Mais
de uma vez alardeou-se que "Deus havia morrido", proclamando-se a
desnecessidade tanto da fé como da Sua Paternidade, para imediatamente, reiteradas
vezes, com a mesma precipitação, voltarem esses negadores a aceitar a Sua
realidade.
A personagem concebida por
Nietszche, que sai à rua difundindo haver "matado Deus", chamando a
atenção dos passantes, após o primeiro choque produzido nos círculos literários
e intelectuais do mundo, no passado, estimulou outras mentes à negação
sistemática. Fenômeno idêntico acontecera no século anterior, quando os
convencionais franceses, supondo destruir Deus, expulsaram os religiosos de
Paris e posteriormente de todo o país, entronizando a jovem Candeille,
atormentada bailarina da Ópera, como a Deusa
Razão, que deveria dirigir os destinos do Pensamento intelectual de então, ante
Robespierre e outros, em Notre Dame. Logo, porém, depois de múltiplas vicissitudes,
o curto período da Razão fez que Deus retornasse à França, e muitos dos Seus
opositores a EIe se renderam, declarando haver voltado ao Seu regaço,
cabisbaixos, arrependidos, melancólicos.
Deus vencia, mais uma vez, a
prosápia utopista da ignorância humana!
trecho da mensagem sob título Deus
Joanna
de Ângelis
por Divaldo Franco
Reformador (FEB) Agosto 1971
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