O contínuo vaivém
Abel Gomes por Porto Carreiro
Neto
Reformador (FEB) Março 1951
Quem
sabe a vida que, depois da morte,
Há
de levar o Espírito de alguém,
Não
lhe choremos, se foi mal, a sorte,
Que
tudo é sempre para o nosso bem.
Por
que oremos, para um novo norte,
Que
lhe traga a instrução que lhe convém.
Que
ele a um porto seguro em breve aporte,
Quais
são as obras desse grande Além!
Em
tudo bendigamos a Divina
Justiça,
que duma alma pequenina,
Seu
grande embaixador faz amanhã!
No
contínuo vaivém entre os dois mundos
Sentimentos
se criam, tão profundos,
Que
uma alma é de outra verdadeira irmã!
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