terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Lendo e Comentando 3



Ainda do mesmo artigo postado ontem, extraímos:





             O Espiritismo exige de nós a mente aberta e disposta à renovação. 

             Ele modifica profundamente os nossos conceitos fundamentais, tanto faz estejamos saindo das crenças ortodoxas como da descrença. 

           Aquele que não estiver disposto a essa renovação interior, não apenas nos seus conceitos, mas na sua moral, não está pronto para o Espiritismo, não está em condições de absorve-lo e praticá-lo com convicção. 

          Alguns se empolgam pelas ideias espíritas e aderem ao movimento no entusiasmo da primeira hora, mas, quando verificam que não basta dizer-se espírita, sentem-se um tanto frustrados nas suas expectativas. 

         Ser espírita é uma tarefa que dura 24 horas por dia, de vigilância constante. 

         Inúmeras vezes somos iludidos pelas nossas fraquezas e imperfeições e falhamos, mas não são as falhas que nos comprometem e sim a maneira pela qual reagimos a elas. 

         Se levantamos com disposição de não tropeçar de novo, estamos no caminho certo. 

        O Espiritismo veio ensinar-nos o regime da responsabilidade pessoal, segundo o qual, somos os artífices do nosso próprio ser, da nossa própria felicidade ou da nossa desgraça.

       Não é sem razão que Kardec ensinava que se conhece o espírita pela sua renovação íntima. Sem renovação não há progresso material ou espiritual. 

      O processo renovador, que constitui a base da evolução, exige permanente cuidado de revisão de ideias, constante abandono de velhas fórmulas por novas. 

      O Espiritismo é uma dessas ideias novas que veio repor esclerosadas conceituações que estão retardando o progresso da Humanidade.

trecho do artigo ‘Lendo e Comentando’
por  Hermínio C Miranda
in Reformador (FEB) Dezembro 1969

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