Nos
momentos críticos
Emmanuel por Chico Xavier
Reformador (FEB) Outubro
1975
“Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para
os que promovem a paz.” (Tiago 3:18)
Não
apenas suportar as tribulações que nos caibam.
Auxiliar - mas auxiliar positivamente - a fim de que se
extingam no nascedouro quaisquer motivações para dificuldades alheias.
Comecemos pela área em que se nos desdobram as atividades
no cotidiano.
*
Em qualquer lugar que se mostre assinalado pelo desequilíbrio,
movimentemos os recursos indispensáveis à reharmonização.
No ambiente obscurecido por azedume ou desespero,
liguemos os comutadores da fraternidade para a usina do bem, fazendo a luz da
tolerância e do apaziguamento que dissipe as trevas da incompreensão.
Onde apareçam queixa ou desânimo, envenenando o círculo
de trabalho em que vivemos, procuremos manejar os instrumentos da coragem e do
otimismo para renovar a esperança e a alegria de viver.
*
Abster-nos de ampliar a desarmonia.
Fugir de comunicar a discórdia.
Olvidar desajustes.
Suprimir quaisquer causas de reclamação ou desentendimento.
*
Ainda quando nas situações consideradas difíceis se rogue
o concurso da verdade nas obras de esclarecimento, busquemos administrá-la aos que
necessitem dela, em doses compatíveis com a posição e condição espirituais que
apresentem, utilizando-a no veículo do amor.
Forçoso não esquecer, em semelhantes crises, que Deus
encerra em Si toda a verdade e todo o amor; no entanto, POT amor à criação
espera que a vida cresça em grandeza e compreensão, para iluminá-la com a verdade.
Amemos, sobretudo. Auxiliemos, entendamos, amparemos e abençoemos
sempre. Por amor à verdade,
saibamos viver na verdade do amor, dentro da qual cada um de nós - de nós para os outros -
pode e deve ser um canal vivo e incessante da bênção de Deus.
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