Pesquisar este blog

domingo, 10 de maio de 2020

Incredulidade dos Judeus



Incredulidade dos Judeus                   

12.37  Embora tivesse feito tantos milagres na presença deles, não acreditavam Nele.
12,38  Assim, se cumpria o oráculo de Isaías; “ -Senhor, quem creu em nossa pregação? -E a quem foi revelado o braço do Senhor?” (Is.53,1)  
12,39  Aliás, não podem crer,  porque  outra vez disse Isaías,  
12,40 “ -Ele cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os  olhos, nem entendam com o coração, se convertam e Eu os sare (6,10)” 
12,41 Assim se exprimiu Isaías, quando teve a visão de Sua glória e Dele falou. 
12,42  Não obstante, também muitos dos chefes creram nele. Mas, por causa  dos fariseus, não o manifestavam, para  não  serem  expulsos  da  sinagoga  e,
12,43  porque amavam mais a glória dos homens àquela que vem de Deus.  



        Para Jo (12,43),  tomemos  a Emmanuel  em “Caminho, Verdade e Vida”:
                       
                “Os séculos parecem reviver com seus resplendores e decadências.

                Fornece ao mundo a impressão dum campo onde as cenas se repetem constantemente.

               Tudo instável. A força e o direito caminham com alternativas de domínio. Multidões esclarecidas regressam a novas alucinações.

               O espírito humano, a seu turno, considerado insuladamente, demonstra recapitular as más experiências, após alcançar o bom conhecimento.

               Como esclarecer a anomalia? A situação é estranhável porque, no fundo, todo homem tem sede de paz e fome de estabilidade, importa reconhecer, porém, que, no curso dos milênios, as criaturas humanas, em múltiplas existências, têm amado mais a glória terrena que a glória de Deus.

              Inúmeros homens se presumem redimidos com a meditação criteriosa do crepúsculo, mas... e o dia que já se foi?

             Na justiça misericordiosa de suas decisões,  Jesus concede ao trabalhador hesitante uma oportunidade nova.

             O dia volta. Refunde-se a existência. Todavia, que aproveita ao operário valer-se tão somente dos bens eternos, no crepúsculo cheio de sombras?

             Alguém lhe perguntará: que fizeste da manhã clara, do Sol ardente, dos instrumentos que te dei?

             Apenas a essa altura reconhece a necessidade de gloriar-se no Todo-Poderoso.

             E homens e povos continuarão desfazendo a obra falsa para recomeçar o esforço outra vez.” 


Nenhum comentário:

Postar um comentário