Liberdade
absoluta
por Maria O’Neill
Reformador
(FEB) 1º Fevereiro 1930
É tal a
liberdade que possuímos
Que desculpa
buscamos, quando erramos,
E subindo
da Terra aos altos cimos,
Por termos
livre arbítrio, limitamos.
Descontentes
de nós, porque evoluímos.
Teorias, credos,
templos inventamos
E, sem
saber porque, quanto sentimos
lnvoluntariamente,
aperfeiçoamos.
Somos a gota
de água igual ao todo
Que pode
depurar-se e sobre o lodo
Conservar-se
formosa e cristalina.
Na experiência
que aduba a consciência
Encerra-se
a moral, sem vã ciência.
Sabedoria
que a viver ensina.
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