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domingo, 22 de maio de 2011

O Senhor do Sábado


O Filho  é Senhor 
também do Sábado.
            Na leitura dos textos de nosso bom e amigo instrutor, o Evangelista Mateus, temos a atenção despertada para aquele que foi codificado pelo homem como 12,8 e que se lê como a segue:

            “- Porque o Filho é Senhor  também do sábado”.

            A respeito, tomamos comentários de Kardec em “A Gênese”  no capítulo  XV e de Emmanuel em “Pão Nosso” (FEB), concisos, porém convincentes. Vamos a eles...

            “Jesus como que fazia questão de operar suas curas em dia de sábado, para ter ensejo de protestar contra o rigorismo dos fariseus no tocante à guarda desse dia. Queria mostrar-lhes que a verdadeira piedade não consiste na observância das práticas exteriores e das formalidades, que a piedade está, outrossim,  nos sentimentos do coração,” disse Kardec.

            “O sábado, nesta passagem evangélica, simboliza as convenções organizadas para o serviço humano. Há criaturas que por elas sacrificam todas as possibilidades de elevação espiritual. Quais certos encarregados dos serviços públicos que adiam indefinidamente determinadas providências de interesse coletivo, em virtude da ausência de um selo minúsculo; pessoas existem que, por bagatelas, abandonam grandes oportunidades de união com a esfera superior.
            Ninguém ignora o lado útil das convenções. Se fossem totalmente imprestáveis, o Pai não lhes permitiria a existência no jogo das circunstâncias. São tabelas para a classificação dos esforços de cada um, tábuas que designam o tempo adequado a esse ou aquele mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável ou em obstáculo intransponível, constitui grave dano à tranqüilidade comum.
            A maioria das pessoas atende-as, antes da própria obediência a Deus; entretanto, o Altíssimo dispõe todas as organizações da vida para que ajudem a evolução e o aprimoramento dos filhos.
            O próprio Planeta foi edificado por causa do homem.
            Se o Criador foi a extremo de solicitude em favor das criaturas, por que deixarmos de satisfazer-Lhe os divinos desígnios, prendendo-nos às preocupações inferiores da atividade terrestre?
            As convenções definem, catalogam, especificam e enumeram, mas não devem tiranizar a existência. Lembra-te de que foram dispostas no caminho a fim de te servirem.            Respeita-as, na feição justa e construtiva; contudo, não as convertas em cárcere.”  complementa Emmanuel.

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