No bem
de todos
Emmanuel por Chico Xavier Reformador (FEB) Agosto 1963
Não te encarceres, assim, nos tormentos do supérfluo que
a avareza retém, como sendo recurso indispensável à vida, na cegueira com que inventa
fantasiosas necessidades.
O dono do pomar não comerá dos frutos senão a quota
compatível com os recursos do estômago.
O atacadista de algodão vestirá uma camisa de cada vez.
Entretanto, o cultivador e o negociante serão abençoados
nos Céus se libertam os valores que administram, em louvor do trabalho que
dignifica, da educação que eleva, da beneficência que restaura ou da
fraternidade que sublima.
Atendamos aos deveres que as circunstâncias nos atribuem,
acalentando ideais de melhoria, mas aprendemos a contentar-nos com o que temos,
sem ambicionar o que não possuímos, em matéria de aquisições passageiras, a fim
de conquistarmos, sem atritos desnecessários, os talentos que nos faltam.
Ainda não se viu homem no mundo, cercado de tesouros
infrutíferos que se livrasse, tão somente por isso, das leis que regem o
sofrimento e a enfermidade, a velhice e a morte. Respeitemos os princípios divinos do bem para todos.
Confiemos, trabalhando.
Caminhemos, servindo.
“Não te deixarei, nem te desampararei” – disse-nos o
Senhor.
Sim, o Senhor jamais nos deixará, nem nos desamparará,
mas, se não queremos experiências dolorosas, espera naturalmente que não nos
releguemos à ilusão, sem lhe desprezemos a companhia.
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