O Testamento
de Roustaing
Reformador
(FEB) Fevereiro 1947
Em 1879, Revue Spirite, comemorando os "mortos" do ano, assim se
referiu a J. B. Roustaing, página 487:
“M. Roustaing, antigo professor de
filosofia, homem culto, jurisconsulto muito conhecido, bastonário da Ordem dos Advogados
de Bordéus, tornou-se espírita após a leitura do “0 Livro dos Espíritos”, e
compôs “0s Quatro Evangelhos”, tirados dos ditados mediúnicos de Mme. Collignon,
com o auxílio espiritual dos quatro evangelistas, dos apóstolos e de Moisés.
“Como vários outros, não tendo
ascendentes nem descendentes, ele devia, segundo seu desejo, deixar sua fortuna
à Obra, para criações úteis e de boa propaganda, mas morreu sem ter podido
fazer as suas disposições.
"Deixou a reputação de um espírito
justo, leal, íntegro, amigo do progresso.
“Que seja abençoado pelo bem que
fez.”
Assim, diante do que registrou a revista
fundada por Allan Kardec, merecedora de todo o nosso crédito, o êxito alcançado
pela obra de Roustaing, de que resultou ser traduzida em vários idiomas, não
foi oriundo da fortuna legada pelo Autor, como tem sido propalado pelos seus adversários.
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