Posta Restante (XI)
Sólon
Rodrigues
Reformador (FEB) Setembro 1972
P.
– Não poderiam todos os agrupamentos espíritas
padronizarem-se, agindo de modo uniforme, a bem do próprio desenvolvimento
doutrinário?
R.
- Todos diferimos, no campo da evolução.
A Doutrina Espírita, pela primeira vez na
história da Humanidade, é a religião que respeita a personalidade humana. Ela fornece
elementos, desencadeia estímulos espirituais, para que nasça do próprio homem;
num gesto espontâneo, a sua aproximação das leis divinas.
Ela não se impõe. Não pede e nem exige
comportamentos artificiosos.
A
vista de sua dinâmica, cada profitente interpretará a verdade que a Doutrina
revela dentro da largueza ou da estreiteza do seu senso moral.
Sem violentar consciências, alberga
a todos.
Na pauta das experiências que
crescem em cada um de nós, no dia-a-dia, no entanto, seguimos céleres para uma
unidade de princípios.
Agir sem discernimento é um mal.
A
não existência de ações padronizadas é o apanágio da liberdade religiosa que
conquistamos com amor e lágrimas, no curso dos milênios.
Somos livres – graças a Deus!
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