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quinta-feira, 7 de março de 2019

A Parábola das 10 Virgens



A Parábola da 10 Virgens

         25, 1  Então, o reino dos céus será semelhante a dez moças que levando lamparinas de azeite, saíram ao encontro do noivo. 25, 2  Cinco delas eram descuidadas e cinco eram previdentes. 25,3 As descuidadas, ao pegarem as lamparinas, se esqueceram de levar o azeite. 25,4 As previdentes, porém, junto com as lamparinas, levaram vasilhas de azeite. 25,5  Como o noivo demorasse a chegar, todas elas sentiram sono e dormiram. 25,6  Lá pela meia noite, ouviu-se um grito: -O   noivo   está   chegando,   vão   ao seu encontro! 25,7  As dez moças se levantaram prontamente   e  acenderam   as  lamparinas. 25,8  Foi então que as descuidadas disseram às previdentes: Dêem-nos um pouco do seu azeite, pois nossa lamparinas estão querendo se apagar! 25,9 As previdentes, porém, responderam: - Pode ser que o que temos não dê para nós e para vocês. Vão, pois, ao negociante e comprem azeite para vocês. 25,10  Enquanto elas foram comprá-lo , o noivo chegou. As que estavam prontas, entraram com ele no salão de festas  e fechou-se a porta. 25,11  Depois, chegaram as descuidadas e disseram: - Senhor, Senhor, abre as portas para nós! 25,12  E o noivo respondeu: Eu não as conheço nem quero conhecer! 25,13  “Estejam, pois, vigilantes, porque vocês não sabem nem o dia nem a hora!”

            Para Mt (25,1-13) -As 10 Virgens - Parábola, leiamos, com atenção, a Antônio Luiz Sayão, em “Elucidações Evangélicas”:

            “Uns não compreenderam esta parábola e outros lhe falsearam o sentido e o objetivo.
            Dizendo-a, teve Jesus em mente obrigar os homens a estarem sempre alertas, fazer-lhes compreender que não devem deixar para o último momento o cuidado de sua reforma, do seu progresso, porquanto talvez seja tarde.
            Quis mostrar-lhes que as virtudes de uns em nada podem servir para resgatar os vícios de outros: aos nossos irmãos podemos dar o amparo dos nossos conselhos e exemplos, mas não podemos repartir com eles o nosso óleo, isto é: o mérito das nossas obras, mérito que só reverte em benefício daquele que as pratica.
            Trabalhai, pois, cada um pela sua própria reforma, pelo seu próprio adiantamento. O indiferente ou o leviano verá que quando supuser ser chegado o momento de se entregar a este trabalho, quando se estiver dispondo a começá-lo, bem pode acontecer soe a hora do seu comparecimento perante o juiz e ele então será colhido de surpresa.
            Não é o egoísmo o que esta parábola se aconselha, como insensatamente alguns hão pretendido. O que nela se nos aconselha é tão somente que nos resguardemos da indolência, que nos leva a deferir para o dia seguinte o ato que Ele, o Mestre, nos concita a executar no mesmo instante; da negligência, que a muitos induz a descansar no mérito dos “santos”, das intercessões monásticas, das absolvições clericais, como assecuratórias da salvação, quando é certo que só as nossas obras pessoais no-la podem garantir.
            Os que vendem o óleo próprio a encher as lâmpadas vazias são os bons Espíritos, os Espíritos do Senhor.
            Vendem-no, fazendo-nos progredir e progredindo a seu turno. Assim, tudo é comutativo entre eles e nós.
            Portanto, vigiemos, pois não sabemos o dia, nem a hora da regeneração, o dia em que o Senhor virá; nem o dia, nem a hora em que chegará o esposo.
            Jesus é o esposo; a esposa é a sua igreja, a sua doutrina. Em linguagem simbólica, trata-se da fusão de dois corações, numa união conjugal.” 


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