Assassinato de Inocentes
O tema bíblico - Assassinato de Inocentes -, citado em Mateus 2:16-18, torna-se bem atual quando transportado ao nosso tempo e rebatizado de aborto.
São milhões os espíritos que tem
adiadas suas oportunidades de resgate e regeneração pelo ato impensado do
aborto e, ninguém melhor que Emmanuel, por Chico Xavier, para nos ilustrar
sobre o tema em o livro “Religião dos Espíritos” (Ed. FEB):
“Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião. Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais... Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e
assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir
semelhantes fecundações de ignorância e delinquência, erguem-se cárceres e
fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria
lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais
doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do
santuário doméstico ou no regaço da Natureza... Crime estarrecedor, porque a
vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se
confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em
que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando lhes
a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós,
corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de
semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de
sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são
mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se
não há legislação humana que vos assinale a turpitude do infanticídio, nos
recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos
contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de
que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.”
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