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terça-feira, 3 de abril de 2012

Meu Jugo é Suave..



Meu Jugo
é Suave...

11,25 Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “ -Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos,
11,26 Sim, Pai, Eu te bendigo, porque, assim foi do Teu agrado,       
11,27 Todas as coisas Me foram dadas por meu Pai e ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e a quem o Filho quiser revelá-Lo,
11,28 Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei,
11,29  Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas.
11,30 Porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve. 

         Para Mt (11,25-30), encontramos a palavra de Kardec, no Cap. de “O Evangelho...”:
           
            “Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de entes queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele, ao contrário, que não espera nada depois desta vida, ou que duvida simplesmente, as aflições se abatem com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem suavizar-lhe  a  amargura. Eis o que levou  Jesus a dizer: “Vinde a mim, todos vós que estais fatigados e Eu vos aliviarei.” 

            Para  Mt  (11,25),- Graças... por as ter revelado aos pequeninos... leiamos  “Livro da Esperança”, de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Alfabetizar e instruir sempre.

            Sem escola, a Humanidade se embaraçaria na selva, no entanto, é imperioso lembrar que as maiores calamidades da guerra procedem dos louros da inteligência sem educação espiritual.

            A intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só, não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas.

            A super cultura monumentalizou cidades imponentes e estabeleceu os engenhos que as arrasam. Levantou embarcações que se alteiam com sendo palácios flutuantes e criou o torpedo que as põe a pique. Estruturou asas metálicas poderosas que, em tempo breve, transportam o homem, através de todos os continentes e aprumou o bombardeiro que lhe destrói a casa. Articulou máquinas que patrocinam o bem estar no reduto doméstico e não impede a obsessão que, comumente, decorre do ócio demasiado. Organizou hospitais eficientes e, de quando em quando, lhes superlota as mínimas dependências com os mutilados e feridos, enfileirados por ela própria, nas lutas de extermínio. Alçou a cirurgia às inesperadas culminâncias e aprimorou as técnicas do aborto. E, ainda agora, realiza incursões a pleno espaço, nos albores da astronáutica, e examina do alto os processos mais seguros de efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete balístico.

            Iluminemos o raciocínio sem descurar o sentimento.

            Burilemos o sentimento sem desprezar o raciocínio.

            O espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma.

            Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama a luz da felicidade sem o óleo do coração.”  


            Para Mt (11,28),-Meu Jugo é suave... - sugerimos a leitura de “Conduta Espírita” de André Luiz por Waldo Vieira:

Conduta Espírita perante a enfermidade...

            -Sustentar inalteráveis a fé e a confiança , sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar. Cada prova tem uma razão de ser.

            -Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica. Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.

            -Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece. A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.

            -Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação. A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na lei divina.

            -Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados. A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.

            -Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé. A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.

            -Aproveitar a moléstia como período de lições sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa. A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.”


           
            Ainda para Mt  (11,28)  -Vinde a mim... - leiamos “Fonte Viva” de Emmanuel por Chico Xavier:

            “O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.

            Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...

            Contudo, se  é fácil ouvir e repetir o “Vinde a Mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele...”

            Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços de conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.

            Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com Ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...

            Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.

            Em suma, é muito doce escutar o “Vinde a Mim”...

            Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?”


            Para Mt (11,29), - tomai sobre vós o meu jugo... - trazemos à reflexão as palavras de Emmanuel por Chico Xavier em “Pão Nosso”:

            “Dirigiu-se  Jesus a multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.     

            - “Vinde a Mim! clamou o Mestre - tomai sobre vós o meu jugo. e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”

            Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.

            É que o Mestre no “Vinde a Mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.

            A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.

            Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo jugo suave de Jesus Cristo?

            Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a Mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.”



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