Fenômenos Mediúnicos
Albino Teixeira por Chico Xavier Reformador (FEB) Abril 1962
Os fenômenos mediúnicos a se
evidenciarem, inevitáveis, nas estradas do homem, guardam expressiva similitude
com a presença das águas, nos caminhos da Terra.
Águas existem, por toda a parte.
Possuímo-las cristalinas em fontes
recamadas de areia, pesadas de barro nos rios que desgastam o solo, tisnadas na
sarjeta em que rolam depois da chuva, lodacentas no charco,
furtadas de
represas, concentradas em lagoas infectas, amargas em poços largados no esquecimento,
semi envenenadas nos esgotos de lama...
Todas elas, contudo, podem ser
decantadas, medicadas, purificadas e renovadas para servir.
Assim também os fenômenos mediúnicos.
Venham de onde vierem; assinalam-se
por determinado valor.
Entretanto, é preciso não esquecer
que devem ser examinados, raciocinados, interpretados e compreendidos para
mostrarem proveito justo.
Para eles e junto deles, todos nós
temos a Doutrina Espírita por filtro de tratamento.
À vista disso, não desprezeis fato
algum, mas, igualmente em tempo algum não vos canseis de estudar.
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