Falando à Humanidade
Fonte: “Roma e o Evangelho” (FEB)
“Falo à Humanidade.
Se alguém pronunciar a palavra impossível! direi - Insensato!... Desconheces absolutamente as causas; vês e não sabes por que vês; ouves e não sabes por que ouves; e pretendes marcar limites às causas?
A inteligência do homem é um efeito, e a sua ação não pode elevar-se acima dos efeitos.
Deus é a única causa de tudo.
Os homens e os Espíritos falam de Deus, da causa de tudo; mas, quem dentre eles já o viu? Qual deles conhece a causa de tudo?
Nunca digais: - impossível!
Essa palavra exprime a ignorância, o orgulho da ignorância.
Se alguém disser: não é crível que João nos possa transmitir a palavra de luz, senão por intermédio de criaturas perfeitíssimas, perguntareis: quem são os que nos trazem a palavra de João, que é a palavra de luz?
E, quem sois vós que julgais?
Está escrito que o que julga, em seu próprio juízo fica julgado.
Já viste o coração do nosso irmão? Nem mesmo o coração que está dentro da vossa alma, não vistes ainda, e quereis penetrar na alma do vosso irmão!
Lembrai-vos do publicano, e não vos esqueçais do fariseu. O que diz “Quem é este?” - patenteia um julgamento do seu coração, e no seu julgamento está o seu galardão.
Não digais, portanto, a respeito do que eu afirmo: impossível, incrível, se não quiserdes chamar sobre vós o juízo do orgulho.
Recebei as obras de Deus, estudai-as sem procurar-lhes as causas; porque, no estudo das obras de Deus, achareis a sabedoria.
A lei está em Deus e nele permanecerá eternamente. Amo os homens; falo à Humanidade. Minhas palavras serão a semente da parábola, e os tempos se aproximam. Eu, João
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