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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

1973 - O Centenário do Grupo Ismael



1973 - o Centenário
do
Grupo Ismael


            A 2 de agosto de 1873, sob a égide e por inspiração de Ismael, ficou constituída no Rio de Janeiro a Sociedade de Estudos Espiríticos - GRUPO CONFÚCIO, a primeira nesta Capital, e a segunda no Brasil[1], (1) nascida com o objetivo de propagar a Doutrina Espírita em todo o Império, orientando e unindo, ao demais, os pouquíssimos espiritistas existentes aqui e ali na antiga província do Rio de Janeiro.

            Estava assentada, nesta parte do Planeta, "a base da obra tangível e determinada de lsmael"[2], que é a obra mesma do Mestre dos mestres.

            No próprio dia de fundação do referido Grupo, num sábado de grandes festividades na Espiritualidade, pela médium Sra. Pimet foram recebidas duas mensagens, respectivamente do Espírito Confúcio e do Espírito Allan Kardec.[3]

            Por fazerem parte das primícias históricas do Espiritismo no Brasil, ( ... ) permitimo-nos transcrever essas duas páginas mediúnicas, a cuja simplicidade e redação se alia um fundo essencialmente moralizador e construtivo.

            Confúcio, conforme esclarecimento que nos forneceu o Espírito Humberto de Campos[4], e disso os componentes do Grupo já sabiam, era um dos altos emissários de Ismael, e que, adotando o pseudônimo de Confúcio, transmitia "instrutivas mensagens e valiosos ensinamentos" nos poucos grupos particulares que então havia na Corte do Brasil. Vejamos, assim, a comunicação que ele deu naquele dia.

            "Nossa missão, assim como a vossa, é de secundar toda boa vontade. Disse o Cristo: "Quando vos reunirdes em meu nome, estarei no meio de vós." Se bem nos falecem as qualidades do Mestre, cumpre-nos o dever de assistir-vos, encorajar-vos e dizer-vos: Homens de boa vontade, que a fé, a caridade e a união animem vossos corações a fim de que bons Espíritos sejam convosco. Movidos desses verdadeiros sentimentos que esperamos morem em todos vós, vereis aumentadas as vossas forças, decuplicados os vossos meios de fazer o bem, e se tiverdes humildade, que vos permitirá reconhecer que tudo são dádivas do Pai celestial e não o efeito do merecimento que possais ter, bênçãos descerão sobre vós, e sentireis a ventura de vos terdes empenhado na obra da regeneração, de terdes colaborado com a lei do progresso.
     Coragem, fé, perseverança, e seremos sempre convosco.
      Confúcio,   guia protetor."

            Terminada a recepção desta mensagem, a médium vidente do Grupo, Sra. Rosa, notou a presença de Allan Kardec, que sem dúvida fora convidado por Ismael para participar daquele evento de profunda significação para a propagação da Terceira Revelação nas plagas brasileiras.

            Havendo os assistentes manifestado o desejo de obter alguns conselhos da parte do venerável Codificador, este transmitiu, ainda pela médium Sra. Pimet, o que se segue:

             "Chamado ao vosso meio, é para mim um prazer, tanto quanto um dever, responder aos desejos benevolentes que manifestastes.
     Que vos posso falar além do que expressou o elevado Espirito que acaba de vir encorajar-vos? Eu não o faria melhor. Dir-vos-ei, então, apenas isto: Trabalhar na vinha do Senhor é levar aos vossos irmãos encarnados a coragem, a consolação, a resignação e sobretudo a esperança; é indicar a muitos de vossos irmãos desencarnados o caminho da felicidade do qual se apartaram.
     Trabalhai, trabalhai, pois, incessantemente, sem interrupção,- sereis assistidos, esclarecidos e abençoados.
                                   Allan Kardec."

            A primeira diretoria do Grupo Confúcio ficou assim organizada: Dr. Francisco de Siqueira Dias obrinho, presidente; Dr. Antônio da Silva Netto, vice-presidente; Dr. Joaquim Carlos Travassos, secretário-geral; Eugênio Boulte, 2° secretário; Marcondes Pestana, 3° secretário; Casimir Lieutaud, tesoureiro; Dr. Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, Sra. viúva Perret Collard e Sra. Rosa Molteno, membros da chamada Comissão de exame, eleitos dentre os sócios titulares, pois que os havia "livres" e "correspondentes".

