A Banca do Distinto
de Billy Blanco
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco
afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Sentindo a pouquíssima resonância que poderia causar o aplauso de minhas mãos eu invoco o auxílio das aves da amazônia e de todo o Brasil com suas asas e as mãos de todo o povo humilde e sofrido do paíz para aplaudirem esses versos de Billy Blanco!
ResponderExcluir