Nossas
obras
Emmanuel
por Chico
Xavier
Reformador (FEB) Abril 1956
Nossas obras são os sinais que
endereçamos ao mundo que nos cerca.
Por elas, criamos, no círculo em que
vivemos, pensamentos, palavras e ações que, por força da Lei, reagem sobre nós,
deprimindo-nos ou levantando-nos, iluminando-nos o coração ou obscurecendo-nos
a mente, segundo o bem ou o mal em que se estruturam.
Não te esqueças de que a nossa
trajetória, entre as criaturas, fala silenciosamente por nosso espírito.
Não é preciso que a nossa língua se
desarticule na exposição desvairada do sofrimento, para recebermos a cooperação
dos nossos vizinhos, porque, se a nossa plantação de simpatia e trabalho está
bem tratada, a assistência espontânea do próximo vem, de imediato, ao nosso
encontro.
Por outro lado, não é necessário o
nosso mergulho nas alegações brilhantes do desculpismo, para inocentar-nos à
frente dos outros, porque, se as nossas obras não são recomendáveis, a própria
vida, na pessoa dos nossos semelhantes, nos relega a transitório abandono, a
fim de que, na consequência purgatorial de nossos próprios erros, venhamos
curtir a provação amarga que nos restaurará o equilíbrio à maneira de remédio
precioso e salutar.
Não olvides que os nossos atos são
as legítimas expressões do nosso idioma pessoal, no campo do mundo .
Faze o bem e a luz sorrirá com a tua
alegria.
Faze o mal e a dor chorará com as
tuas lágrimas.
Disse Jesus – “Pelos frutos
conhecereis ...” e, consoante os princípios que nos regem a luta as nossas
próprias obras falarão por nós, a frente da Humanidade, decretando a nossa
ascensão ou a nossa queda, nossa bem-aventurança ou nossa aflição.
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