            Iniciaram-se, após, as discussões em torno do Regulamento pelo qual a Sociedade se orientaria. Todos os itens apresentados foram aprovados unanimemente pelos membros fundadores, evidenciando a unidade de vistas e a coesão que ali se estabelecera, graças, sem dúvida, à ação benfazeja de Ismael.

            O Regulamento, datado de 9 de outubro de 1873, e publicado nesse mesmo ano pela Tipografia da América, Rua da Assembleia nº 36-A, rezava no artigo 1º que a Sociedade tinha "por fim o estudo dos fenômenos relativos às manifestações espiríticas, bem como o de suas aplicações às ciências morais, históricas e psicológicas". O artigo 28 dizia que o Grupo seguiria os princípios e as formalidades expostos em O Livro dos Espíritos e em O Livro dos Médiuns, conformando-se com as diretrizes adotadas pela "Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec", com sede em Paris e na época sob a esclarecida direção de P. G. Leymarie.

            Regendo-se o Grupo Confúcio pela divisa:

            Sem caridade não há salvação,
            Sem caridade não há verdadeiro espírita,  divisa que era realmente posta em prática pelos componentes da Sociedade, "memoráveis foram os trabalhos desta, aos quais compareceu pessoalmente o próprio Ismael, pela primeira vez, esclarecendo os grandes objetivos da sua elevada missão no país do Cruzeiro[5]". (5) Aliás, o próprio Regulamento, ainda no citado artigo 28, frisava que o Espírito protetor do Grupo Confúcio era IsmaeL

            Numa exposição datada de 11 de abril de 1874, a Diretoria do Grupo Confúcio, atendendo a um desejo da Revue Spirite, de Paris, pôs os membros da "Société pour Ia continuation des ceuvres spirites d’Allan Kardec" a par da fundação do referido Grupo, destacando-lhe ( ... ) que, por unanimidade dos membros fundadores, o Grupo Confúcio aceitara sem reservas os princípios expostos em "0 Livro dos Espíritos" e em "O Livro dos Médiuns", e no fim transcrevia duas comunicações mediúnicas obtidas no mesmo dia da fundação, mensagens simples mas cheias de vibração espiritual, respectivamente assinadas por Confúcius, guia protetor, e por Allan Kardec.[6] (6)
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            A Sociedade espírita parisiense expressa ao Grupo Confúcio seus sentimentos fraternais, manifestando, mais adiante, a admiração pelos obreiros espiritistas de além-Atlântico: "Honra aos homens de iniciativa que nesse vasto império se fazem servidores do progresso e da verdade."  Não podemos os adeptos de hoje aquilatar devidamente as dificuldades, os impedimentos e toda uma série de obstáculos com que naqueles recuados tempos defrontaram os pioneiros do ideal espirita no Rio de Janeiro.

            "Nem todos os espiritistas modernos - sublinhou o Espírito Humberto de Campos, no livro que vimos citando em nota - conhecem o fecundo labor daqueles humildes arroteadores dos terrenos inférteis da sociedade humana. A realidade é que eles lutaram denodadamente contra a opinião hostil do tempo, contra o anátema, o insulto e o ridículo e, sobretudo, contra as ondas reacionárias das trevas do mundo invisível, para levantarem bem alto a bandeira de Ismael, como manancial de luz para todos os espíritos e de conforto para todos os corações."

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            Silva Netto, em agosto de 1874, é eleito presidente do Grupo Confúcio. Possuindo vasta cultura, profunda experiência da vida em diferentes setores, conhecimento adequado do Espiritismo, como já ressaltamos, além de outras nobres qualidades que o indicavam para a investidura daquele espinhoso cargo, foi ele escolhido por Ismael para substituir o Dr. Siqueira Dias, jovem entusiasmado e de boa vontade, mas a cujos 25 anos de idade ainda faltava suficiente experiência administrativa.

