias e os aguilhões do mundo, criando em nós desencanto e ansiedade, são as bênçãos de luz que nos incentivam à procura do Céu.


sábado, 21 de março de 2020

Santuário Interior



Santuário Interior
Agar por Chico Xavier
Reformador (FEB) Abril 1958

            Na procura da felicidade e da paz, todos somos viajantes do mundo caminhando sobre as cinzas de nossos ídolos mortos.

            Construímos palácios de ouro de que nos retiramos desencantados e abraçamos paixões que nos calcinam os sonhos a fogo de angústia e arrependimento.

            Seguimos para diante, entre flores que morrem, luzes que se apagam, cânticos que emudecem...

            Só existe, na vida, em verdade, uma edificação que resiste à ventania implacável das horas - aquela em que nossa alma recolhe da argila humana a e experiência necessária para erguer em si mesma o templo da humildade e do amor.

            Santuário feito de suor e de lágrimas, nele rendemos culto incessante à compreensão e à fraternidade, por facultar-nos mais amplo entendimento da Bondade de Deus.

            Nele, por vezes, agoniada solidão nos aflige, entretanto, é aí dentro que conseguimos silêncio bastante para ouvir os apelos do Alto que nos conclamam à Glória celeste através da renunciação incansável no bem dos outros.

            E, quase sempre, a fim de erigi-lo no coração e na consciência, é imprescindível padecer todas as provas e conhecer todas as dores...

            Alcançando-o, porém, respiramos na antecâmara da Vida Mais Alta, porque aí, nesse altar indevassável e luminoso, fala o Mestre e ouve o aprendiz, assimilando, por fim, a lição preciosa que o integrará na posse do Céu para sempre.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Desce para ajudar



Desce para ajudar
Agar por Chico Xavier
Reformador (FEB) Novembro 1952

Fácil é buscar os recursos da subida, embora muitos se desencantem ao primeiro contato com o pedregulho da montanha íngreme... É sempre doce planejar a ascensão e amealhar recursos para a acidentada viagem.

Promessas, abraços, carinhos, são prazeres acessíveis a todos...

Entretanto, quão poucos se lembram de “descer para ajudar”! Quão raros os corações que aprendem a apagar temporariamente a colorida lanterna dos próprios sonhos, a fim de estenderem braços amigos aos que se debatem na sombra do vale ou no lodo escuro do pântano!

Todos sabem que há ignorância, dor e miséria, onde as trevas se aninham, mas dificilmente alguém se recorda de acender alguma claridade para os que, ainda, de muito longe, lhe seguem os passos.

- Não posso! - dizem uns.
- É pecado! - clamam outros.
- Sofrerei - afirmam diversos.
- Não devo - respondem muitos.

No entanto, Jesus desceu e amparou-nos; renunciou à sublimidade dos anjos e conviveu com os homens; obscureceu a própria refulgência divina e abraçou os pecadores e os transviados na senda terrestre.

Caridade! Caridade! Não estarás ao pé das chagas que agonizam, dos trapos que choram, dos gemidos que não têm voz? Não viverás pelos braços dos justos, amenizando os padecimentos dos que se projetaram no desfiladeiro da expiação ou no berço dos que renascem sob o temporal das lágrimas no abandono e na indigência?

É por isso que o Mestre, em nos buscando na Terra, fez-se o servidor de todos...
 
Se tens, pois, na realidade, um coração corajoso, saberás descer com Ele, ajudando e ensinando, levantando e servindo, à maneira do lírio puro que desabrocha no charco sem contaminar-se, convertendo o inferno das criaturas em paraíso do bem para a glorificação do Supremo Senhor.