Crescei
Sublime é o movimento da vida,
eterno o trabalho do Criador.
A Mão Divina permanece no infinito,
coordenando e recompondo a matéria em suas várias apresentações, distribuindo
energias, acalentando as formas, inebriando de luz Sua criação.
Oriundo da Mente Suprema, o Espírito
segue, como todas as coisas, o caminho da evolução.
Que encanto saber que a semente
pequenina, volvendo à terra, será um dia árvore frondosa e útil!
Que a gota d’água, em forma de
vapor, sobe às nuvens, voltando como cristalina chuva!
Assim, o homem. Reencarnado para
progredir, segue o perfeito sistema de evolução.
Existência após existência, ele
prossegue em busca de um alvo sublime, mesmo inconscientemente. Comparemos
o homem primitivo e o atual e verifiquemos sua posição diante do progresso.
Milhões e milhões de educandários
esperam o Espírito imortal nos planos da criação.
Não se cria um ser perfeito e
celeste de um instante para o outro. Desenovela-se da faixa da matéria, pouco a
pouco, lentamente, caminhando como um viajor que a princípio sentisse apenas o
impacto da escuridão, desobstruindo-se-lhe a passagem suavemente, até o
resplendor completo na grande manifestação universal.
Assim, para sua união com a matéria
densa, surge a matéria sutil do espírito, como a semente se reveste do
pericarpo.
Aos poucos, através do
aperfeiçoamento moral, a própria matéria sutil irá transformando-se e o
Espírito ingressará então, em mundos mais rarefeitos, porquanto, filho de Deus
Altíssimo, quinta essência de seu próprio ser, até encontrar-se no estado de
puro espírito.
Quantos trilhões de milênios ele irá
dispender para isso?
Não importa!
Outros tantos trilhões de milênios
ele percorreu para alcançar a forma de homem. O que importa, isto sim, é não
estacionar.
O progresso é a chave da felicidade;
a evolução é a lei superior, e nos sublimados Centros da Vida, estua a ordem divina do “crescei”!
Desinformemos as velhas concepções e
coloquemos pé firme no caminho onde brilham a verdade como sol e a vida perene
como luz.
Bezerra
de Menezes
por Maria Cecília Paiva
in ‘Garimpeiros do Além’
( 2ª Ed 1991 – Inst.
Maria - J. Fora (MG)
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