            No discurso que Silva Netto pronunciou ante os membros da Sociedade de Estudos Espiríticos Grupo Confúcio, na sessão de 22 de agosto de 1874[7], (7) está exposto com clareza e precisão o programa que ele seguiria doravante. Sem descurar a prática da caridade, frisava, entretanto que esta não era o caráter exclusivo da Sociedade' como alguns lhe queriam emprestar.
 ( ... ) ,

            Baseado em Kardec, ele mostrou que as manifestações físicas não deviam ser de todo desprezadas, pois que elas ajudam a convicção de certas pessoas, e insistia neste ponto, com a transcrição e comentário de trechos de obras kardequianas.  "Posso afirmar hoje - prosseguiu Silva Netto - que tenho percorrido os trabalhos do fundador da Doutrina, todos os volumes da Revista de Paris, que não há razão para se proscrever manifestações físicas dos grupos de estudos."

            Trata a seguir da formação e desenvolvimento de médiuns, setor que fora quase que esquecido na gestão anterior, e acaba por desaconselhar com razões bem ponderáveis, a doutrinação de Espíritos sofredores, levianos e obsessores, em sessões públicas, como vinha sendo feito, considerando que uma sessão especial. particular, deveria ser criada para esse fim.

            Silva Netto conduziu-se com firmeza no seu posto, cheio de humildade evangélica e daquela "fé do espírita", como ele chamava à fé que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade.

* * *

            Baseando-nos nas informações do autor da monumental "História da Medicina no Brasil"[8], parece que Travassos também cooperou no "Grupo Confúcio", e talvez em outros, como médico homeopata, ao lado de Bittencourt Sampaio, ambos tendo alcançado grande fama e notoriedade no Rio de Janeiro.

            Todos os adeptos cultos sentiam a necessidade urgente de serem traduzidas para o vernáculo as obras fundamentais de Kardec. O povo não conhecia o francês e a disseminação do Espiritismo encontrava, por isso mesmo, sérios embaraços. Além do mais, estavam surgindo vários grupos, onde os seus componentes mal conheciam os princípios mais elementares da Doutrina, tudo isto por falta de obras espiritas na língua nacional.

            Travassos examinou todo este estado de coisas, e resolveu empreender a árdua tarefa de traduzir do francês as obras capitais de Allan Kardec. Pôs-se imediatamente em atividade e, já em começo de 1875, escrevia ele uma carta ao Sr. P. G. Leymarie, administrador e redator da Revue Spirite, carta na qual revela todo o seu entusiasmo e toda a sua alegria, apanágios dos bons trabalhadores, cientes dos deveres a cumprir para com a Humanidade.

            Esta missiva foi publicada em Revue Spirite de agosto de 1875, à página 269, e, sem dúvida, sempre ocupará um lugar de destaque nos anais da História do Espiritismo no Brasil.

            Como diz Pedro Richard[9], o Grupo Confúcio "fez o que pôde, mas, como poucos eram os obreiros e estreito o círculo dentro do qual agiam, curto foi também o seu raio de ação".

            Por ele, na sua existência de maior produtividade, passaram, conforme nos conta o Dr. Canuto Abreu[10], "quase todos os curiosos e crentes da época, e muitos vieram de longe". "Alguns dos seus membros - informa ainda esse douto espírita de S. Paulo - tornaram-se mesmo, com o tempo, notáveis médiuns curadores, que só empregavam a homeopatia", sobressaindo nesse mister Bittencourt Sampaio e Joaquim Carlos Travassos, sendo as principais receitas espíritas inspiradas por João Vicente Martins e Bento Mure, os dois grandes vultos homeopatas que trabalharam em nosso País.

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            Silva Netto, no discurso a que nos referimos atrás, pronunciado em 1874, já entrevia ( ... ) a
necessidade da união entre os obreiros ( ... ): "Tenho fé que, animados de boa vontade, faremos muita coisa no meio da sociedade em que vivemos, principalmente havendo entre nós união e fraternidade."

            Estes dois importantíssimos elementos foram, contudo. um tanto relaxados posteriormente, o que deu em resultado o estacionamento do Grupo Confúcio.

