Populações Incrédulas
11,20 Depois, Jesus começou a censurar as cidades
onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado
arrepender-se.
11.21 “
-Ai de ti, Corozaim! Ai de tá, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro
e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito elas se
teriam arrependido sob o cilício e a cinza.
11,22 Por
isso vos digo: No dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que
para vós!
11,23 E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu?
Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres
que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até
este dia.
11,24 Por isso te digo: No dia do juízo haverá
menor rigor para Sodoma do que para ti.”
Para Mt
(11,20) -A Censura de Cristo -encontramos a palavra de Casimiro
Cunha por Chico Xavier, em “Lindos Casos” de Ramiro Gama. Ela nos diz do amor a
Cristo manifestado através do Culto Doméstico do Evangelho, procedimento que se
enraíza em nossa rotina de vida influenciando, para melhor, os nossos atos e
aproximando-nos de Deus:
Culto
Doméstico
Quando o culto do Evangelho
Brilha no centro
do Lar,
A luta de cada
dia
Começa a
santificar.
Onde a língua
tresloucada
Dilacera e
calunia,
Brotam flores
luminosas
de sacrossanta
alegria.
No lugar em que a
mentira
Faz guerra de incompreensão,
A verdade
estabelece,
O império do Amor
cristão.
Onde a ira ruge e
morde,
Qual rude e
invisível fera,
Surge o silêncio
amoroso
Que entende,
respeita e espera,
A mente dos
aprendizes,
Bebe luz em pleno
ar,
Todos disputam
contentes,
A glória do verbo
dar.
A bênção do culto
aberto
Na divina
diretriz,
Conversa Jesus
com todos
E a casa vive
feliz.
Quem traz consigo
a alegria
Combatendo a
treva e o mal,
Encontra a porta
sublime
Do Reino
Celestial.”
Para
Mt (11,20-24)
- Populações Incrédulas
- tomemos Antônio Luiz Sayão em “Elucidações Evangélicas”(Ed FEB):
“Penitência
significa arrependimento. A penitência do Espírito consiste no pungente
remorso de sua falta e na expiação que se lhe segue; tudo, porém, do ponto de
vista moral e não como o entendia a gente daqueles tempos, que só admitia a
reparação material.
Quanto ao deverem
ser tratados com menor rigor os de Tiro e Sidônia, do que os de Corozaim e
Betsaida, e os de Sodoma menos rigorosamente do que os de Cafarnaum, é porque
estes, como os de Corozaim e Betsaida, foram testemunhas dos milagres e, por
orgulho, tudo haviam rejeitado, tinham fechado os olhos à luz, tornando-se,
portanto, mais criminosos do que os de Sodoma que, atacados, pela sua
materialidade, no lodaçal das paixões vis, talvez destas se houvessem
libertado, se houvessem a palavra do Mestre e presenciassem os “milagres” por
Ele operados. Fazendo essa distinção, queria Jesus que os homens compreendessem
que, de todos os crimes passíveis de castigo, os mais graves são os que a
inteligência comete, que os rigorosamente puníveis, dentre os que resultam dos
arrasamentos da matéria, são aqueles de que o Espírito conscientemente
participa.
O inferno, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de
seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache
presa de contínuas torturas, quer encarnado, que desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente.”
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