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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Os sãos não tem necessidade de Médico


Os sãos não têm
necessidade de Médico

 9,10  Como Jesus estivesse à mesa na casa deste homem, numerosos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.
9,11 Vendo isto, os fariseus disseram aos discípulos. -Por que come vosso Mestre com os publicanos e com os pecadores?
9,12 Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: “ -Não necessitam de médico os que estão sãos mas, sim, os que estão enfermos.”
9,13 “ -Ide e Aprendei o que significam estas palavras “ -Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Oséias 6,6)”.”

          Para Mt (9,10-12) -Os sãos não tem necessidade de médico -, tomemos o  Cap. XXIV de  “O Evangelho...”, de A. Kardec:

            “Jesus se dirigia sobretudo aos pobres e aos deserdados, porque são os que têm maior necessidade de consolações; aos cegos dóceis e de boa fé, porque pedem para ver, e não os orgulhosos que creem possuir toda a luz e não ter necessidade de nada.”

              Ainda para  Mt  (9,12) - Os sãos não tem necessidade de médico -, leiamos “Fonte Viva” de Emmanuel por Chico Xavier:
           
            “Quem sabe ler, não se esqueça de amparar o que não se alfabetizou.

            Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase correta e expressiva.

            Quem desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar o doente.

            Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.

            Quem possua recursos para trabalhar, não olvide o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o, sempre que possível, a atividade digna.

            Quem estime a prática da caridade, compadeça-se das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da prece.

            Quem já esteja entesourando a humildade não se afaste do orgulhoso, conferindo-lhe, com o exemplo, os elementos indispensáveis ao reajuste.

            Quem seja detentor da bondade não recuse assistência aos maus, de vez que a maldade resulta invariavelmente da revolta ou da ignorância.

            Quem estiver em companhia da paz, ajude aos desesperados.

            Quem guarde alegria, divida a graça do contentamento com os tristes.

            Asseverou o Senhor que os sãos não precisam de médico, mas sim, os enfermos.

            Lembra-te dos que transitam no mundo entre dificuldades maiores que as tuas.

            A vida não reclama o teu sacrifício integral, em favor dos outros, mas, a benefício de ti mesmo, não desdenhes fazer alguma coisa na extensão da felicidade comum.”


           
            Para  Mt  (9,12) - Os sãos não necessitam de médico...- tomemos “Benção de Paz” de Emmanuel por Chico Xavier:

            “Aqui e ali encontramos inúmeros doentes que se candidatam ao auxílio da ciência médica, mas em toda parte, igualmente, existem aqueles outros, portadores de moléstias da alma, para os quais há que se fazer o socorro do espírito.

            E, nem sempre semelhantes necessitados são os viciados e os malfeitores, que se definem de imediato por enfermos de ordem moral, quando aparecem.

            Vemos outros muitos para os quais é preciso descobrir o remédio justo e, às vezes, difícil, de vez que se intoxicaram no próprio excesso das atitudes respeitáveis em que desfiguraram os sentimentos tais como sejam:
           
            Os extremistas da corrigenda, tão apaixonados pelos processos punitivos que se perturbam na dureza de coração pela ausência de misericórdia;

            Os extremistas da gentileza, tão interessados em agradar que descambam, um dia, para as deficiências da invigilância;

            Os extremistas da superioridade, tão agarrados à idéia de altura pessoal que adquirem a cegueira do orgulho;

            Os extremistas da independência, tão ciosos da própria emancipação que fogem ao dever, caindo nos desequilíbrios da licenciosidade;

            Os extremistas da poupança, tão receosos de perder alguns centavos que acabam transformando o dinheiro, instrumento do bem e do progresso, na paralisia da avareza em que se lhes arrasa a alegria de viver.

            Há doentes do corpo e doentes da alma.

            É forçoso não esquecer isso, porque todos eles são credores de entendimento e bondades, amparo e restauração. Diante de quem quer que seja, em posição menos digna perante as leis que governam a Vida e o Universo, recordemos as palavras do Cristo: não são os que gozam de saúde que necessitam de médico. ” 

            



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