O Espiritismo é invencível
por I.G.B. (Ismael Gomes Braga)
Reformador (FEB) Setembro 1961
“Quando se
acreditava que o mundo terminava nas colunas de Hércules, ai daqueles que se abstivessem
em sustentar que, para além delas, havia outros continentes e outros mares?
“Antes
da (em outro setor) descoberta do microscópio, que nos revelou a existência de
milhões de seres viventes, indicavam-se por limite absoluto da escala zoológica
aqueles que se mostravam como tal aos
nossos débeis sentidos. Porque, pois, agora, recaindo no antigo pecado da
obstinação, negar que acima do homem e fora de sua percepção vivem seres
inteligentes que podem, em determinadas condições, dar prova da sua existência?
“Na
narrativa de Virgílio, ao falar de Eneias, que desce ao inferno para consultar
a sombra de Anquises, verossimilmente apenas se esboçam cenas espiritistas.
(Eneida, livro VI). Claramente Cícero nos diz que seu amigo Ápio mantinha
frequentissimas conversações com os mortos.
E acrescenta que, no lago Averno, nas vizinhanças de Arpino, se fazia
bem frequentes vozes “aparecerem, no meio da trevas, as sombras dos mortos, todas
ensanguentadas.”
“Plínio,
senior, conta que Libone Druso foi morto por Tibério, por havê-lo perturbado
quandoeste atendia a evocações de Espíritos, e que o grmático Ápio evocou a
sombra de Homero para indagar sobre a sua pátria e seus genitores (“História”,
XXX, 6). Columela fez menção do feiticeiro Dardano. A encantamentos, Horácio,
mais de uma vez, faz alusão. E Suetônio nos refere que Augusto, tornado
pontífice, fez queimar publicamente mais de dois mil livros que tratavam sobre
encantamentos. Lucano, condiscípulo e rival de Nero, no livro 4º da sua “Farsália”,
recorda a famosa maga de Tessália, Eraton
Cruda, “que aos seus corpos as Almas retornavam”.
“Por intermédio
dele, obteve Sexto Pompeu o fim da inimizade entre seu pai e César. O divino
Alighieri acolhe a tradição segundo a qual a famosa maga evocou mais tarde, em
alguns dos seus trabalhos, a Alma de Vergilio, entãorecentemente falecido (“Inferno”,
IX, 25-27).
Ch’ella mi
fece entrar dentro a quel muro,
Per trarne um
spirito del cerchio di Giuda.”
“No decurso
do século XI, por malévolos contemporâneos foram acusados também de
necromancia, quiça por motivo de sua doutrina, os pontífices romanos Benedito
IX (1033-1044), Gregório VI (1045) e Gregório VII (1073-1076), que, pela “Crônica
Uspergense” (1076), é chamado o maior mago de todos.”
Mais
Além:
“Cecca
Stabili di Ascoli (1251-1328) deveu em grande parte à sua doutrinas
espiritistas a pira sobre a qual lhe mandaram findar seus dias.”
Depois:
“O
conhecimento das práticas espiritistas durante a Idade Média é demonstrado
ainda nas muitas lendas e histórias coetâneas; que estão plenas de narrativas,
de invocações, de evocações de Espíritos, de demônios e de falecidos, de
encantamentos, sortilégios e coisas parecidas.”
“Giordano
Bruno (1550-1600) no seu “Candelaio”, mostrou-se fervorosamente convicto do
possível contato dos vivos com os Espíritos.”
Esta
informação é extraída de Cantu, vol. V página 233, informa José Lapponi.
Por fim,
Lapponi nos dá uma lista imensa de grandes homens contemporâneos seus que são espíritas. Nessa
lista aparece o nome de J. B. Roustaing.
"O espiritismo é um movimento acima da vontade do homem, invencível através dos tempos."
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