sábado, 25 de janeiro de 2020

O contínuo vai-vem



O contínuo vaivém
Abel Gomes por Porto Carreiro Neto
Reformador (FEB) Março 1951

            Quem sabe a vida que, depois da morte,
            Há de levar o Espírito de alguém,
            Não lhe choremos, se foi mal, a sorte,
            Que tudo é sempre para o nosso bem.

            Por que oremos, para um novo norte,
            Que lhe traga a instrução que lhe convém.
            Que ele a um porto seguro em breve aporte,
            Quais são as obras desse grande Além!

            Em tudo bendigamos a Divina
            Justiça, que duma alma pequenina,
            Seu grande embaixador faz amanhã!

            No contínuo vaivém entre os dois mundos
            Sentimentos se criam, tão profundos,
            Que uma alma é de outra verdadeira irmã!

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