Meu Jugo
é Suave...
11,25 Por
aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: “ -Eu te bendigo, Pai, Senhor do
céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as
revelaste aos pequenos,
11,26
Sim, Pai, Eu te bendigo, porque, assim foi do Teu agrado,
11,27
Todas as coisas Me foram dadas por meu Pai e ninguém conhece o Filho senão o
Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e a quem o Filho quiser revelá-Lo,
11,28
Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei,
11,29
Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de
coração e encontrareis descanso para as vossas almas.
11,30 Porque Meu jugo é suave e Meu peso é
leve.
Para Mt (11,25-30),
encontramos a palavra de Kardec, no Cap. de “O Evangelho...”:
“Todos os sofrimentos: misérias,
decepções, dores físicas, perda de entes queridos, encontram sua consolação na
fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos
homens. Sobre aquele, ao contrário, que não espera nada depois desta vida, ou
que duvida simplesmente, as aflições se abatem com todo o seu peso, e nenhuma
esperança vem suavizar-lhe a amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, todos vós que
estais fatigados e Eu vos aliviarei.”
Para Mt (11,25),- Graças... por as ter revelado aos pequeninos...
leiamos “Livro da Esperança”, de
Emmanuel por Chico Xavier:
“Alfabetizar e
instruir sempre.
Sem escola, a
Humanidade se embaraçaria na selva, no entanto, é imperioso lembrar que as
maiores calamidades da guerra procedem dos louros da inteligência sem educação
espiritual.
A
intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só,
não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas.
A super cultura
monumentalizou cidades imponentes e estabeleceu os engenhos que as arrasam.
Levantou embarcações que se alteiam com sendo palácios flutuantes e criou o
torpedo que as põe a pique. Estruturou asas metálicas poderosas que, em tempo
breve, transportam o homem, através de todos os continentes e aprumou o
bombardeiro que lhe destrói a casa. Articulou máquinas que patrocinam o bem
estar no reduto doméstico e não impede a obsessão que, comumente, decorre do
ócio demasiado. Organizou hospitais eficientes e, de quando em quando, lhes
superlota as mínimas dependências com os mutilados e feridos, enfileirados por
ela própria, nas lutas de extermínio. Alçou a cirurgia às inesperadas
culminâncias e aprimorou as técnicas do aborto. E, ainda agora, realiza
incursões a pleno espaço, nos albores da astronáutica, e examina do alto os
processos mais seguros de efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete
balístico.
Iluminemos o
raciocínio sem descurar o sentimento.
Burilemos o
sentimento sem desprezar o raciocínio.
O espiritismo, restaurando o Cristianismo, é
universidade da alma.
Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência,
nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade,
como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama a luz da felicidade sem o óleo
do coração.”
Para Mt (11,28),-Meu Jugo é suave... - sugerimos a leitura de “Conduta Espírita” de André Luiz por
Waldo Vieira:
“Conduta Espírita perante a
enfermidade...
-Sustentar
inalteráveis a fé e a confiança , sem temor, queixa ou revolta, sempre que
enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o
lar. Cada prova tem uma razão de ser.
-Com o necessário
discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar
a vida orgânica. Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.
-Desfazer ideias
de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina
mental e os recursos da prece. A força poderosa do pensamento tanto elabora
quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.
-Sabendo que todo
sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais
recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação. A
intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na lei divina.
-Aceitar o
auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção
e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados. A Eterna Sabedoria
tudo dispõe em nosso proveito.
-Afirmar-se
mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam
assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou
cansaço, na fortaleza de sua fé. A doença pertinaz leva à purificação mais
profunda.
-Aproveitar a
moléstia como período de lições sobretudo como tempo de aplicação dos valores
alusivos à convicção religiosa. A enfermidade pode ser considerada por
termômetro da fé.”
Ainda para Mt
(11,28) -Vinde
a mim... - leiamos
“Fonte Viva” de Emmanuel por Chico Xavier:
“O crente escuta
o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para
comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.
Todos ouvem as
palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração
atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...
Contudo, se é fácil ouvir e repetir o “Vinde a Mim” do
Senhor, quão difícil é “ir para Ele...”
Aqui, as palavras
do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços de
conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite
divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o
cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o
chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase
impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas,
situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.
Jesus, o nosso
Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com Ele, a vida
enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos
celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria
Universal...
Todos os crentes
registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente
valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.
Em suma, é muito doce escutar o “Vinde a
Mim”...
Entretanto, para falar com verdade,
já consegues ir?”
Para Mt (11,29),
- tomai sobre vós o meu
jugo... -
trazemos à reflexão as palavras de Emmanuel por Chico Xavier em “Pão Nosso”:
“Dirigiu-se Jesus a multidão dos aflitos e desalentados
proclamando o divino propósito de aliviá-los.
- “Vinde a Mim!
clamou o Mestre - tomai sobre vós o meu jugo. e aprendei comigo, que sou manso
e humilde de coração!”
Seu apelo amoroso
vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo. Compacta é a turba
de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.
É que o Mestre no
“Vinde a Mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem
para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem
renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à
sombra para o encontro com a luz.
A maioria dos
desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção
de Jesus, emitindo rogativas estranhas. Entretanto, quando os sofredores se
dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário
interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do
campo inferior.
Onde estão os
aflitos da Terra que pretendem trocar o cativeiro das próprias paixões pelo
jugo suave de Jesus Cristo?
Para esses foram pronunciadas as
santas palavras “Vinde a Mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a
renovação indispensável.”
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