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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Vigilância



Vigilância
Emmanuel por Chico Xavier
Reformador (FEB) Outubro 1942

            “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".
                                                  Jesus (Mateus, 24:42)

            Ninguém pode alegar o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço ativo da luta do bem contra o mal, das sombras contra a luz.

            A recomendação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.

            Como é possível preservar algum patrimônio precioso, sem atividade positiva? O homem de consciência retilínea, em todas as épocas, será obrigado a participar do esforço pela conservação, dilatação e defesa do bem.

            É verdade indiscutível que marchamos para a fraternidade universal, para a realidade concreta dos sublimes ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não houvermos atingido esse plano de generalidade, não é justo entreguemos ao mal, à desordem ou à confusão a parte de serviço que nos foi confiada.

            Para defender-se das intempéries, dos rigores climáticos, fez o homem o lar; preservando a máquina orgânica contra as mudanças atmosféricas e contra o assédio dos vermes vagabundos, o homem vestiu-se. Semelhante lei de manutenção vigora em toda a esfera de trabalho do mundo. As coletividades precisam instalar-se em leis que lhes garantam a vida e o trabalho em paz, sem angustias de cativeiro. As nações requerem “casas” de princípios nobres; defendendo-se de tormentas da ignorância ou da agressividade, necessitam “vestuário” adequado, que lhes mantenha o corpo coletivo indene do assédio dos vermes devastadores da decadência.

            E nesse serviço de construção incessante do mundo futuro, é indispensável vigiar o campo que nos compete.

            O trabalho é de Jesus, a obra lhe pertence. Ele virá a todos os departamentos de serviço, orientando a confecção dos detalhes, mas ninguém poderá esquecer que o Senhor precisa de sentinelas.


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