Hábito
Walter da Fonseca Oliveira
Reformador (FEB) Novembro 1964
Se ainda não nos é possível abraçar
aquelas capazes de nos causarem prejuízo moral e material, habituemo-nos,
porém, pela prece, a rogar a Deus que lhes dê o esclarecimento necessário.
Habituemo-nos, também, a
prestar-lhes o auxílio indispensável, através de suas múltiplas formas de
atendimento e socorro.
Embora não possamos viver em permanente
contato com esses irmãos nossos em Cristo, possuidores ainda que são dos
propósitos negativos da discórdia e do desamor, não devemos, contudo, de por
eles deixar de orar e perdoar-lhes.
Da mesma maneira que o Sol
ininterruptamente e através de milênios sem conta ilumina a Terra,
proporcionando-lhe a continuidade da vida, - habituemo-nos, igualmente, a
esquecer as ofensas, ingratidões, mágoas e ressentimentos, espargindo sempre o
sorriso do entendimento, a fim de que não nos detenhamos na escala evolutiva e
não mantenhamos vibrações recíprocas de inferioridade capazes de abalar a nossa
saúde, roubando-nos o equilíbrio emocional.
Façamos da prece um hábito
permanente. Ela não só transmitirá nosso agradecimento a Deus por tudo que
recebemos, como também permitirá uma sadia higiene mental pela canalização de
forças positivas que enchem o Universo.
Habituemo-nos a praticar o bem e
nele encontraremos o fluxo de forças renovadoras e equilibrantes,
sustentando-nos pela caminhada árdua e espinhosa da vida.
Habituemo-nos a encontrar Deus
através também, das múltiplas maravilhas da Natureza; nelas existem harmonia,
amor e perfeição.
Façamos da caridade um hábito sempre
presente em nossas ações, do mesmo modo que se torne um hábito em nossos
corações o amar ao próximo como a nós mesmos.
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