Por um mundo
melhor
Na casa
de meu Pai há muitas moradas. Jesus (João – 14:2)
Provas e
expiações refletem, na Terra, o estado de inferioridade da humanidade que a
habita.
Mundos
felizes serão a morada daqueles que já se libertaram de suas sombras
espirituais.
Que
fazer para que a Terra deixe de ser um mundo de sofrimento para se tornar em um
mundo feliz?
Por
um sopro da Vontade Divina ou pela vontade do próprio Homem?
Qual
dessas duas proposições seria a mais justa?
Deus
não criou o sofrimento. A dor é criação do Homem, quando fere a Lei Divina, que
recomenda o amor a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo.
A
glória da paz e a felicidade perfeita devem ser, portanto, conquistas do
próprio Homem, à medida que se rearmoniza com a Lei.
Deus
deseja que a Sua Criatura construa a sua própria ventura, por isso, Jesus
afirmou: Vós sois Deuses, querendo
dizer-nos que todos possuímos as potencialidades indispensáveis à construção de
nossa felicidade total, desde que o queiramos.
Assim,
não choremos perdidos nas considerações das desventuras que encontramos ainda
na Terra. Paremos para refletir de que maneira temos contribuído para que elas
se diluam dentro do Tempo e concluiremos que não existe outra forma senão a de
modificarmos o nosso mundo interior, modificando
nossos pensamentos, nossos atos e intenções.
Iluminemos
nossos lares com a luz da prece, criemos alegria junto aos nossos parentes,
amigos, vizinhos, colegas de profissão...
Aceitemos
amorosamente as nossas tarefas; cumpramos nossos deveres com dedicação;
formulemos votos de paz por onde passarmos e, decerto, a Terra passará a
refletir essas partículas de luz e de harmonia que acendermos dentro de nós,
irradiando-as para fora de nós.
Sobretudo,
liberemos a nossa Terra dos nossos queixumes e lágrimas vãs, aceitando os
nossos sofrimentos que representam o tributo à nossa rearmonização com a Divina
Lei e a Terra – Mãe dadivosa – há de, brevemente, projetar-se no concerto dos
Mundos como a morada de Espíritos eleitos.
Cada
um de nós é, também, um mundo por si, vivendo, nos dias que passam, momentos
difíceis de transição.
Assumamos
uma posição de tranqüilidade frente a esses momentos, os quais são
indispensáveis ao nosso aperfeiçoamento.
Iluminemos
com a luz da fé o nosso mundo interior, e a alegria passará a habitar em nós,
substituindo as queixas e lamentações.
Mantenhamos
a certeza de que as moradas felizes da Casa do Pai começam a ser construídas
por nós mesmos, e serão fatalmente a nossa herança dentro do Infinito dos
Tempos.
Trabalhemos,
pois, no sentido de melhorarmo-nos dia a dia, a fim de que possamos atender às
recomendações do Mestre:
−
Brilhe a vossa luz diante dos Homens para
que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem o Pai Celeste.
Aurélio (Espírito)
in ‘Evangelho
e Vida’ – Ed
Lar de Tereza 2004
Brunilde
Mendes do Espírito Santo
(org.)
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