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segunda-feira, 9 de maio de 2011

13 Trabalhos do Grupo Ismael


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Com esse regresso, abriu-se mais uma fase, a quinta, para os trabalhos da oficina do Anjo Ismael, os quais, cuidadosa e fielmente anotados em cada sessão, se acham enfeixados na segunda parte do presente volume e vão até dezembro de 1940. Mais ou menos equivalentes aos que se realizaram nos outros períodos de vida do Grupo, quando serviam de instrumentos os dois que nomeamos, da importância, delicadeza, significação e alcance dos trabalhos mais recentes dessa nova fase do Colégio de Ismael nos abstemos de falar, porque de tudo isso podem e devem julgar os próprios leitores, através do que deles já disseram, em mais de uma de suas comunicações, também transcritas aqui, Pedro Richard e,  especialmente, Bittencourt Sampaio,  os quais ambos deram seu placet  à publicação dos mesmos trabalhos, com fundamento na certeza que nutrem de que estas resenhas serão largamente proveitosas, não sem dúvida aos partidários do Espiritismo cientifico, isto é, de um Espiritismo falho e de precária finalidade, mas aos adeptos sinceros do Espiritismo cristão, do Espiritismo evangélico, do espiritismo que restaura em toda a sua pureza o Cristianismo do Cristo, tendo por fim exclusivo a edificação do reino de Deus nas almas, que só assim se habilitarão a adorar o Pai em espírito e verdade, no templo de seus corações, mediante observância fiel do mandamento que sintetiza toda a lei e os profetas.
Logo em principio desta última fase dos trabalhos do Grupo “Ismael‘’, Bittencourt Sampaio renovou a sua promessa concernente ao Regina, acrescentando, com imensa alegria dos que lhe ouviam as palavras, contar que muito breve o Cordeiro Imaculado lhe facultaria, afinal, cumpri-la.


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Bem sabemos que nomes nada valem, como ainda há pouco ponderava esse luminoso Espírito, com referência ao de um sofredor que acabara de manifestar-se, e menos que nunca valem quando, conforme é aqui o caso, se trata de uma obra absolutamente impessoal, em que as pessoas figuram apenas como apagados colaboradores, ou, melhor, como simples instrumentos materiais, quase sempre deficientissimos, dos únicos agentes de que depende a sua execução, agentes invisíveis e imponderáveis, se bem que perceptíveis e sensíveis: a misericórdia de Deus, a caridade de Jesus Cristo e o amor excelso Espírito da Virgem, Mãe desvelada dos míseros pecadores da Terra e do além.
Nada obstante e embora o risco quase certo de incorrermos em omissões, visto que temos de servir-nos unicamente da memória, por não dispormos de nenhum registro dos que sucessivamente pertenceram  ao quadro dos integrantes do ‘’Ismael’’, uma vez que, a bem da clareza deste esboço histórico, os nomes temos citado de alguns deles, outros mais mencionaremos agora. Será uma homenagem que, como aos primeiros, lhes tributamos da nossa afeição fraternal e do nosso reconhecimento pelo concurso que prestaram aos trabalhadores de que falamos, legando desse modo grande e magnífico estimulo aos que lhe sucederam no porventura mais antigo núcleo de espíritas constituído no Brasil, para trabalhos da natureza dos a que se propos e tem realizado, há seis décadas, o primitivo “Grupo dos Humildes’’,   denominação altamente expressiva, pois que, somente quando encontrou na humildade de uns tantos corações o alicerce de que necessitava, pode a edificação da Oficina do Anjo Ismael erguer-se forte bastante para resistir aos vendavais que contra ela soprou o espírito do mal, desde o primeiro momento; forte bastante para manter firmemente arvorado e desfraldado o seu estandarte, cujo lema concretiza toda doutrina do Consolador: ‘’Deus, Cristo e  Caridade’’.
São esses os nomes dos obreiros a quem nos estamos referindo, desencarnados todos, mas todos, como os outros a quem antes aludimos, incorporados sempre àquela Oficina:
João Ramos, Joaquim Alves Ribeiro, Dr. Pedro Sayão, filho do Dr. Antonio Luiz Sayão, primeiro diretor do Grupo, Miguel Ricardo Galvão, Albino Teixeira, Arthur Rosenberg, Joaquim Alves Cardoso, Cid Matos, Nilo Fortes e Anselmo Moreira.



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