Justiça
e Amor
Emmanuel por Chico Xavier
Reformador (FEB) Fevereiro 1956
Enquanto
alimentamos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estamos sob os
choques de retorno das nossas próprias criações, dentro da
vida.
As dores que
recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos.
Agora ou amanhã,
recolheremos sempre o fruto vivo de nossa sementeira. Há plantas que nascem
para o serviço de um dia, quais os legumes que aparecem para o serviço da mesa,
enquanto que outras surgem para as obras importantes do tempo, quais as grandes
árvores, nutridas pelos séculos, destinadas à solução dos nossos problemas de
moradia. Assim também praticamos atos cujos reflexos nos atingem, de imediato,
e mobilizamos outros, cujos efeitos nos alcançarão, no campo de grande futuro.
Em razão disso,
enquanto falhamos para com as Leis que nos regem, estamos sujeitos ao tacão da
justiça.
Só o amor é
bastante forte para libertar-nos do cativeiro de nossos delitos.
A justiça edifica a
penitenciária.
O amor levanta a
escola.
A justiça tece o
grilhão.
O amor traz a
bênção.
Quem fere a outrem
encarcera-se nas consequências lamentáveis da própria atitude.
Quem ajuda adquire
o tesouro da simpatia.
Quem perdoa,
eleva-se.
Quem se vinga desce
aos despenhadeiros da sombra.
Tudo é fácil para
aquele que cultiva a verdadeira fraternidade, porque o amor pensa, fala e age,
estabelecendo o caminho em que se arrojará, livre e feliz, à glória da vida
eterna.
Quem deseje, pois,
avançar para a Luz, aprenda a desculpar infinitamente, porque o céu da
liberdade ou o inferno da condenação residem na intimidade de nossa própria
consciência, Por isso mesmo, o Mestre Divino ensinou-nos a pedir na oração
dominical: - "Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como devemos perdoar
aos nossos devedores".
Nenhum comentário:
Postar um comentário