Obra
das Trevas
A
Redação
Reformador (FEB)
Junho 1953
Os Espíritos das
Trevas não se cansam no trabalho de imaginar sempre novos processos de ataque
ao Espiritismo.
Há tempos, os
nossos adversários apresentaram ao mundo as declarações de um suposto neto de
Allan Kardec, com as quais tentaram desmoralizar as obras do Codificador.
Provado, porém, que
Allan Kardec não poderia ter neto, pois que não deixou descendentes, lá se foi
todo o "arranjo" desses tais.
Outras vezes, têm
procurado difamar e arrolar como eternos mistificadores certos médiuns de fama
mundial, embora sabedores de que a favor destes se levantaram, com provas
irrefragáveis, sábios de renome universal e de reputada idoneidade moral.
Que os nossos
adversários vivam a forjar seus planos destrutivos, através da confusão que esperam
criar, vá lá; mas que os próprios espíritas procedam da mesma maneira, no
intuito de satisfazer suas opiniões ou paixões pessoais, em detrimento da
própria dignidade da Doutrina, procurando desmoralizar os nossos melhores médiuns e as Instituições mais
respeitáveis, isso, sim, é que não está certo!
E isso,
infelizmente, vem ocorrendo de tempos a tempos. Ora infamando às claras, ora
acobertando-se com intenções aparentemente nobres, esses infelizes irmãos, com
a visão obscurecida pelo despeito, vêm ocasionando maior mal ao Espiritismo,
que todo o poderoso exército orientado pelos Saulos do "sinédrio" de Roma.
Todos ainda se
lembram da acusação caluniosa feita por um espírita aos diretores da FEB,
relativamente a uma comunicação mediúnica do Espírito de Humberto de Campos.
Chegou-se, também, a forjicar, deslavadamente, uma mentira perniciosa para
imputar ao nobre Dr. Guillon Ribeiro (então desencarnado) a pecha de adulterador na tradução de uma obra de
Kardec.
Assim, sem o menor
escrúpulo, sem o menor respeito à dignidade alheia, esses ditos espíritas
lançam as maiores aleivosias sobre os companheiros que desejam atingir,
procurando desmoralizar os nossos livros, mediúnicos ou não, tramando e
veiculando suspeitas contra os nossos melhores médiuns, absorvido em maquinar
contra quem não lhes apoie as ideias e propósitos.
Não será de
espantar que amanhã resolvam engenhar uma "comunicação de Allan
Kardec", recebida por "um médium de confiança", na presença de
pessoas "ilustres", desdizendo tudo quanto se encontra nas obras
básicas do Espiritismo.
E esses homens se
dizem defensores da Doutrina Espírita!
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