Dez
maneiras de ajudar com segurança
André Luiz por Chico
Xavier
Reformador
(FEB) Novembro 1951
Não discuta.
Se você é
aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do
mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.
*
Não
critique.
Observemos o
setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades
ao nosso alcance.
*
Não reclame.
Contentarmo-nos
com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria
não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.
*
Não condene.
Reparemos a
parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.
*
Não exija.
Coopera sem
rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de
nós será examinado de acordo com as próprias obras.
*
Não fuja.
Jamais
olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento descerá naturalmente
à retaguarda.
*
Não se
precipite.
Usemos a
serenidade. O trabalhador sabe aproveitar os minutos e respeitá-las nunca sofre
os castigos do tempo.
*
Não tema.
Quando
fixamos o cérebro e o coração em Cristo, somos simples agentes d'Ele e quem
cumpre a Vontade do Mestre não deve nem pode recear coisa alguma.
*
Não se
engane.
Ninguém
precisa aplicar os raios candentes da verdade, a propósito dos mínimos
acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da
sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu
progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.
*
Não se
entristeça.
Lembre-se que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são
sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse
pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao
desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para
nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.
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