Ainda do mesmo artigo postado ontem, extraímos:
O Espiritismo exige de nós a mente aberta e
disposta à renovação.
Ele modifica profundamente os nossos conceitos
fundamentais, tanto faz estejamos saindo das crenças ortodoxas como da
descrença.
Aquele que não estiver disposto a essa renovação interior, não
apenas nos seus conceitos, mas na sua moral, não está pronto para o Espiritismo,
não está em condições de absorve-lo e praticá-lo com convicção.
Alguns se
empolgam pelas ideias espíritas e aderem ao movimento no entusiasmo da
primeira hora, mas, quando verificam que não basta dizer-se espírita, sentem-se
um tanto frustrados nas suas expectativas.
Ser espírita é uma tarefa que dura
24 horas por dia, de vigilância constante.
Inúmeras vezes somos iludidos pelas
nossas fraquezas e imperfeições e falhamos, mas não são as falhas que nos
comprometem e sim a maneira pela qual reagimos a elas.
Se levantamos com
disposição de não tropeçar de novo, estamos no caminho certo.
O Espiritismo
veio ensinar-nos o regime da responsabilidade pessoal, segundo o qual, somos os
artífices do nosso próprio ser, da nossa própria felicidade ou da nossa
desgraça.
Não é sem razão que Kardec ensinava que se conhece o espírita
pela sua renovação íntima. Sem renovação não há progresso material ou
espiritual.
O processo renovador, que constitui a base da evolução, exige
permanente cuidado de revisão de ideias, constante abandono de velhas fórmulas
por novas.
O Espiritismo é uma dessas ideias novas que veio repor esclerosadas
conceituações que estão retardando o progresso da Humanidade.
trecho do artigo ‘Lendo e Comentando’
por Hermínio
C Miranda
in Reformador (FEB) Dezembro 1969
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