Anúncio da Crucificação
17,22 Enquanto caminhava pela Galiléia, Jesus lhes
disse: “O Filho do Homem deve ser entregue às mãos dos homens.
17,23 Matá-lo-ão, mas ao terceiro dia
ressuscitará..” Eles ficaram profundamente aflitos.
Para Mt (17,14-21), -Anúncio da Crucificação... -
reproduzimos a palavra de A. L. Sayão, em “Elucidações Evangélicas (FEB)”:
“Estes versículos se explicam por si mesmos. Jesus revelava
antecipadamente os acontecimentos que se iam dar, a fim de tocar mais
fundamente o espírito dos discípulos e lhes aumentar a fé.
Predisse-lhes que “habitaria com os mortos”, a fim de
tornar mais frisante a sua ressurreição.
O que eles, porém, compreenderam
foi, apenas, que o Senhor se preparava para morrer, que corriam o risco de
perder o Mestre bem amado, crentes de que este pertencia, pelo seu invólucro
corpóreo, à Humanidade terrena. Ao mesmo tempo, receavam interrogá-lo, porque a
ressurreição, após a morte que, no parecer deles, seria real, material, lhes
povoava de dúvidas os Espíritos, quanto à possibilidade de tal fato, mesmo como
um milagre, dúvidas de que lhes nascia o temor de interpelarem a Jesus.
A
vida, a morte e a ressurreição do Salvador, fatos aparentes, mas que deviam ser
consideradas reais, tiveram uma razão e um fim que hoje se justificam e
explicam, sem que haja mister sejam impostas, dogmaticamente, como milagres,
isto é, como derrogações de leis naturais e imutáveis. ”
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