quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Anúncio da Crucificação (a palavra de Mateus)


                       Anúncio da Crucificação                          

 17,22 Enquanto caminhava pela Galiléia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem deve ser entregue às mãos dos homens.
17,23 Matá-lo-ão, mas ao terceiro dia ressuscitará..” Eles ficaram profundamente aflitos.  

            Para Mt (17,14-21), -Anúncio da Crucificação... -  reproduzimos a  palavra de A. L. Sayão, em “Elucidações Evangélicas (FEB)”:

            “Estes versículos se explicam por si mesmos. Jesus revelava antecipadamente os acontecimentos que se iam dar, a fim de tocar mais fundamente o espírito dos discípulos e lhes aumentar a fé.

            Predisse-lhes que “habitaria com os mortos”, a fim de tornar mais frisante a sua ressurreição.

            O que eles, porém, compreenderam foi, apenas, que o Senhor se preparava para morrer, que corriam o risco de perder o Mestre bem amado, crentes de que este pertencia, pelo seu invólucro corpóreo, à Humanidade terrena. Ao mesmo tempo, receavam interrogá-lo, porque a ressurreição, após a morte que, no parecer deles, seria real, material, lhes povoava de dúvidas os Espíritos, quanto à possibilidade de tal fato, mesmo como um milagre, dúvidas de que lhes nascia o temor de interpelarem  a Jesus.

            A vida, a morte e a ressurreição do Salvador, fatos aparentes, mas que deviam ser consideradas reais, tiveram uma razão e um fim que hoje se justificam e explicam, sem que haja mister sejam impostas, dogmaticamente, como milagres, isto é, como derrogações de leis naturais e imutáveis. ”        

            

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