            O tempo urgia, e Ismael, ( ... ) a fim de ( ... ) continuar a sua relevante obra no Brasil, reuniu novo grupo de trabalhadores e fundou, em 23 de março de 1876, a Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, sob a orientação de Bittencourt Sampaio.

            O Grupo Confúcio, todavia, só desapareceu definitivamente em 3 de outubro de 1879: quando então se fundiu a três outras Instituições (Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, Congregação Espírita Anjo Ismael e Grupo Espírita Caridade) para formarem a Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade[11], (11) que, se trouxe males, trouxe também -.- diga-se com justiça - benefícios inúmeros para o Espiritismo no Brasil.

***

            Sayão e Bittencourt Sampaio pertenceram à Sociedade Deus, Cristo e Caridade até o dia em que uma divergência determinou a saída dos membros que não se deixaram arrastar pelo orgulho da ciência. Foi então quando resolveram fazer, no dia 6 de junho de 1880, uma reunião em sua casa,  a fim de concertarem a respeito do destino que deveriam tomar e o resultado foi a fundação do Grupo dos Humildes,  vulgarmente conhecido por "Grupo Sayão", dirigido espiritualmente pelo Anjo Ismael e materialmente por ele, Sayão.

            O que se passou na primeira fase desse Grupo está minuciosamente descrito  no seu livro inicial,  intitulado "Trabalhos Espíritas". Foi tempestuosa e, por isso, muitas lágrimas custou ao pobre do Sayão.

            A segunda fase foi mais calma e deu-lhe ensejo a que publicasse o seu segundo livro, que denominou "Estudos Evangélicos", livro que tantos e tão relevantes serviços tem prestado aos que se entregam ao estudo da Doutrina Espírita. Foi quando desencarnou o bom Bittencourt Sampaio.

            Desde essa data entrou o Grupo na sua terceira fase, que não foi para Sayão tão tempestuosa quanto a primeira, mas que se caracterizou pela luta que ele teve de sustentar com os Espíritos das trevas, quando o Grupo sucessivamente recebeu os livros "Jesus perante a Cristandade" e "De Jesus para as Crianças", ditados pelo Espírito Bittencourt Sampaio e publicados por Sayão, e iniciou o "Do Calvário ao Apocalipse '

            Ao venerando Grupo Confúcio, cumpre-nos frisar, todos os espíritas brasileiros devemos, entretanto, inestimáveis serviços de repercussão até os dias atuais, como os que se seguem:

            A primeira revelação do Guia do Espiritismo  no Brasil: a primeira assistência gratuita homeopática: as primeiras sessões de doutrinação de Espíritos; a primeira tradução das obras de Kardec[12]; indiretamente, a conversão de Bezerra de Menezes; a primeira, na capital brasileira, a publicar um periódico espírita.

            Por esses e outros grandiosos serviços prestados ao Espiritismo no Brasil, e porque ali foran desfraldada, em primeiro lugar, a gloriosa bandeira Deus, Cristo e Caridade [13] há muito tremulante sobre a Federação Espírita Brasileira, onde - segundo as palavras do Espírito Humberto de Campos [14] está "localizada a sede diretora, no plano tangível, dos trabalhos da obra de Ismael no Brasil",  - por tudo isso merece o Grupo Confúcio, em todos os tempos, a mais sincera admiração e profunda gratidão dos espiritistas de norte a sul do País.

* * *

            A Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, fundada em 23 de março de 1876, vivia nos anos de 1879 a 1880 num ambiente de discórdias decorrentes da vaidade e do orgulho de alguns dos seus membros, que chegaram mesmo a mudar o título da referida associação para Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade. Já antes, dela haviam saído duas Sociedades, que desapareceram em 1879: Congregação Anjo Ismael, surgida em 20 de maio de 1877, e o Grupo Espírita Caridade, instalado em 8 de junho de 1878. Em virtude dos últimos fatos, certos componentes se apartaram dela, e fundaram em 1880 o Grupo Espírita Fraternidade.

            Numa tentativa de conciliação cristã, Sayão, unido a bons companheiros, convida a todos para uma reunião a 6 de junho de 1880. A ela compareceram vinte e quatro membros de ambas as Sociedades, os quais procuraram estudar diversos problemas, objetivando a união para mais eficiente divulgação da Doutrina.
             
