Enquanto isso, no Vaticano...
“O Papa e o Inferno
(extraído de Reformador (FEB) em Maio 1955)
Cidade do Vaticano, 7 (U.P.)- O famoso escritor Giovanni Papini, atualmente aleijado e semicego, que afirma que Deus terminará perdoando o Demônio, tornou-se o primeiro autor contemporâneo a ser criticado pelo papa Pio XII.
Reafirmando a doutrina católica de que o castigo do inferno é eterno e nunca haverá perdão, o Papa Pio XII, em mensagem enviada aos juristas católicos, declarou:
“As discussões surgidas recentemente em torno de um livro (Giovanni Papini, ‘Il Diavolo’, Vallechin, 1954) retratam com freqüência uma grave falta de compreensão da doutrina católica, e se fundam em premissas que são falsas ou são mal compreendidas.”
Fontes do Vaticano disseram que neste curto parágrafo foi a primeira vez que Pio XII criticou nominalmente um autor em seus dezesseis anos de reinado, embora seu antecessor o tenha feito várias vezes.”
(Extraído do Jornal do Commercio, de 7-2-55)
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