Religião Pura
Emmanuel por Chico Xavier
in
“Palavras de Vida Eterna” (9ª Ed. CEC - 1986)
Polemicar em torno dos atributos de Deus...
Aditar interpretações individuais às
revelações sublimes...
Centralizar a mente na exegese...
Consumir a exigência em casuísmo...
Reexaminar princípios veneráveis em
horas certas...
Atender a ritualismo...
Enriquecer a simbologia...
Adotar posturas convencionais...
Cultivar penitências vazias...
Levantar monumentos de pedra...
Ninguém nega que essas manifestações
deixam de ser atestados de religião e religiosidade entre nós outros, as
criaturas encarnadas e desencarnadas na Terra; e ninguém recusa o valor
relativo que apresentem para determinadas pessoas, em certos estágios da
evolução.
Entretanto, o Evangelho nos ensina
que a religião pura, diante de Deus, é outra coisa.
Tiago traça a definição correta,
afirmando: “A religião pura e imaculada
para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.”
Em suma, a religião irrepreensível
da alma, perante a Divina Providência, segundo no-lo confirma a Doutrina
Espírita em seus postulados, repousa, acima de tudo, no serviço ao próximo e no
caráter ilibado, ou melhor, na caridade incessante e na tranquilidade da consciência.
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