            Apesar dos esforços e da boa vontade de Sayão e dos prudentes conselhos dos Guias espirituais, os membros presentes às reuniões não souberam conservar aquele espírito que o Evangelho ensina. (... )

            Diante de tudo Isto, Sayão, inspirado pelos Maiores da Espiritualidade, funda um Grupo destinado ao estudo e à prática dos Evangelhos (denominado Grupo Ismael, desde que se incorporou à Federação Espírita Brasileira), cuja primeira reunião data de 15 de julho de 1880, em seu escritório, na Rua Luís de Camões, num sobrado, junto ao antigo nº 5. Dessa primeira sessão participaram, além de Sayão, como diretor dos trabalhos, os seguintes médiuns, todos de grande fé e de elevada moral: Frederico Pereira da Silva Júnior,João Gonçalves do Nascimento, Manuel Antônio dos Santos Silva, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio e sua esposa Isabel Maria de Araújo Sampaio. Vários Espíritos Superiores se fizeram ouvir nesta memorável noite, entre eles o glorioso Ismael, que assim principiou sua mensagem, por intermédio do médium Frederico:

            "Assim é, amigos e companheiros de trabalho: eu folgo, eu me rio de contentamento quando vos vejo reunidos, empregando todos os esforços, na altura de vossas forças, para reabilitar o Espiritismo ainda em começo no Brasil, e no entanto já desnaturado pelos homens que não se sabem governar pela razão e elo bom senso, pelas leis traçadas pelo Divino Mestre.
     "Eu folgo e me junto convosco para ver se podemos realçar os brilhos dessa doutrina por sobre a Humanidade inteira, até hoje esquecida das lições do Divino Mestre."
           
            As reuniões do Grupo eram realizadas às sete horas da noite, no mesmo horário das de hoje, e aquele núcleo evangélico dentro de pouco tempo ficou conhecido como o Grupo dos Humildes ou "Grupo do Sayão". Inúmeras instruções foram fornecidas posteriormente pelos Guias, sendo que na segunda sessão o Espírito frei José dos Mártires comunica estar encarregado de auxiliar "o irmão Sayão em seus trabalhos", devido aos laços que a ele o prendiam, de passadas existências.

            Estava assim consolidada no Brasil a cé!ula máter do Anjo Ismael, cuja existência já vai para quase um século, e onde milhares e milhares de Espíritos têm encontrado a estrada da salvação.
Nesse Grupo, Ismael estabeleceu a torre de defesa de toda a Federação Espírita Brasileira.

Zêus Wantuil

Fonte: “Grandes Espíritas do Brasil” de Zêus Wantuil
1ª Ed FEB 1969. Publicado em Reformador (FEB)
em Agosto 1973 com as notas de rodapé renumeradas.




[1] A primeira Sociedade espírita do Brasil foi fundada na cidade do Salvador (Bahia), em 7 de setembro de 1665, e denominou-se Grupo Familiar do Espiritismo.
[2] Francisco Cândido Xavier, "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", 5.ª ed., pág. 143.
[3] "Revue Spirite", 1874, págs. 286-7.
[4] F. C. Xavier, obra citada, mesma página.
[5] F.C. Xavier, obra citada, pág. 143.
[6] “Revue Spirite”, 1874, págs. 284 a 287.
[7] Reformador" de 1954, pág. 87, “Discurso do Dr. Silva Netto". .
[8]  Licurgo Santos Filho (Ob. cit., 1947, 11.° vol.).
[9] Guillon Ribeiro, “Trabalhos do Grupo Ismael”, 1941, pág. 15
[10] “Revista Metapsíquica”, nº 1, pág. 24.
[11] Angeli Torteroli, “O Espiritismo no Brasil e em Portugal”, 1896, pág. 13 – “Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade”, maio de 1861, pág. 151.
[12] 0s direitos de tradução das obras de Kardec para a língua portuguesa foram primeiramente concedidos ao Grupo Confúcio. - (Angeli Torteroli, obra citada, pág. 8.)
[13] “Revista Metapsíquica”, nº 4, pág. 188
[14] F.C.Xavier, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, 5ª Ed.,, pág. 146.

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