Em
louvor da Verdade
Bezerra
de Menezes
por Chico Xavier
Reformador
(FEB) Março de 1950
Relevai-nos a sugestão de trabalho,
embora busqueis a luz sem esforço.
O Espiritismo que indaga
simplesmente deu lugar, há muito tempo, ao Espiritismo que estende os braços.
Atravessais verdadeira floresta,
onde os caminhos de volta ao campo da luz divina parecem intransitáveis. Pensamentos
de egoísmo, de incompreensão, de discórdia, vaidade e orgulho se entrechocam, à
maneira de projetís invisíveis, ao redor de vossa personalidade, e se faz imperiosa
a coragem para que os óbices multiplicadores já não nos vençam os labores
recíprocos.
Realmente, a vossa procura é nobre e
edificante.
Bem - aventurados aqueles que
demandam a verdade e que anseiam por uma passagem libertadora no rumo da claridade
eterna!
Não comeceis, no entanto, o
empreendimento, ao modo de um homem que iniciasse a construção de uma casa pelo
teto.
Soletrai, antes de tudo, o alfabeto
da bondade.
Sem as primeiras letras do amor,
nunca atenderemos o sagrado poema da vida.
É indispensável abrir o coração,
vaso destinado às sementes do Céu, convertendo-nos em instrumentos do bem ativo
e incessante.
Não iluminaremos a mente sem
purificar os olhos, tanto quanto ninguém alcança o discipulado do Senhor, sem
mobilizar as mãos na obra redentora da Terra.
Encetemos a reestruturação dos
nossos destinos, compreendendo-nos mutuamente.
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