Desligado
da moral sublime do Cristo, o
Espiritismo não passaria de um conjunto de fenômenos mais ou menos
interessantes e curiosos, sem grande alcance filosófico. A prova está em que um
século de pesquisa, endossada pelos mais abalizados mestres da deusa Ciência,
não conseguiu ainda implantar nas orgulhosas academias internacionais a
aceitação da existência do espírito humano, quanto mais sua sobrevivência e
comunicabilidade entre "vivos" e "mortos". Isso porque a
observação fria do fenômeno, sem o sopro da moral superior, é absolutamente
estéril. E não se diga que não foi oferecida evidência suficiente. Foi. E em
quantidade e qualidade indiscutíveis.
Reformador
(FEB) Novembro 1961
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