Na realidade, os
fenômenos psíquicos, isto é, espíritas, provam as crenças e teorias cristãs,
explicando outras que, sem eles, eram obscuros, incompreensíveis, e tidos por
supernaturais e milagrosos. Mas é preciso atentar bem para um ponto: não basta
o fenômeno. Este é apenas uma parte da verdade e a verdade é um todo indivisível; a sua compreensão
integral exige o conhecimento doutrinário, ao lado do fenômeno. De que serviria
a manifestação espírita sem a consequência filosófica que se lhe segue?
Serviria, quando muito, de objeto de curiosidade, chamariz a exigir a atenção passageira
dos incrédulos. Não que desejemos reduzir a importância do fenômeno à sua
expressão mais simples; ele é importante, necessário e útil, mas queremos
deixar bem claro que, sendo mero suporte de uma realidade superior, é preciso
que alcemos nossa inteligência na busca dessa realidade que é o espírito,
centelha imortal emanada do poder criador de Deus.
Reformador (FEB) Novembro 1961
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